“Triste papel, este”
“Triste papel, este” é o título de uma crónica escrita por
Fidélia Pissarra e publicada no Jornal O Interior no dia 20 de janeiro.
Cronista que conhece a cidade e que pensa a cidade
Pode ser lida em:
https://ointerior.pt/opiniao/triste-papel-este/?fbclid=IwAR3B0agXuDQUE1Jx3O5LfgKllgxolV_xIRIKQeHhPFgenTQOQkunSIpsMJ0
Transcrevo uma parte, sem autorização da autora e do jornal.
…
“Bem podem os buracos proliferar nas ruas, impedindo-nos de
as desfrutar, bem pode a Guarda Gare afastar-se, cada vez mais, da zona alta,
impossibilitando o contínuo urbano, bem pode o lixo transbordar para os
passeios e os carros para todo o lado, bem pode a água ficar mais cara em nome
da resolução de tudo o que nunca é resolvido, que o que verdadeiramente nos
preocupa, e ocupa, será sempre aquilo que os outros nos impingem.”
“Não fora por isso e já nos teríamos perguntado para que
servem os passadiços se nem um cafezito abriu por causa deles? De que nos
servem as feiras e festivais se nem um novo restaurante surgiu? De que nos
serve a ecovia (seja lá o que isso for) se nem um carro ficou na garagem,
depois de inaugurada? Claro que todos sabemos as respostas, a questão passa
apenas por conseguirmos fazer as perguntas.”
…
De facto, a cidade está numa situação calamitosa. Há zonas onde não fica pedra sobre pedra e nem se pode andar no passeio.
ResponderEliminarEsta é aquela época em que os passeios ficam impossíveis de atravessar devido ao gelo. Basta nevar um dia e ficamos duas semanas com a cobertura obrigados a andar no meio da estrada.
EliminarNão concordo com tudo mas não deixa de ser um bom texto
ResponderEliminarEntão no que é que não concorda?
EliminarA senhora fala de passadiços e diz que não criaram nem um cafezito? Menos. Uma coisa é criticar o estado da cidade, outra é criticar investimentos turísticos que trazem milhares de pessoas à Guarda e fortalecem a nossa economia com dinheiro deixado nos restaurantes, alojamentos, novos restaurantes e alojamentos . Quando à pedovia digo o que já aqui foi dito, é um investimento também ele bom para a cidade e para a prática desportiva. A pedovia ou ciclovia significa qualidade de vida. É normal a maioria da malta não gostar, cheguei a falar com pessoas ligadas à política das freguesias que me disseram que se apanhassem uma bicicleta na estrada que não travavam. Na Guarda tudo o que seja mudança é para dizer não logo de início.
EliminarA Dulcineia Coito é a pessoa ideal para alavancar e ajudar a abrir o Hotel Turismo pois ela é doutorada em turismo. Eu estou descansada porque sei que com ela na AR vamos finalmente ter Hotel Turismo
ResponderEliminarQue currículo fantástico para se ser deputado da nação!
EliminarA Guarda não merece o mal que lhe fazem. Que triste sina. Como pode uma terra evoluir sem representantes à altura?
EliminarLamentável ver tanta cara talentosa nas listas por esse país fora e na Guarda a mediocridade de sempre
EliminarTanto currículo e não a convidaram para a convenção da AD. nem a ela nem ao Álvaro que poderia tratar de vários temas. Ela com o turismo e o Álvaro com a agricultura e já tocava uma boa orquestra. Seguramente se levantariam os convencionistas a aplaudir longamente
EliminarNa Guarda só é deputado quem Amaro deixa...
EliminarOs passadiços são um erro de todo o tamanho, que ainda vamos pagar durante muitos anos.
ResponderEliminarMas que tenha conhecimento, em Videmonte já abriu um restaurante e um alojamento.
Na ecovia, vamos esperar pela Primavera e depois já se faz as contas. A passear já anda lá muita gente, potencial para outros usos não falta.
Concordo com o Rui. A cronista misturou as coisas e criou uma realidade a preto e branco. Os passadiços foram bons e a ecovia tem potencial.
EliminarErros desses venham eles. Também gosto da conversa de que deveriam ter deixado os trilhos já existentes. Sim claro, muita gente os percorria. Vinham "charters" para os percorrer. Meu caro amigo, os passadiços só são um problema para quem não souber o que fazer deles e com eles.
EliminarO papel afinal não mudou com a gestão independente. É a continuação do plano anterior
ResponderEliminarSumário: continuação da aula anterior e dos projetos do Álvaro Amaro que custam milhões à Guarda e não trazem nada.
Como podem apresentar coisas novas se nunca daqui saíram?
EliminarÓ senhor Oliveira, o senhor não acha que o eleitorado deve punir o PSD como um todo por ter escolhido uma pessoa acusada por 31 crimes e a esposa do presidente da distrital? Os nomes que foram para Lisboa foram estes. Acha que as pessoas que fazem estas escolhas e as apresentam ao líder (e que vão "andar por aí" a fazer campanha) merecem ganhar umas eleições?
ResponderEliminarA punição deveria ser a marca dos zero deputados e o descrédito. É preciso dizer não às listas cozinhadas por terceiros
EliminarO comentário da noite. Subscrevo a 100%
EliminarAntónio Oliveira, chegou ao meu conhecimento nos últimos tempos o desagrado dos aparelhos partidários com este blog. Pelos vistos há políticos guardenses que odeiam este espaço e o vêem como uma pedra no sapato. A verdade, pelos vistos, incomoda. Deveremos preocupar-nos ou acha que isto qualquer dia passa?
ResponderEliminarIsso são ótimas notícias. É bom que doa e que venham cá ler. A Guarda precisa de gente séria, não de perseguidores de blogs 😉
EliminarO centro histórico está um nojo ao abandono, assim a cidade não é atrativa para turistas nem para os jovens quadros. Porém há cidades históricas que estão um brinquinho, como Évora, Beja, Águeda, Viseu, Coimbra, etc os passadiços são para passear um dia e abalar, as feiras e eventos afim a mesma cousa
ResponderEliminarCada vez que aqui venho fico a pensar! Porque razão é que a comunicação social da Guarda não me dá esta vontade como a que tenho de vir aqui? Tantos trabalhadores, páginas com milhares de seguidores, supostos jornalistas, e é como se nada fosse. Ah grande Sol da Guarda. Um fenómeno.
ResponderEliminarOs problemas da Guarda não são os passadiços nem a ecovia. Não misture as coisas. A Guarda tem problemas de transportes públicos, saúde, habitação, limpeza urbana, degradação das vias principais, centro histórico degradado, zero estratégia para turismo, cultura, zero estratégia para fixar jovens. Mais um problema surgiu nos últimos dois anos: incapacidade total de atrair empresas.
ResponderEliminarO mercado de São Miguel é a grande obra desta Câmara. Quatro pilares e um telhado sem ninguém lá dentro. Muito cimento em volta e uma mistura de azelhice e dose de loucura - instalação de painel solar num dos telhados, um painel solar que não apanha sol o dia todo.
ResponderEliminarO fecho de uma escola pública, com uma leviandade destas, nunca se deve considerar como sendo um mal menor. Nem a luta de todos os envolvidos se deve considerar como um "entretém". Embora concorde com o teor da mensagem geral, quer parecer-me que a autora, nesta parte, não esteve bem.
ResponderEliminarParece que é até motivo para festejar. Andou bem o presidente e toda a sua equipa. São independentes, e tudo lhes é perdoado! Cortam mãos e pés, mas trazem o banho de ética para a política!
EliminarVeja logo esse lugarejo onde tirou a fotografia.. Está abandonado
ResponderEliminarEste é o frente a frente, mas num espaço digamos diferente! A coisa não anda boa lá para os lados do Batista
ResponderEliminarOs ataques a uma escola como tenho visto são típicos de uma sociedade marginalizadora e fútil que não hesita em ver-se livre dos seus elos mais fracos. São sempre os mais desfavorecidos a pagar a fatura. Se fosse uma escola frequentada pelas mais altas classes sociais, veríamos de pronto a grande crise que o seu fecho implicaria. Assim são só centena e meia de pobres que ficam sem professores.
ResponderEliminarA agenda 2040 no bonfim
ResponderEliminarhttps://www.facebook.com/share/SrEiwX1LsKR6kvzS/
Campanhã eleitoral mascarada e descarada. Deve ser por causa do carnaval.
Tudo na mesma e não há uma alma que reclame e tenha espirito critico uma vez na vida. E assim se ganham eleições na terra de ninguém
EliminarEle que venha ao meu bairro que eu cá estarei para lhe cantar as janeiras
EliminarEste blogue galgou fronteiras e agora é lido em Pinhel.
ResponderEliminarJá é lido em vários Concelhos do Distrito e no Norte e Sul do País.
EliminarA autora fala do preço da água... e a radio Altitude fez uma notícia sobre o aumento do preço da água ... é engraçada esta notícia, quando temos ouvido que é a ULS que paga as contas da RA...
ResponderEliminarhttps://www.altitude.fm/opiniao/a-agua-mais-cara-do-pais/?fbclid=IwAR3g3-MpnnBhGo4LTAWiyKRTvhWG2GU0OyGbqr05ZPQ11oQ4ztOQL5UUrnE
ResponderEliminarA água mais cara do país.... E tu vais pagar a água à ULS?
Não querendo desvalorizar os "Passadiços do Mondego", tanto mais que considero uma estrutura turística âncora para o território que tem tido bastantes visitantes, a verdade é que não está a ter o efeito âncora para o desenvolvimento económico do concelho. Isto acontece por ausência de competência da equipa que governa os destinos do Município (vereadores, adjuntos e chefes de gabinetes), pois não basta fazer um vídeo todo "pipi", mais uns outdoors colocados em Aveiras para promover o território como um destino turístico. Também não chega o "bolo" D. Sancho ou a Bola Parda, com prémio ou sem prémio, é preciso mais! Mas para fazer isso é necessário que a tal equipa governativa admita que não tem competências e dar o lugar a quem tenha. Assim, concordo quando a autora, muito bem, diz que nem um novo café surge por via dos passadiços.
ResponderEliminarE da observação anterior vem a questão do Hotel Turismo. Primeiro, o comunicado eleitoralista pretendeu atingir dois resultados: tentar chamar a si alho em que foi incapaz de fazer alguma coisa; distrair os guardenses de toda a inércia na gestão da polis. Segundo, se o fluxo turístico assim o justificasse - e aqui, mais uma vez, a incompetência dos tais já aqui referidos - provavelmente o Hotel Turismo estaria já quase a ser inaugurado e, mais provável ainda, a aparecerem novas unidades hoteleiras, fosse em formato de guethouse, alojamento local, etc.
Desta última observação, e tendo o Hotel Turismo o patrocínio de fundos pelo Estado Português, não se compreende como é que a demora é tanta, passando de operador em operador turístico até chegar à ENATUR.