A ultimamente a instalação de clínicas privadas na Guarda
tem dado muito que falar
Em tempos apresentaram-se na Guarda dois fundos de
investimento privados e sediados na mesma caixa de correio.
Queria investir no Hotel Turismo, queria construir um
multiusos e queria construir uma clínica privada.
Tal como apareceram desapareceram e nada feito
Agora um investidor de um fundo privado, talvez com sede no
Brasil, e outros investidores que se chamam “Terra Quente” com sede talvez em
Mirandela e que não sei de que forma se combinam, querem repartir o espaço do
antigo matadouro municipal em “várias parcelas” com a assinatura do atual executivo
municipal e votos contra da oposição.
E o que querem?
Construir um “Centro de Dia”. Será que a Guarda precisa?
Construir um “Centro de noite”, Será que ainda será
necessário, quando a tendência é apoiar em casa?
Construir um centro de imagiologia. Será que será necessário
com as ofertas que já existem?
Construir uma clínica privada com urgências. É provável que
seja necessário. Terá sido feito estudo, quando se sabe que os grandes grupos
de saúde privada existentes em Portugal, não se interessaram em investir na
Guarda?
Para isso o executivo municipal oferece o terreno à conta de
grandes promessas de emprego
Vão criar 200 postos de trabalho, 90 directos e 110
indirectos.
Se fizerem bem as contas é possível verificar que estas
unidades não podem trabalhar com 90 funcionários a tempo inteiro. Serão precisos
muito mais. Ou então os 110 indirectos serão contratos precários de algumas
horas ou a recibos verdes.
E como reagirão os que já cá estão instalados na área da
saúde?
Nesta preparação das listas concorrentes às autarquias do
Concelho da Guarda tudo foi possível.
Apoiantes deste que passaram para aquele, apoiantes daquele
que passara para a outra, apoiantes da outra que passaram para qualquer lado, desde
que o convite chegasse. A democracia a funcionar, dizem.
Os que criticaram e apoiaram adversários, retrataram-se e são
recebidos de braços abertos. Esquecer o passado é melhor do que preparar o
futuro.
A Guarda que já tinha muitas feridas para curar, vai ficar
cheia de chagas, que demorarão a sarar.
E há muitos oportunistas esperando que isto dê para o torto
e a Guarda fique ingovernável.
Mas se é verdade uma notícia que circula na internet, temos o máximo
exemplo de democracia plural: Um delegado ao congresso do PS é candidato pelo
PSD a uma junta de freguesia.
Incompatibilidade? Claro que não. Oportunismo? Rivalidades
entre fregueses? Talvez.
Será que um dia veremos este delegado a votar alianças à
esquerda num lado e à direita no outro? Os tempos e as marés estão de feição…
Eça de Queiroz já escrevia sobre os “Deputados de cu”.
Como também se diz na minha terra: “Estes não aquentam nem
arrefentam” andam a boiar.
E temos cada vez mais disto espalhado pelo País Democrático,
felizmente, nestas eleições autárquicas.
Também assistiremos desiludidos aos felizes contemplados com
a vitória.
É mais uma adjudicação directa intrigante. Uma empresa de
alojamentos turísticos, foi contratada para” SERVIÇOS PARA ESPETÁCULO E
FORMAÇÃO INTEGRADO NO FESTIVAL NOVOS BARDOS E PROGRAMAÇÃO ATÉ FINAL DE
DEZEMBRO”
A empresa em causa é de Santiago do Cacém e é a primeira vez
que assina um contrato com entidades públicas.
Data da publicação - 13-08-2021
Tipos de contrato - Aquisição de bens móveis
Entidades adjudicatárias - A DAM BUSINESS, LDA.
Objeto do contrato - AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA ESPETÁCULO E
FORMAÇÃO INTEGRADO NO FESTIVAL NOVOS BARDOS E PROGRAMAÇÃO ATÉ FINAL DE DEZEMBRO
Data do contrato - 12-08-2021
Preço contratual - 25.730,00 €
Prazo de execução - 150 dias
Morada da Sede - Avenida de Santiago - Centro de Apoio Às
Empresas de Santiago do Cacém, 1º 7500-170 Vila Nova de Santo André
Forma Jurídica - Sociedade por Quotas - Capital Social - €
2,00
Data Constituição - 26/05/2020
Turismo no espaço rural. Alojamento mobilado para turistas
Sobre a Actividade da Dam Business, Lda
“Desenvolvimento da atividade de hospedagem em casas
particulares que, servindo ou não de residência aos seus sócios, satisfaçam,
pelas suas características específicas, os requisitos legais para fins
turísticos com caracter familiar focada fundamentalmente na colocação à
disposição dos turistas, privilegiadamente artistas de diversas áreas culturais
e criativas dando-se particular importância ao teatro e às artes performativas,
mas relacionando esse contexto de produção com outras áreas culturais, podendo
ceder igualmente as suas instalações para a realização de eventos, exposições
ou outras atividades culturais ou turísticas. A sociedade desenvolverá
subsidiariamente a atividade de agente e agência para garantir contratos nos
domínios teatral, artes performativas, cinematográficos, e outros espetáculos
culturais”
Sem autorização da Rádio F, nem do Comentador Armando Reis,
transcrevo o que a Rádio F escreveu na sua página de Facebook sobre as listas
do PS às eleições autárquicas.
Tudo o que se segue á a cópia integral do que foi escrito e
vai sem aspas. O título é meu:
Armando Reis, histórico socialista e ex-dirigente federativo
disse, na Rádio F, que a candidatura do PS à Câmara da Guarda é politicamente
fraca e abre feridas dentro partido e não aceita que Pedro Pires e Virgílio
Bento ocupem lugares de destaque na lista dos socialistas.
O comentador da Rádio F foi muito crítico na edição especial
do Radiograma da semana passada onde foram analisadas as listas candidatas à
Câmara da Guarda. Armando Reis diz que a posição que Pedro Pires ocupa na lista
do PS veio abrir feridas internas e que a composição da mesma não une o
partido.
O comentador também referiu que António Monteirinho, que é o
3º elemento da lista do PS, já fez campanha contra o PS em Celorico da Beira.
Já sobre Pedro Pires o comentador da F, não esquece que nos
dois últimos actos eleitorais autárquicos, o agora candidato do PS, apoiou
outra lista que concorria à Câmara da Guarda. Armando Reis chega mesmo a dizer
que Pedro Pires foi um dos principais causadores da cisão do PS há oito anos, o
que levou a perda da câmara por parte dos socialistas.
Também o nome de Virgílio Bento, que vai na segunda posição
da lista do PS à Assembleia Municipal da Guarda, foi alvo de críticas por parte
de Armando Reis. O comentador da F entende que é mais um motivo para abrir
feridas dentro do seio socialista da Guarda.
O ex-dirigente federativo acrescenta que Pedro Pires e
Virgílio Bento podiam dar um contributo para pacificar o partido, este último aceitando
ir na lista do PS à Assembleia Municipal nos últimos lugares e Pedro Pires ser
o candidato à freguesia de Gonçalo pelos socialistas.
Também Santinho Pacheco não escapou às críticas de Armando
Reis. O histórico socialista diz que é altura do deputado deixar de se imiscuir
no PS Guarda. Segundo o comentador da Rádio F, o processo que levou à escolha
do candidato foi uma passagem de atestado de menoridade política à actual
concelhia do Partido Socialista.
Relativamente às listas às freguesias do concelho da Guarda,
a vila de Gonçalo voltou a ser alvo de análise por Armando Reis, referindo que
volta a acontecer algo incomum naquela localidade. O candidato que o PS
apresenta a esta freguesia teve o apoio PSD há quatro anos, já os
Social-democratas apresentam nestas eleições a candidata do PS nas últimas
autárquicas.
Quando a tendência no urbanismo das cidades é aumentar o
espaço disponível para peões, na Guarda e por via da construção de uma rotunda,
vamos em sentido contrário
Numa zona da cidade, com intenso movimento pedonal, com
residências universitárias, co duas escolas, com uma biblioteca municipal, com uma
entrada para o parque da saúde, etc. estão a reduzir a largura dos passeios,
para construir uma rotunda que nada vai acrescentar à fluidez do trânsito.
E com vemos nas fotos nas zonas mais problemáticas vão
manter-se os postes de sinalização viárias os postes de eletricidade, e outros
empecilhos.
Infelizmente a politica de rotundas mantem-se e espera-se
que no centro seja colocado um belo adorno.
Não duvido da capacidade técnica dos técnicos da Câmara, mas
tenho dúvidas que esta rotunda, e a rotunda da “cascata” obedeçam a todas as
normas de visibilidade que são devidas nas rotundas.
Alfarazes já está a preparar-se para receber parte do milhão
de árvores que o movimento “Pela Guarda “ promete plantar
Em 04-05-2021 foi adjudicada à Universidade do Minho a
AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO MUNICIPAL DE
CULTURA a Data do contrato - 3-05-2021 e o Preço contratual - 28.411,53 € e o
Prazo de execução - 180 dias
E foi escrito:
“O estudo e plano prospetivo para atuação cultural
estruturada na próxima década, iniciar-se-á em 27 de maio de 2021 e é
organizado em torno dos seguintes objetivos específicos: Apresentar o contexto
cultural da Guarda; Aferir impactos dos investimentos culturais da Guarda;
Analisar as estratégias de espaços e de eventos culturais âncora para o
diálogo, o envolvimento, a fidelização, a captação e a formação de públicos;
Caracterizar os perfis dos públicos da cultura; Estudar o grau de satisfação
sobre as dinâmicas culturais; Recolher contributos para a estratégia cultural
municipal até 2030; Apresentar a metodologia de trabalho e desenhar o Plano.
“Vão ser aplicadas diversas ferramentas de trabalho, entre
elas entrevistas, grupos de discussão, trabalho de campo de observação no
terreno e, como primeiro instrumento, a aplicação de um questionário acessível
a todos, neste link: http://bit.ly/PublicoGeralGuarda, que decorre entre 27 de
maio e 13 de junho, podendo ser prolongado até 20. A resposta a este inquérito
possibilitará, por exemplo, a entrada gratuita no Museu da Guarda e descontos
de 50 por cento em bilhetes para espetáculos no Teatro Municipal da Guarda,
agendados até setembro de 2021”.
E porque escrevo isto?
Porque eu preenchi o inquérito e até agora, apesar de não
ser necessário, não recebi indicações para ter desconto nos bilhetes do TMG e a
entrada gratuita no Museu.
Além disso, no final do inquérito, perguntavam se estava
disponível para falar com os elaboradores do inquérito. E então? Até agora
nada.
A quem reclamo?
Algumas mentiras piedosas que temos que dizer, para ficarmos
de bem com os deuses
1 - “Pela Guarda”, “Liderança e Compromisso”, “Mais e melhor
Guarda” são slogans muito bonitos e assertivos. E onde estão as pessoas para
fazer cumprir?
2 - Quando nos dizem que as listas têm muita gente jovem,
porque há novos programas de desenvolvimento e nós respondemos pois é, pois é,
que bom, quando vemos na lista a mesma gente de sempre para cumprir o programa
de sempre, nada será diferente.
3 – Quando nos cantam que são uma lista verdadeiramente
independente e nós respondemos sim senhor finalmente apareceram, quando
tínhamos constatado já que são mais os dependentes dos partidos, que se
excluíram por arrufos de poder.
4 – Então já viu como está bonita a cidade? Está, está. Mas
só nos sítios onde passou a volta
5 – A distribuição dos 30 mil está a correr bem. Pois está e
os presidentes e as associações estão contentes. Em tempo de campanha tudo é
permitido
6 – E quando vemos na página oficial Câmara
Municiapal/facebook as dezenas de fotografias diárias, dizemos que faz muito
bem pois mostra o esforço do presidente e cria postos de trabalho de
comunicação. Campanha a quanto obrigas, mostrar em dias o que não foi mostrado
em meses.
7 – E a fotografia é uma verdade piedosa. Antes dos
Passadiços que passarão ali ao lado. E depois como será?
A Rádio F fez mais um excelente trabalho ao dar a conhecer “os
primeiros vinte nomes com o respetivo apelido de cada lista, que concorrem à
Assembleia municipal da Guarda”.
Aqui estão eles pela ordem que está na página da Rádio F:
1 - CDU: Diana Santos, Luís Costa, Jorge Dias, Paula Miguel,
Honorato Robalo, José Catalino, Lídia Almeida, Aires Diniz, Armando Guedes,
Helena Neves, Cátia Silva, Ladislau Horta, Fernando Pires, Cesaldina Santarém,
Carlos Almeida, Feliciana Nunes, Maria Inês Tomé, António Rocha, Ana Robalo,
Joaquim Gomes
2 - CDS-PP: Cláudia Reis, Jorge Silva, Maria Almerinda
Morgado, Pedro Narciso, Henrique Monteiro, Idalina Isidoro, Júlio Boa,
Alexandra Batista, José Nunes, Carlos Andrade, Nuno Bidarra, José Xavier,
Melissa Matos, Filipe Reis, Isabel Fonseca, Luis Rodrigues, Maria Dulce
Sequeira, João Almeida, João Quintela, Elsa Silva
3 - CHEGA: Luis Soares, Maria Emília Pinto, Ricardo Nunes,
Hugo Tavares, Carla Teixeira, Júlio Sousa, João Rodrigues, Maria João Sanches,
Filipe Santos, Tânia Carmo, Ricardo Loução, Paulo Ferreirinha, Miquelina
Sebastião, Francisco Vitorino, António Missa, Maria dos Anjos Damas, Carlos
Furtado, Adriano Gomes, Paula Santos, Mariana Sebastião
4 - PS: Ana Godinho, Virgílio Bento, Pedro Teixeira, Paulisa
D’Assunção, Luísa Campos, Miguel Pires, Maria Manuel Pimentel, João Vaz, Maria
Manuela Fernandes, Rui Ribeiro, Liliana Almeida, Gonçalo Marques, Nélia Faria,
Nuno Laginhas, Marisa Paulo, Messias Coelho, Marisa Santos, Ana Pereira, Carlos
Nunes, Sara Venâncio
5 - Bloco de Esquerda: Barbara Xavier, Marco Loureiro, Ana
Fonseca, Pedro Cardoso, Beatriz Pires, Guilherme Monteiro, Inês Sarabando,
Catarina Ventura, Luis Gonçalves, Ana Costa, Paula Fonseca, Miguel Neto,
Francisco Silva, Ana Brito, Helena Santos, Tiago Silva, Sónia Fonseca, Rui
Fragonam, Patrícia Monteiro, António Dias
6 - “Pela Guarda”: José Relva, José Valbom, Isabel
Gonçalves, Tiago Gomes, José Pereira, Maria da Graça Rodrigues, José Lopes,
José Rodrigues, Rute Prata, António Oliveira, António Mendes, Luísa Santos,
Daniel Gonçalves, José Gonçalves, Sandra Madeira, José Gaspar, Paulo Teixeira,
Lídia Aleixo, Telmo Vaz, Érico Gomes
7 - PSD: Jorge Xavier, João Correia, Dulcineia Coito, Hugo
Fernandes, José Alexandre, Helena Saraiva, Rodolfo Queirós, Pedro Nobre,
Lucinda Fernandes, Miguel Bandarra, Ricardo Sousa, Alina Louro, Júlio Santos,
Guilherme Guimas, Ana Brissos, Luciano Gomes, João Marques, Vanda Rodrigues,
Carlos Cruz, Maria Manuela Monteiro
Resumo muito resumido das candidaturas às juntas de Freguesia
do Concelho da Guarda
Elogio à Radio F pelo bom trabalho na divulgação dos
candidatos
1 - Candidaturas
O PSD tem 32. O PS tem 20. “Pela Guarda” tem 18. CDU tem 8.
Bloco de Esquerda tem 2. CDS-PP tem 2. Chega tem uma. Há ainda 6 listas
independentes
2 - Já há autarcas eleitos, a saber:
PSD: Alvendre, Adão, Faia, Gonçalo Bocas, Meios
PS: São Miguel do Jarmelo e Vila Franca do Deão
“Pela Guarda”: Santana da Azinha
CHEGA: Avelãs da Ribeira
Independentes; Arrifana, Vila Cortez do Mondego, Avelãs de
Abom e Rocamondo, Trinta Corujeira
3 - João Antão tem menos de 150 eleitores e a eleição deverá
ocorrer em plenário.
4 - Comentários curtos:
4.1 - A lista do PSD fez o seu trabalho e por estar no
poder, conseguiu o maior número de candidatos.
4.2 - Grande trabalho de “Pela Guarda” e mostra algum
contacto com as freguesias rurais.
4.3 - Meritório trabalho da CDU
4.4 - Quanto ao PS, que quer ganhar a Câmara,
inexplicavelmente não conseguiu candidatos em algumas freguesias importantes
como Famalicão, Panoias de Cima, Videmonte, Vila Garcia, Valhelhas (onde páram
os jovens do PS), Castanheira, Rochoso e mesmo o Alvendre.
4.5 - Mais complicado é entender a candidatura do PS à
freguesia de Aldeia Viçosa
4.6 - Verdadeiramente incompreensível é o caso de Avelãs da
Ribeira. Concorre o Chega sem oposição. Será a primeira e única freguesia do
País com o Chega a presidir?
4.7 – Como era de prever as lentilhas acabaram nos
supermercados.
Na Guarda o futuro está na educação?
Assim parece: As várias candidaturas foram renovar-se e/ou
abastecer-se no Instituto Politécnico e nos Agrupamentos de Escolas.
Será um bom sinal?
Seria se a UBI e o IPG tivessem cursos em quantidade e
qualidade, capazes de fixar os alunos que vão sair das escolas secundárias.
Será que os alunos da Guarda e região vão continuar a
preferir as escolas superiores dos grandes centros e por lá ficar e procurar
trabalho?
Enquanto os da Guarda e região não se fixarem na sua terra,
o deserto avançará. Culpar os governos centrais, por não investirem, quando
sabemos que dinheiro não tem faltado, o que tem faltado são políticas anti
desperdício, sobretudo em obras obras que, dizem, servem para a terra ter
atratividade e como se tem visto pouco têm conseguido.
E quando ouvimos dizer aos empresários que quem faz
desenvolver a economia são os privados, porque pedem agora que sejam os
governos centrais a investir?
(E agora um aparte: E em que deve um governo investir? Em
estradas? Em ferrovia? Em aeroportos? Em serviços públicos? Em saúde? Em
educação?) (Mais serviços públicos e menos produção de bens?)
(E em que deve uma Camara investir?)
Aqui ficam para reflexão todos os candidatos à câmara da
Guarda, segundo a Rádio F
Por ordem alfabética
1 - BE: Jorge Mendes, Inês Pombo, Rui Fragona, Sónia
Fonseca, Artur Alves, José Pombo, Patrícia Monteiro, Bruno Andrade, Maria de
Lurdes e António Dias.
2 – Chega; Francisco Dias, Piedade Fernandes, Miguel
Proença, Maria Rancozinho, Mateus Miragaia, Clara Fonseca, Adalberto Rabaça,
Filomena Pinto, José Guerra e Vítor Figueiredo.
3 – CDS: Pedro Narciso, Isabel Fonseca, José Jorge, Elsa
Silva, António Nunes, Salete Vaz, Júlio Boa, Ana Duarte, Sabina Matos e Luís
Rodrigues.
4 – CDU: Honorato Robalo, Paula Miguel, Cátia Silva, Carlos
Almeida, Ladislau Horta, Ana Ferreira, Luís Noutel, Fernando Pires, Feliciana
Nunes e Evelina Terras.
5 - Pela Guarda: Sérgio Costa, Diana Monteiro, Amélia
Fernandes, Rui Melo, Diana Cruz e Sousa, António Pereira e Rosário Santos, Paulo
Libânio, João Nunes e Luísa Gonçalves.
6 – PS: Luís Couto, Adelaide Campos, António Monteirinho,
Pedro Pires, Cristina Vicente, Sandra Amaral, André Pina, Joana Carvalho, Diana
Gomes, Luís Rafael Pena e Manuel Nabais.
7 – PSD: Carlos Chaves Monteiro, Lucília Monteiro, Vitor
Amaral, Isabel Pereira, Rui Correia, Silvia Massano, Diogo Fonseca, Joana
Malaca, Ana Catarina Robalo e António David Gonçalves.
Entre os escombros do passado, longínquo e recente, os
jogadores de dominó já colocaram as suas pedras.
A primeira parte do jogo acabou. Pela cara dos assistentes,
ninguém ganhou
Jogaram as pedras ao sabor dos amigos, das tendências
grupais, dos conhecidos e dos assistentes ao jogo.
No devido lugar ficaram as peças, disseram os jogadores.
E cada jogador espera que o adversário tenha jogado piores
peças que as suas
Os assistentes sabem que o futuro depende da primeira parte
deste jogo.
E também comentam que com estas pedras tudo vai ficar na
mesma. Sem futuro.
Em tempos idos, num reino de ilusão, havia um reizinho que
vivia fechado no seu super-ego. Tudo sabia, de tudo falava e pouco decidia. O
reizinho, congeminava o mundo sentado à volta do seu adorado tabuleiro de
xadrez.
Um dia teve uma distração imperdoável e foi apeado do seu
trono dourado.
Um reizinho assim não admite tal perda dos seus domínios.
Esperneou e espreitou sempre o seu momento de glória.
Viu que ainda era amado e desejado pelas mães de família que
embora murmurando estão sempre dispostas a perdoar.
O reizinho era uma espécie de fénix e com sorriso de orelha
a orelha, voltou a sentar-se à volta do seu querido tabuleiro de xadrez. E que
viu ele?
Os peões devotos ainda lá estavam prontos para o seguirem.
Chamou-os, levantou-os do chão e serviu-lhes o néctar do
esquecimento.
Às torres e aos cavaleiros soprou o seu bafo de desdém.
O reizinho nada tem para oferecer, mas dizem os seus
súbditos que tem andado nas nuvens, gozando dias de suprema felicidade.
Conseguirá o “xeque-mate” que passou a ambicionar?