Rumo ao desenvolvimento nas palavras do Presidente:
1 - A Guarda vai ter uma nova área empresarial. Vai ficar no
segundo e terceiro pisos do Mercado Municipal. Grande novidade vai ser o
espetacular “elevador panorâmico” que vai rivalizar com o outro da Torre dos
Ferreiros: Mais um motivo para atrair turistas e criar mais um posto de
trabalho a vigiar e comandar o aparelho. Quanto vai custar em investimento e
despesas fixas?
2 - “O Mercado Municipal é a montra diária do que melhor se
produz na nossa terra”. É claro que o Senhor Presidente não frequenta o Mercado
Municipal. De segunda a sexta é um deserto de produtos locais. Ao sábado talvez
seja talvez seja montra.
3 - “Os pisos superiores foram esvaziados de gente e negócio
há uns anos atrás”, Finalmente ao fim de 9 anos de governação aparece um
projecto. Haverá dinheiro?
4 - “A Nossa Feira Farta é uma afirmação do nosso território
e da qualidade dos nossos produtos” “Fazer da Feira Farta a grande feira de
produtos endógenos é a grande aposta da Câmara da Guarda para as próximas
edições”, “ A nível regional não temos outra feira assim”. Seria interessante
falar com os vendedores fixos do Mercado e analisar as perdas que têm durante o
ano, por ocupação “indevida” do parque de estacionamento.
5 - “Estamos com o plano de pormenor do Vale de São
Francisco e depois são necessários projectos e a fase da obra”. E anda comprar
os terrenos. Fazer os acessos e muito, muito dinheiro.
6 - “A Bola parda é a iguaria de referência para a produção
intensiva”, Estou na Guarda há 50 anos e nunca proveu esta famosa “Bola”. Duas
razões: Primeira nunca a vi a vender. Segunda não gosto de canela. O que é típico
e se vendia em todo lado era o bolo de azeite, agora nem sempre se encontra.
7 – E sobre o multiusos, é claro que a Guarda não precisa.
Tem o “Largo do Parque de estacionamento do Mercado”. Em alternativa tem o
Largo do PURD. E porque não a encosta norte onde se realiza ainda a feira
quinzenal, a verdadeira feira da Guarda, que está moribunda.
Beja, Ota, Alcochete, Montijo, Santarém são os locais mais falados
para o grande aeroporto que tirará viajantes ao aeroporto de Lisboa.
E porque não um “Aeroporto no Alto de Leomil”
Vejam só o poder da Guarda na atração de homens de negócios
e turistas.
A Guarda é a única cidade de Portugal e de Espanha que tem:
Associação Cultural A23 com Municípios percorridos por
aquela autoestrada
Associação de desenvolvimento da A25 com Viseu e Aveiro
EN 16 que liga Vilar Formoso a Albergaria
EN 18 que liga Guarda a Ervidel
EN 17 que liga EN 16 a Celorico e Coimbra
Linha da Beira Baixa que liga a Guarda a Lisboa
Linha da Beira Alta que liga a Guarda a Coimbra, Lisboa e
talvez Porto
Tem estradas, caminhos-de-ferro, ecovias e ecopistas que
ligam o Portugal Vinhateiro do Douro, do Dão e da Beira Interior
Tem a Espanha a 40 quilómetros que dá acesso à Europa.
Temos o “Porto Seco”
Temos a “Feira Farta”, a “Feira Ibérica de Turismo”, a “Festa
do Vinho” e muito mais festas. Carnaval. Páscoa. Natal.
Temos Museus e o SIAC
E TEMOS A SÉ.
O que nos falta?
O Aeroporto no Alto de Leomil
Vamos a isto. Costa, Montenegro e empresários esperam projectos.
Na Rua do Repouso é assim
Vai decorrer o concurso de melhor bolo típico da Guarda.
“Bola Parda da Guarda”. O veredito será anunciado no dia da cidade a 27 de
Novembro.
É provável que o vencedor já esteja encontrado. O bom senso
aconselharia a que o inventor do bolo se abstivesse de concorrer. Ainda vamos chegar à conclusão que a bola parda se transforma numa bola cinzentona.
Deixo a minha contribuição para melhorar o sabor, a cor e o
aspecto do bolo.
Bola parda da Guarda
Batem-se 500g de açúcar com 6 gemas de ovos até
esbranquiçar, junta-se 1 chávena de azeite (ou 1/2 azeite, 1/2 óleo, raspa e
sumo de 1 laranja e um cálice de aguardente, 1/2 chávena de leite e a
quantidade de canela a gosto (2 a 4 colheres de sopa). de seguida, junta-se
500g de farinha misturada com 2 colheres de sobremesa de fermento e vai-se
alternando com as claras em castelo.
6 ovos
Bolo negro de Loriga
4 Ovos, 300g de Açúcar Moreno, 125ml de Leite, 1 c sobremesa
de Canela Moída, 1 c chá de Bicarbonato de Sódio, 300g de Farinha de Trigo sem
Fermento
Bolo mulato
250 gramas de farinha;, 500 gramas de açúcar;, 4 ovos; 1
colher (de sopa) de canela em pó; 1 colher (de chá) de bicarbonato de sódio; 2
chávenas de leite (cada chávena equivale a 240 ml); 41 colher (de sopa) de
manteiga derretida.
Bolo de canela da D
Ermelinda
4 Ovos, 2 Chávenas de açúcar, 1 Chávena de leite, 1 Chávena
de azeite, Chávena de Farinha, 1 Colher de chá de canela, 1 Colher de chá de
bicarbonato
Bolo negro da Beira
Baixa
2 ovos, 2 chávenas de Açúcar, 1 chávena de Leite 1 chávena
de Azeite, 3 chávenas de Farinha, 1 colher de sobremesa de Canela, colher
de chá de fermento
Cada vez que se revisita a Praça Velha mais abandono
encontramos
Ervas a nascer
Caixas e Cabos eléctricos em deficientes condições de
segurança
Aquelas letras da moda para indicar que estamos na Guarda,
um dia destes precisam de ser substituídas ou deitadas fora, porque além de não
fazerem falta, estão a ficar degradadas. Letras sujas. Letras presas por
ferros, Lâmpadas soltas.
Os Munícipes não vão entender porque se vão gastar centenas
de milhar de euros num elevador panorâmico para ir a lado nenhum e alargar uma
estrada de três para sete metros mais ecovia para servir o concelho de Pinhel e
a romaria que se realiza uma vez por ano.
As escadas que ligam a Rua Padre António Vieira à Rua
Palmira Dinis da Fonseca e área envolvente, está em estado deplorável.
Com a transferência de competências da Câmara para as
freguesias os Munícipes não sabemos a quem pedir contas deste abandono.
Convinha que algum técnico verificasse o estado dos muros
rachados com pedras a cair.
Quando se fazem obras, casas novas ou casas recuperadas, por
questões de segurança, são colocados tabiques que normalmente ocupam o passeio
e/ou a via pública.
Nós sabemos que vão acontecer obras quando assistimos à
colocação dos tabiques e só vamos saber quando retiram os tabiques, quando
estiverem a ser retirados. Nada é indicado quanto a prazos.
Será que haverá lei e depois fiscalização que obrigue os
donos da obra a retirar os ditos tabiques.
O que assistimos é a uma eternização dos tabiques na via
pública e que muitas vezes estão acompanhados de gruas.
E depois de retirados quem vai garantir a reposição dos
estragos causados no passeio e na via pública? O dono da obra ou Munícipes?
A Feira Farta regressou à Guarda com as freguesias a mostrar
o que de melhor se produz no território do concelho. Foi o que disseram
Todas as 43 freguesias participaram trazendo os seus
produtos endógenos, ginjinhas e caipirinhas também.
Participaram mais de 200 produtores, expondo mais de 400
produtos endógenos
6 Bairros e a Associação Acriguarda apresentaram petiscos e
pratos da região com destaque para a carne de vitela jarmelista
Estiveram também alguns vendedores ambulantes como o Amola
Tesouras, a Vendedora de Tremoços, o Vendedor de Gelados, o Engraxador de
Sapatos, o ferreiro ou até o Barbeiro
Dois grandes concertos Gipsy Kings e Luís Filipe Reis. E
“Dijeis” para barulhar
Paralelamente à feira, decorreu a emissão em direto do programa
da RTP 1 Aqui Portugal
O investimento na Feira Farta deste ano aproxima-se dos 200
mil euros em orçamento. E em real?
Aquisição de Material de Promoção Turística Alusiva à
Iniciativa Feira Farta
Preço contratual - 18.974,50 € mais IVA igual a 23 333
Euros
Espetáculo de Luis Filipe Reis
Preço contratual - 9.750,00 €
Aquisição de Serviços para Organização Logística e
Implementação de Estruturas e Equipamentos para Feira Farta
Preço contratual - 149.500,00 € mais IVA igual a
183 885 Euros
Só aqui já estão cerca de 217 mil Euros
E supondo que o concerto do “Gipsy Kings” e mais os “Dijeis”
estavam inseridos no preço da tenda, pois não há adjudicações para o efeito,
temos as refeições para os participantes, 4 por pessoa, e seriam mais de 500.
Teremos ainda a participação e horas extras em fim-de-semana dos funcionários
da Câmara.
E temos o pagamento à RTP pela emissão em directo
E temos os “polos” as “t-shirts”, os aventais e mais alguma
coisa que vi, mas não sei se saía do orçamento.
E temos muita logística associada que não é contabilizada
diretamente.
E temos as participações dos grupos musicais e artistas que
animaram a festa e teríamos muito mais se se quisesse ir ao pormenor.
E ainda o diploma de participante bem emoldurado.
Mas seja por bem da economia local, que não deve ter sentido
o impacto, sobretudo os restaurantes e outros locais de comes e bebes.
Nota: Durante o programa da TV pareceu-me ouvir dizer que a
“Associação do Genuíno Cobertor de papa” iria despender 30 mil euros para
certificar o cobertor e não tinha apoios. Teria ouvido bem? Se estiver errado
agradecia a correcção.
1 - Desde que resolveram passar a chamar “Largo” ao parque
de estacionamento do “Mercado Municipal” a vida das pessoas do Bonfim e
arredores perdeu muita qualidade e tudo indica que vai acontecer durante muitos
dias por ano. Onde estão os estacionamentos alternativos?
2 – E o que dirão os comerciantes do mercado que vêm os seus
clientes fugir porque não conseguem estacionar?
3 - Se é para dinamizar o “Mercado Municipal” porque será
que as lojas dos vendedores fixos fecharam no domingo? (No sábado não sei o que
se passou porque não pude visitar)
4 - O estacionamento passou a ser caótico e felizmente que
os olhos foram fechados e ninguém viu ou fez que não viu.
5 - Depois da “Grande Festa do Vinho da Guarda” e de termos
o “Solar dos Vinhos” onde estão os vinhos da Guarda? Procurei na Feira Farta, como
era habitual e nem sinal. Nem os vinhos de Avelãs da Ribeira nem de Aldeia Viçosa.
Perguntei. Não sabiam.
6 – Não havendo vinhos da terra, ofereciam as grandes
bebidas regionais endógenas: “ginjinha” e “caipirinha”.
7 – Também procurei o novo produto endógeno e de grande
tradição da Guarda que é a “Bola Parda”. Não encontrei mas vai ter direito a
concurso.
8 – O modelo de feira pode e deve ser questionado. O local
também. Continua em aberto a possibilidade de fazer mercados com “produtos
endógenos” mais pequenos em simultâneo com as feiras quinzenais, mas em local
diferente, que até poderia ser no “Largo do Mercado” na “pala” do centro
coordenador de transportes.
9 - Das condições acústicas dos espetáculos, assisti a uns
minutos de domingo. O barulho era ensurdecedor.
10 – Para o ano espera-se outro local.
Para dinamizar a economia a economia local é usual contratar
fora da Guarda, pois obrigam os contratados a vir para a Guarda e fazer despesa,
coisa que não acontece com os de cá que vão gastar fora.
Será por isto ou será que na Guarda na há advogados para as
necessidades?
Data da publicação - 12-09-2022
Tipos de contrato - Aquisição de serviços
Descrição - CONSULTADORIA JURIDICA ESPECIALIZADA
Fundamentação para recurso ao ajuste direto (se aplicável) Ausência de recursos próprios
Entidades adjudicatárias - Licínio Lopes Martins,
Unipessoal, Lda. Coimbra
Data do contrato - 09-09-2022
Preço contratual - 15.000,00 €
Prazo de execução - 30 dias
Local de execução - Portugal, Guarda, Guarda
Entidades concorrentes – sem concorrentes
Documentos CONTRATO
1.pdf
Passou sem grande alarido, como sendo uma decisão absolutamente
banal, a sentença publicada sobre um ato de perseguição de um chefe a um
subordinado, na Câmara da Guarda.
Perseguições políticas, de políticos a profissionais havia
disso.
Este caso ultrapassa tudo, porque todos fecharam os olhos. Alguém
disse, que os olhos eram fechados porque “tinha mulher e filhos”.
O ato consta-se em poucas palavras:
O tribunal da Guarda condenou antiga chefe de divisão do município
da Guarda, pela prática em autoria material e na forma consumada, de um crime
de perseguição agravada. Além de outras penas, pena suspenda e pagamento de indeminização,
fica sujeita à regra de conduta de não assumir qualquer profissão ou cargo que
lhe determine superioridade hierárquica em relação à queixosa, técnica superior
da autarquia.
O tribunal deu como provado que entre abril de 2014 e pelo
menos até 31 de Dezembro de 2017, este crime de perseguição agravada, foi
cometido sem qualquer motivo legal e sem dar qualquer explicação, e foi
retirando à queixosa as funções próprias da sua categoria profissional que a
mesma tinha vindo a exercer até então, atribuindo-lhe apenas outras pequenas
tarefas, em nada relacionadas com o conteúdo funcional da referida categoria
O que causa grande perplexidade é o à vontade com que se perseguiam
pessoas sem que o poder político interviesse.
Quem estava no poder era Álvaro Amaro, dono e senhor de
todas as decisões, e por isso é pouco credível que estes atos fossem praticados
à revelia do poder e de modo discricionário pelos funcionários.
E o modo como tem sido sucessivamente protegido levanta-nos
muitas dúvidas sobre o desconhecimento das perseguições.
E até pode acontecer que um dia, os funcionários que foram
mudando para outros sectores da função pública, queiram falar dos seus casos.
Será que daria um romance?
A proibição de deitar para o chão as “chamadas Beatas” ou
pontas de cigarros não fumados, é das tais leis que se fazem mas nunca serão
cumpridas.
Há coimas para os prevaricadores
Foram feitas campanhas de informação
Foram feitas campanhas de cidadania
Nada resultou. O que falha?
O sentido de responsabilidade das pessoas e também a falta
de recipientes para colocação das ditas.
Cafés, comércios e outros serviços poderiam colaborar
colocando pequenos recipientes junto às suas portas.
Se no chão não houver “beatas” ninguém ousará conspurcar
aquele chão. Se houver algumas será mais uma e ninguém notará a diferença, até
criar um grande monte.
E não atirem as culpas para as costas dos homens da limpeza,
eles não sujam.
No centro da cidade, num dos locais mais movimentados há
isto
Por onde se passa?
E como de passa quando está o autocarro? E como entram os
viajantes?
E as acessibilidades para cadeiras de rodas e carros de bebé?