Amostra: 603 tentativa de entrevistas, dos quais 102 (16,9%) não aceitaram colaborar, a distribuição etária e sexo parece razoável.
Erro máximo da amostra: 4,35%, com grau de probabilidade de 95%
Resultados, entre parêntesis os valores globais sem correcção:
Álvaro Amaro: 30.2% (24,1%)
Virgílio Bento: 27,7% (22,1%)
José Igreja: 27,5% (22,0%)
Marco Loureiro: 5,3% (4,2%)
Mário Martins: 5,0% (4,0%)
Baltasar Lopes: 0,8% (0,6%)
Branco/Nulo: 3,5% (2,8%)
A correcção matemática foi feita supondo que os inquiridos que responderam “Não sabe/Não responde” se abstêm nas eleições e foram 110 inquiridos (20,2%)
Resumindo a participação: 603 escolhidos, 102 recusaram responder, 110 “Não sabem/Não respondem”
A amostra parece curta para um universo de tantas freguesias
Não nos é dito qual a repartição entre freguesias rurais e freguesia urbana
O resultado dos 3 principais candidatos está dentro da margem de erro pelo que é incerto o resultado.
O resultado obtido pelo BE e pela CDU estão acima do normal pelo que pode ter acontecido que os inquiridos estão a transferir o voto por protesto em relação às outras candidaturas ou ainda pela via da amostra curta.
Amaro está a concentrar todos os votos do CDS e a conseguir unir a maior parte do PSD.
Bento está a roubar muitos votos ao PS, o seu eleitorada, e Manuel Rodrigues parece não estar a levar o PSD atrás de si, é possível que depois de conhecidas as listas, sobretudo para a Assembleia o efeito “Independentes” parece ter morrido.
Igreja ao rodear-se de gente do aparelho partidário e fechar-se aos independentes com peso na cidade pode ter comprometido a sua candidatura.
As coisas ainda não estão definidas, há ainda o Tribunal Constitucional que pode ser decisivo.
Neste momento ninguém pode cantar vitória nem derrota, na campanha quem mais gente entrar na caravana, é o que tem mais possibilidades.
Há ainda o factor freguesias, quem tem listas está melhor posicionado para manobrar o voto.
Gonçalo, Famalicão, Maçainhas podem ser decisivos.