Em declarações à “Rádio Altitude” e transcritas em notícia, o
Presidente da Concelhia do PS afirmou:
“Em relação à perda da Câmara da Guarda considera que ninguém
se pode retirar do que aconteceu”
“É sobre a concelhia que recai a responsabilidade de
reabilitar o partido depois da pesada derrota”
“Não tem sido fácil reabilitar o Partido: existe alguma
desmotivação, não vale a pena negá-lo”.
“O presidente da estrutura não acompanha o anúncio, feito
pelos vereadores socialistas na autarquia, do começo das hostilidades na
oposição”.
“Nós só queremos ter o poder se acharmos que conseguimos
fazer mais e melhor”
“Não vale a pena com um ano de mandato estarmos a extrapolar”
“Vale a pena no final fazermos as contas e percebermos os que
está pior e o que está melhor
“Só vale a pena fazermos isso se acharmos que conseguimos
fazer mais e melhor pelas pessoas e pelo concelho.
Perante estas declarações podemos constatar:
1 – Os Autarcas na Câmara da Guarda estão entregues a si
mesmo e não há coordenação, quer com a Concelhia, quer com a Distrital.
2 – Neste momento o PS da Guarda não tem nenhum político
capaz de disputar as eleições a Álvaro Amaro
3 – O Presidente da Concelhia atirou a tolha ao chão e
desistiu de ser líder.
4 – O Presidente da Concelhia está sem condições para
continuar pelo que disse e pelo apoio que deu a António Costa, aparentemente
contra a vontade de muitos militantes, entre os quais os históricos.
5 – Como Álvaro Amaro é um profissional da política e como
na Guarda não há profissionais da política com capacidade para o derrotar, só vejo
uma solução: António José Seguro.
Se António José Seguro perder as eleições primárias tem
aqui, na Guarda, um bom desafio para mostrar o amor que tem pelo Interior e
sendo ele militante na Concelhia da Guarda, nada melhor do que ele para
derrotar Amaro.
6 – Espero por isso que Seguro seja o grande líder da
oposição a Amaro nos 3 anos que faltam para as eleições Autárquicas e no
próximo ano seja o cabeça de lista da Guarda às eleições para a Assembleia da
República.