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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Transparência nas autarquias

Os autarcas gastam milhares de horas e de euros em propaganda, contratam fotógrafos, publicam revistas, mobilizam “influenciadores de redes sociais”, mas quando os portugueses querem transparência e a AR aprova leis, aí estão todos a gritar que há mais burocracia, mais dinheiro e mais esclarecimentos. Informação, só a que eles pagam em seu benefício.
“ANMP dá parecer negativo a proposta que obriga publicação de deliberações na imprensa”
“A iniciativa do Governo, em discussão no parlamento, “altera o Regime Jurídico das Autarquias Locais, em matéria de publicidade das deliberações”, propondo que câmaras e assembleias municipais, assim como assembleias e juntas de freguesia com mais de 10.000 eleitores, sejam obrigadas à publicitação de todas as deliberações com eficácia externa nos jornais regionais e locais, incluindo os digitais e sítios da internet de rádios regionais ou locais”
“A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) criticou hoje, no parlamento, a proposta do Governo que obriga à publicidade na imprensa regional e local, inclusive ‘online’, das deliberações tomadas pelas autarquias, por implicar mais burocracia “sem significativa utilidade”
“As autarquias locais “não descuram o princípio da transparência”, mas a proposta acarreta “um esforço redobrado e sem significativa utilidade”.
A Associação Nacional de Freguesias (Anafre) deu parecer negativo à proposta do Governo que obriga à publicidade na imprensa regional e local das deliberações tomadas pelas autarquias, justificando que as freguesias não conseguem assumir mais encargos, porque têm meios financeiros e humanos limitados.”
“Se a comunicação social tem direito a mais apoios, então que vão diretamente do Orçamento do Estado. Nós não damos para esse peditório, nem concordamos com isso”, o vice-presidente da Anafre.”

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

AMCB - Associação de Municípios da Cova da Beira para que serve?

Foi motivo de grande publicidade e regozijo na Comunicação Social e também nas redes sociais a eleição do Presidente da Câmara de Pinhel para Presidente da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB).
E eu que julgava que com a criação da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) estas associações desapareciam naturalmente.
Infelizmente não e continuam a proliferar os quintais, as quintas e as herdades, que quando bem espremidas deitam pouco sumo.
E o que é isto da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB)? Consultemos o sítio.
MISSÃO
“As acções desta Associação têm como móbil a defesa das necessidades dos nossos associados, promovendo a articulação dos interesses colectivos através de uma dinâmica abrangente e incisiva que, nos últimos anos, tomou novos contornos mais precisos e adequados às necessidades actuais”. Entenderam para que serve?
HISTÓRIA
“A AMCB - Associação de Municípios da Cova da Beira foi constituída em 1981 por quatro municípios e actualmente é composta por 13 associados: Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Meda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso”.
ÓRGÃOS SOCIAIS
MESA DA ASSEMBLEIA INTERMUNICIPAL
Presidente: Sérgio Fernando da Silva Costa - Presidente do Município de Guarda
Vice-Presidente: António Pinto Dias Rocha – Presidente do Município de Belmonte
Secretário: Vitor Manel Dias Proença - Presidente do Município de Sabugal
CONSELHO DIRECTIVO
Presidente: Rui Manuel Saraiva Ventura - Presidente do Município de Pinhel
Vogais:
António Luís Beites Soares - Presidente do Município de Penamacor
Paulo Alexandre Bernardo Fernandes – Presidente do Município de Fundão
Carlos Manuel Martins Condesso - Presidente do Município de Fig. Castelo Rodrigo
António José Monteiro Machado - Presidente do Município de Almeida
ESTATUTOS
brevemente...
EVENTOS
brevemente...
RELATÓRIOS E CONTAS
brevemente...
PLANO DE ATIVIDADES
brevemente...
CONTACTOS
Disponíveis no sítio
Organigrama: não indicado
Em relação à CIMBSE sai a Covilhã (porque será) e entra Penamacor
Impressão Minha: Isto só serve para ir à Europa à procura de uns dinheiros. Será?

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Índice de transparência Municipal

Quem frequentemente visita as páginas oficiais dos municípios em busca de informações íteis, depara-se com um panóplia de propaganda das realizações e lá num cantinho de difícil acesso e ao fim de várias tentativas talvez consigamos as informações que procuramos.
Não é de estranhar por isso que a entidade que realiza o “Índice de Transparência Municipal” tenha as mesmas dificuldades que os munícipes e classifiquem isso como opacidade.
De estranhar é a posição da ANM - Associação Nacional de Municípios que em vez de ver neste índice um elemento de trabalho para melhorar a informação, aproveite para denegrir e pôr em causa a entidade e o próprio índice.
Algumas belas tiradas da Associação Nacional de Municípios
 O "alegado índice de transparência municipal" não tem credibilidade”
Foram "detetadas situações de incongruência" e "erros grosseiros" pelo que se entende que não tem credibilidade”.
Não aceitam que uma "entidade privada venha atribuir um índice, a estabelecer um ranking, sem ter uma base idónea" e "fundamentada".
O nível de transparência "não se pode basear apenas na pesquisa dos `sites` dos municípios, nem se pode daí inferir o que quer que seja sobre transparência”
Trata-se de "uma situação indesejada e repetitiva e exorta-se os seus autores a explicarem devidamente os critérios [adotados] e o trabalho feito, com idoneidade, para ser transparente".
Nota 1 – Felizmente que há muitos Presidentes de Câmara que não perfilham as declarações da ANM e utilizam o índice para progredirem
Nota 2 – Todas as Câmaras são convidadas a pronunciarem-se sobre os itens do índice antes da sua divulgação pública, e os “ menos transparentes” não se dignam responder e depois são os primeiros a queixarem-se.
A listagem completa dos 14 concelhos do distrito da Guarda:
12º – Aguiar da Beira, 88º – Sabugal, 213º – Seia, 215º – Gouveia, 223º – Almeida, 225º – Pinhel, 231º – Foz Coa, 235º – Manteigas, 252º – Guarda, 254º – Trancoso, 274º – Celorico da Beira, 276º – Mêda 291º – Figueira de Castelo Rodrigo, 305º – Fornos de Algodres

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Rotundas: Esculturas baratas

“O escultor Fernando Marques exige à Câmara de Santarém o pagamento ou a devolução de uma obra de arte inaugurada em 2011, no valor de 12.500 euros. A autarquia garante que não pode efetuar o pagamento porque não dispõe de qualquer documento e promete a devolução da obra”
Jornal Expresso on-line
Isto é que é trabalhar barato. E não seria interessante tentar comprar a escultura, àquele preço?
Acho que valeria a pena comprar, até parece preço de saldo, comparada com as da Guarda, e ficava mais uma rotunda resolvida e ornamentada.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Algumas “E(sx)tra(va)gâncias” de Natal

Cascais gastou em cabazes natalícios 50648 Euros mas o contrato não incluía as embalagens para os produtos, pelo que foi necessário comprar caixas. Custaram 7200 Euros.
Oeiras deu a todos os funcionários um cabaz custou 49672 Euros ao erário municipal. O bolo-rei foi comprado à parte. Por 2.950 bolos-rei, a autarquia pagou 15 mil Euros, e gastou em brinquedos para os filhos dos funcionários 16255 Euros.
Águas do Norte ofereceu vales de compras do Continente aos seus funcionários.
EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Públicas, que comprou bacalhau no valor de 60 mil euros
Seixal comprou chapéus-de-chuva,, pelo montante de 6.715 euros para os funcionários
Vila Nova de Gaia comprou vouchers de viagens e estadia para, oferecer a instituições. A transação ficou em 9.200 euros
Matosinhos gastou em sacos de divulgação da animação natalícia 5.474 euros.
Águas do Norte omprou cartões oferta no Continente para oferecer a todos os trabalhadores. A transação custou 37.350 euros.
Águeda decidiu instalar um Pai Natal gigante que até concorreu ao prémio de maior Pai Natal do mundo do Guinness. O boneco, com 21 metros de altura, custou 40 mil euros aos cofres autárquicos (mais IVA), mas não foi a única despesa. A câmara comprou igualmente 588 bacalhaus pelo preço de 16.154,12 euros.
Bragança gastou na pista de gelo foi alugada 53.608,40 euros. Além disso houve um concerto de Katia Guerreiro (7.038 euros) e um jantar para os funcionários autárquicos (5.162 euros).
Boticas salta à vista por ter comprado casacos polares para oferecer aos idosos que participaram num almoço natalício. O repasto custou 13156 Euros  e o presente exigiu uma despesa de 21964 Euros. Além disso, a câmara ainda alugou stands de feira durante o mês de dezembro, o que custou 74927 Euros.
Vila Real de Santo António decidiu oferecer um cabaz a todos os funcionários, gastando 17.532,67 euros.
Albufeira vai gastar 51 mil euros (+IVA) na "produção/aquisição de 30 figuras para realização de presépio de rua na freguesia da Guia - Albufeira".
Almada presenteou os filhos dos funcionários com tablets Samsung Galaxy Tab 3, cuja factura ultrapassou os 8 mil euros
(Do jornal Observador e do Blogue http://madespesapublica.blogspot.pt/search/label/Natal e com base nas adjudicações directas publicadas na base de dados)
Nota: Estão aí, em quase todos os concelhos, as feiras de produtos endógenos, chouriças, morcelas, farinheiras, mel, presunto, doces, compotas, licores e queijo

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Vereadores, Situação e Oposição

Parece que uma onda de Vereadores “renegados” vão aparecendo nas Câmaras Municipais.
Os últimos três casos que vieram a lume na Comunicação Social, são diferentes e devem ter motivações e leituras diferentes.
Em Celorico a Vereadora da Situação PS, votou contra o seu partido juntando-se à oposição para chumbar o Orçamento da Câmara.
No Sabugal o Vereador da Oposição, cabeça de lista do PS, nas últimas eleições autárquicas votou o orçamento ao lado da Situação e contra as opções do seu Partido e também contra os seis dois colegas Vereadores que são independentes.
No Porto um Vereador do PSD na oposição votou a favor do orçamento da Situação contra as indicações do seu Partido.
É evidente que estas pessoas perderam todo o respeito dos seus eleitores e dos seus colegas militantes, porque esta gente deve lealdade ao partido que os elegeu. Se queriam votar de outra forma deveriam ter-se desligado das suas responsabilidades ou entregar o seu lugar a outros.
Gente que se serve dos Partidos não servem o País.
Nota: Não esquecer que na votação dos orçamentos todos os Partidos obrigam os seus eleitos a ser leais com as decisões dos Partido, se quiserem ser diferentes que o façam nos locais próprios dos Partidos.
Em Portugal ninguém é dono do seu lugar político, foi lá posto pelo Partido.
Adenda: Ontem, numa Câmara do Norte, do PS, o Presidente afeto a Seguro retirou os poderes ao Vice-presidente afeto a Costa e entregou-os ao novo Vice-presidente do PSD.
O mercantilismo sem pudor alastra em força na Autarquias. 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

As Régies Cooperativas

Face à determinação de Miguel Relvas da obrigatoriedade acabar com as Empresas Municipais que não tenham pelo menos 50% de receitas próprias e à sua consequente extinção, os Autarcas sempre atentos à lei viram-se agora para as “Régies Cooperativas”
É quase a mesma coisa, mas não é a mesma coisa e o Tribunal de Contas deve pronunciar-se em breve sobre esta criação.
Para quem não saiba “as Régies Cooperativas” foram criadas por um DL 238/1981 e que foi sendo alterado em 1983, em 1996 e por aí adiante.
Eram permitidas a criação de cooperativas de interesse público ou régies cooperativas.
Podem ser membros deste tipo de organizações: o Estado, outras pessoas colectivas de direito público, como municípios, regiões autónomas ou empresas públicas, mas também cooperativas, associações e/ou utilizadores dos bens e serviços produzidos. As cooperativas de interesse público podem estar formadas apenas por membros públicos, mas neste caso devem estar abertas à chamada sociedade civil ao abrigo do princípio da porta aberta.
Não entendo a razão de só agora, ao fim de tantos anos os Autarcas terem descoberto este expediente para a resolução do problema.

domingo, 16 de novembro de 2014

Três Autarcas

Presidente da Câmara do Fundão ameaça abandonar PSD
“Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, descreve o silêncio em torno da aprovação da Unidade de Medicina Nuclear para o hospital local como um grande escândalo. A espera já é longa, conta com mais de dois anos desde que foi feita a primeira proposta”.
O autarca da cidade já lançou um ultimato: «Se até ao final do ano não houver resposta relativamente a esse projeto e a outras importantes questões relacionadas com a saúde na Cova da Beira, entregarei o cartão de militante do PSD»
Presidente da CIM Beiras e Serra da Estrela ausente do fórum empresarial
O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) das Beiras e Serra da Estrela não participa no fórum empresarial que está a decorrer hoje na Guarda. Vítor Pereira (PS), também é Presidentes da câmara da Covilhã, fez algumas críticas à organização do fórum, que, supostamente, devia congregar todos os empresários da região.
Esta posição, é claramente um confronto com o Presidente da câmara da Guarda, Álvaro Amaro (PSD), que não conseguindo ser Presidente da CIM, tenta ser o protagonista da região e comunidade intermunicipal.
Bem a posição do Autarca do Fundão, apesar de ser uma posição de certa forma chantageante , mal os a posição dos Autarcas da Covilhã e da Guarda, que continuam a olhar mais para o seu umbigo do que para a região.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Câmara da Guarda distinguida como autarquia familiarmente responsável

A Câmara colocou na sua página oficial do Facebook uma informação que é no mínimo parcial e com falta de pudor.
Transcrevo parte da informação:
“A Câmara Municipal da Guarda foi distinguida como ”autarquia familiarmente responsável” pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis (OAFR) e irá receber a “Bandeira Verde com Palma” no próximo dia 19 de Novembro, na Associação Nacional de Municípios Portugueses, em Coimbra”.
“As medidas tomadas pela Câmara da Guarda que lhe conferiram esta distinção foram”:  - “Tarifa familiar de água, que tem em consideração o número de pessoas por agregado familiar”; - “Cartão Municipal de Apoio Social”; - “Descontos para famílias numerosas na Rede Municipal de ATLs, na Componente de apoio à Família no Pré – Escolar”.
“*Autarquias que recebem bandeira com palma, por receberem o prémio por três ou mais anos consecutivos”.
Só que se esqueceram de escrever que isto é do passado e na listagem das Câmaras galardoadas e que pode ser consultada na página do observatório aparece à frente de algumas Câmara com um asterisco (*) remetendo para a seguinte informação:
Ora a Câmara da Guarda tem um asterisco, que quer dizer, que o galardão é especial com palma.
Vamos esperar que com este executivo a palma se mantenha. 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Gouveia: Concelho mais envelhecido do País

Passadiço degradado, em Vila Nova de Tazem, Gouveia
Afinal é uma pesada herança. Gouveia é o Concelho mais envelhecido do País.
Assim o deixaram, pesada herança.
A Cidade-Jardim. A Cidade Capital da Aventura. A Cidade Capital do Snowboard. A Cidade Capital da Estrela. A cidade Capital de tudo!
Não foi capaz de captar jovens nem fixar os que tinha. Sem indústria, sem comércio, com a agricultura decadente, apesar da vinha andar a estrebuchar, os jovens viraram-se para a Venezuela, Suíça, França, África e outras paragens longínquas, onde possam ganhar a vida.
O Presidente da Câmara de Gouveia Luís Tadeu, diz que o Município “há muito identificou o envelhecimento populacional e a desertificação, como as principais ameaças a debelar”.
Assim, está identificado, mas embora custe a muita gente, nada vai mudar. Gouveia já há muito tempo que perdeu a capacidade de captar jovens, apenas regressam alguns dos mais velhos, após uma vida fora, de Portugal e do estrangeiro.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Sustentabilidade de Festanças e Comezainas

(Foto: Câmara Municipal de Gouveia)
O Velho quadro comunitário de apoio está esgotado e aproxima-se o novo 2020.
Neste intervalo de tempo não há dinheiro da Comunidade Europeia para os projectos que nos foram vendidos como sustentáveis.
Por todo o País são cancelados eventos que tinha a sua sustentabilidade nos comes, bebes e folclore.
Espera-se o novo quadro.
Na região e por agora a Comunicação Social deu relevo à suspensão do “Festival das Sopas” que tinha lugar no Concelho de Gouveia, com organização da ADRUSE.
Infelizmente também não foi criada uma base que o conseguisse manter sem apoios. Umas quantas associações faziam umas quantas sopas que umas quantas pessoas comeriam no recinto do festival ao som de música de duvidoso gosto e no fim do dia eram atribuídos uns prémios e cada um ia para a sua casa.
Não havia restaurantes que pegassem nas sopas e lhe dessem projecção, a vida das sopas era efémero e até para o ano.

domingo, 13 de julho de 2014

FAM - Fundo de Apoio Municipal

O FAM – Fundo de Apoio Municipal é um fundo de apoio às Autarquias endividadas a aprovado pela Assembleia da República, com votos contra da oposição. Foi aprovado na generalidade, falta aprovar na especialidade, se não morrer numa qualquer famosa gaveta, a gaveta dos projectos inconvenientes, quando se aproximam eleições.
O que dizem os intervenientes Autarcas:
Manuel Machado – Presidente da Associação Nacional de Municípios: Foi o menos penoso dos acordos possíveis, as Câmaras terão 7 anos para realizar a sua parte no capital e vão entrar com menos 130 milhões do que queria o Governo.
Autarcas PS e PCP: É um acordo encenado entre a ANMP e os membros do Governo e uns acertos marginais sobre a Lei dos Compromissos e assegurar os objectivos predefinidos pelo Poder Central.
Álvaro Amaro – Presidente dos Autarcas Social Democratas: É um passo histórico na relação entre municípios e Governo, sendo vitórias a repartição do FAM entre Governo e Autarquias, promessas sobre o IVA da iluminação pública, Lei dos Compromissos, gestão do pessoal municipal e manutenção das águas no sector público.
Depois desta grande vitória não se entende muito bem convocar uma Assembleia Municipal para aprovação de um empréstimo de 13 milhões de Euros e não se espera pelo FAM.

sábado, 7 de junho de 2014

A Odisseia dos Secretários Executivos da CIMBSE

(CIMBSE – Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela)
1 – Os Presidentes das Câmara decidiram que em vez de Um Secretário Executivo e um Adjunto a CIMBSE deveria ter dois Secretários Executivos, remunerados, um do PSD e outro do PS.
2 – Nomearam então dois Secretários Executivos para serem votados pelos representantes dos partidos na assembleia CIMBSE.
3 – Despois de escolhidos o representante do PS resolveu aceitar um cargo melhor em Coimbra.
4 – Os Presidentes de Câmara decidiram então que deveria entrar o terceiro da lista que era do PSD.
5 – Os Representantes na Assembleia chumbaram a decisão pelo facto do PS ficar sem um lugar.
6 – Vão passando os meses e nada
7 – Este mês aparece ma nova proposta dos Presidentes de Câmara: Ficarem três Secretários Executivos, os dois recusados e mais um, talvez do PS.
8 – Dentro em breve será convocada a assembleia para tomar a decisão.
9 – É claro que sendo o PS maioritário não deverá aceitar ficar em minoria nos Secretários Executivos, pelo que se adivinha um novo impasse, ou então poderão criar um quarto Secretário Executivo remunerado, para se entenderem e ficarem todos com a consciência do dever cumprido
10 – Creio que a odisseia CIMBSE vai continuar por muito tempo. 

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Beber do veneno que ajudaram a fazer

(Notícia do jornal “O Interior” on-line)
A data da mudança do Sporting da Covilhã para o Estádio Santos Pinto é ainda uma incógnita, depois de a autarquia ter percebido que é necessária mais documentação e novas alterações no recinto”.
“O que falta são documentos. Agora, novas obras. Cada vez que nós estamos a trabalhar numa situação destas, abrem-se novas páginas no dossier», indica Jorge Torrão, vereador com o pelouro do desporto na Câmara da Covilhã”. “Vão-se abrindo novas frentes. Não é uma situação que seja resolvível à partida”.
Então não é isto que espera os munícipes quando se dirigem às secções de obras da maior parte das Câmara? Falta sempre qualquer coisa e aparece sempre uma nova exigência.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Os logos Municipais

Covilhã: O presidente da Câmara Municipal da Covilhã, fará uma intervenção na qual se integra o Concurso de Ideias para o novo símbolo do concelho, a decorrer até 30 de Maio e destinado a obter uma imagem global distintiva da Covilhã.
Belmonte: Uma nova identidade visual que, a par do brasão da vila, se torne na imagem oficial e institucional da Câmara de Belmonte. É este o objectivo da autarquia que acaba de lançar um concurso de ideias com vista à criação de um novo logotipo.

terça-feira, 25 de março de 2014

A “Marca”

Marcas nas pedra da Torre dos Ferreiros
Está na moda, parece ficar bem e é preciso mostrar serviço.
Dezenas de Autarcas que estão a chegar ao poder, ou já o tinham noutros concelhos, estão a criar “Marcas”.
Querem “Marcas”, novas ou velhas. São necessárias e imprescindíveis para o desenvolvimento dos seus Concelhos.
Encomenda-se e já está. Há sempre empresas disponíveis para criar “Marcas”. Efémeras a maior parte delas, porque aparecem desligadas das gentes, não são entendíveis e é preciso muito dinheiro para se conseguirem impor.
Não faltam bons exemplos de “Marcas” que morreram quase sem nascer.
Estamos à espera da boa “Marca” para a Guarda, 4 de Abril será o dia.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Assembleias Distritais

Um qualquer Secretário de Estado veio informar-nos que das 18 Assembleias Distritais existentes no País metade está com actividade e a outra metade já não faz nada.
Segundo percebi ainda há gente e meios afectos a todas as Assembleias.
A única maneira de resolver o problema, segundo ele, é alterar a Constituição da República Portuguesa, o que, como se sabe, não vai acontecer brevemente.
Isto ainda são os restos deixados por Miguel Relvas quando quis acabar com os Distritos.

Um dos restos da Assembleia Distrital da Guarda é a “Revista Altitude”, que chegou a ter grande qualidade, mas que teve um fim de vida penoso, a arrastar-se pelos gabinetes e para se ter acesso a ela era preciso dar voltas e mais voltas e na maior parte das vezes não se conseguia obter.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

POço de Dinheiro

Há um POço de dinheiro num qualquer ponto da Região Centro, creio que em Coimbra.
Se não é Poço então é uma fábrica.
O dinheiro para o Parque TIR está no PO Centro
O dinheiro para o Estádio de Relva Sintética está no PO Centro
O dinheiro para a Rotunda está no PO Centro
O dinheiro para o Galo está no PO Centro
O dinheiro para a Feira está no PO Centro
O dinheiro para o Mercado está no PO Centro
O dinheiro para o Ar de Natal está no PO Centro
Talvez o dinheiro para o Turismo esteja no PO Centro

É isto há um poço de dinheiro num qualquer sítio da Região Centro

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O Campo de Relva Sintética


“Foi uma vergonha, em termos de desporto, o que encontrei na cidade”
Ou queria ter tido:
Foi uma vergonha, em termos de desporto, o que deixei no Concelho.
Em Maio de 2010 nas comemorações dos 75 Anos do Clube de Futebol “Os Vilanovenses” de Vila Nova de Tazem, Concelho de Gouveia, o Presidente da Câmara terá prometido uma campo de relva sintética.
O tempo foi andando, com relva para aqui pavilhão para acolá.
Até que, Pode ler-se no Blogue “Vila Nova de Tazem”:
“Na tarde de hoje dia 9 de Dezembro (2012) na presença de alguns autarcas, do presidente da junta, de pessoas de Vila Nova e claro está do Presidente e do Vice-Presidente da Direção do C.F. «Os Vilanovenses» foi finalmente dito pelo Sr. Presidente do Municipio de Gouveia Dr. Álvaro Amaro, que em 2013 o sintético em Vila Nova de Tazem irá ser uma realidade”
Estamos em 31 de Dezembro de 2013 e a relva ainda é brita e um dia qualquer o campo ficará pronto.
Durante 10 anos o campo será municipal com todos os encargos inerentes à manutenção e com os clubes do Concelho a poderem utilizar a relva. Menos uma despesa para os clubes e mais uma para a Câmara.
Será assim com o sintético do Zambito?

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A Lei Relvas e os Amigos

A Lei Relvas das Comunidades Urbanas continua a dar frutos amigos.
As nomeações para os Secretários Executivos, mostra claramente que os lugares foram criados para serem distribuídos pelos Autarcas em fim de carreira.
È verdadeiramente uma nova corporação e não estranharia que um dia formassem a “Ordem dos Autarcas”
Para a nossa Comunidade, a CIMBSE, Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela
António Ruas de Pinhel (PSD) e Jorge Brito (PS) foram os felizes contemplados com os cargos.
Reconheço que Autarcas que deixam os seus cargos passam a fazer parte da chamada “Sociedade Civil” mas eternizarem-se em cargos políticos de nomeação amiga é que não me parece bem, tanto mais que sabemos que há muitos Autarcas que não fizeram trabalho brilhante.
Há alguns que deixaram obra e é essa obra que é julgada nas eleições, nunca ninguém se preocupou em analisar se os recursos que tiveram ao dispor foram bem utilizados.
Até parece que na “Sociedade Civil” não há gente competente para tomar conta deste trabalho.
Declaração de interesses: Não conheço, nunca falei, não sei o que faziam antes, os dois escolhidos, nada tenho contra eles. O que não concordo é com a distribuição de lugares pelos amigos.