Ditos e mexericos que fui vendo e ouvindo na Assembleia
Municipal comemorativa do 25 de Abril e na sessão ordinária da Assembleia
Municipal.
Assembleia
Comemorativa:
Quem presidiu à Assembleia Municipal comemorativa do 25 de
Abril foi o Presidente da Câmara e não o Presidente da Assembleia. Porquê?
Convidar os vários Presidentes das Associações de Estudantes
da Guarda foi uma ideia interessante, gostei particularmente de um, mas não
digo qual.
Monótona e sem interesse relevante foi chamar um a um as
cerca de 70 personalidades que vão integrar a Comissão de honra e a Comissão
Executiva das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril
Assembleia ordinária:
Já não há disfarces na má relação entre Presidente cessante
e Presidente eleito. Gestos e palavras, não faltaram.
Mais de 47 000
processos estão pendentes de uma resposta aos munícipes
27 Chefias estão ilegais por não terem sido nomeadas
oficialmente e em alguns casos ser pago o diferencial por horas extraordinárias
O Presidente da Câmara foi contra a internalização do SMAS
na câmara feita por Amaro, manifestando a sua posição não estando presente na
reunião onde a decisão foi tomada.
Tudo o que de mal foi feito nos últimos oito anos,
aconteceram nos últimos dois
A organização administrativa vai contemplar mais chefias e
talvez mais pessoal. Se não for admitido ninguém há um aumento de custos de 300
mil euros por ano
Olhem que eu não andei por cá. Só cheguei há seis meses.
As obras estiveram paradas porque não havia dinheiro para
pagar aos construtores. Tivemos que concorrer à CCDRC
Muitos votos de louvor e congratulação uns bem merecidos,
outros para rir ou para chorar e outros para lamentar por esquecimento.
História de utilização de “email” particular para propaganda
de apresentação de livro de Amaro, pode chegar à justiça.
Deputado (?) ameaçado de ser expulso da sala por mau
comportamento na Assembleia.
Na Assembleia Ordinária verificaram-se algumas deficiências
técnicas de som e colocação das (?) camaras TV, não permitiram ver e ouvir
convenientemente todos os participantes, ao contrário da Assembleia Comemorativa
que estiveram bastante bem.
Será que algum dia os Munícipes da Guarda terão direito a
consultar os documentos que irão ser discutidos nas Assembleias Municipais?
Ao fim de seis meses de Vereador eleito pelo PS, parece que
se aproximam tempos de ajuste de contas e de justificações para a derrota do PS
Aos Órgãos do Comunicação Social o Vereador “mostrou-se
agastado com as críticas feitas por alguns dirigentes do Partido Socialista ao
desaire eleitoral e passou ao contra-ataque dando um murro na mesa”
Afirmações do Vereador:
«Hoje, não faria a lista da mesma maneira, isto é para mim
muito claro. Provavelmente algumas pessoas não deveriam tê-la integrado, mas
foi da minha responsabilidade porque deveria ter avaliado algumas situações de
forma diferente».
“A sua intenção desde o início foi que o PS fechasse as
feridas na Guarda, de uma vez por todas, mas já percebi que não quer e elas
estão abertas”
“Fez uma avaliação errada da situação, o que justificou pelo
facto de não ter vivência partidária”
“Assumo as culpas nalguns aspetos, eu era candidato como
independente, mas por um partido e o partido não soube estar com a candidatura”
“Alguns elementos do PS começaram logo a colocar entraves à
nossa candidatura, referindo que eu ia representar interesses e lançaram logo
algum anátema sobre a candidatura. Acho que quem mais perturbou foram mesmo
alguns elementos do próprio PS”
“Não entende é a forma como se comportou muita gente no seio
do PS local”
“Defende que era preciso fazer-se um diagnóstico do antes e
do depois e não foi feito”.
“O balanço foi feito sem os protagonistas, nomeadamente eu,
foi feito por pessoas que têm interesses próprios e com visões que coincidem
com esses interesses, não a visão das pessoas que fizeram parte o processo”
“Apesar de tudo a candidatura à Câmara fez-se com toda a
honestidade e sem jogos. Pessoalmente, não admito jogos, se bem que, por vezes,
a política os utiliza”
“O PS «não tinha ninguém escolhido para as listas das
freguesias, não havia trabalho de campo feito e nós tivemos de o fazer.
Conseguimos o que conseguimos, agora perguntam, o resultado foi bom? Não foi,
foi mau e ficou aquém da minha expetativa”
E para terminar:
“A minha lista perdeu mil votos face à última candidatura.
Nos anos anteriores tínhamos perdido sete mil e três mil, portanto a derrota
histórica está lá atrás”
Infelizmente parece que ainda não percebeu o que se passou e
em quem se apoiou.
O Presidente da Câmara decidiu fazer uma consulta pública sobre
o destino a dar ao chamado “Edifício da Legião” em frente à Sé da Guarda.
Partindo do princípio que o imóvel não tem valor
patrimonial, talvez património sentimental para alguns, a consulta pública
inclui três possibilidades:
1 - A construção de uma nova praça, com a demolição do
edificado e construindo um parque de estacionamento, a uma cota inferior, para
cerca de 50 lugares.
2 - A reconstrução do atual edificado com uso a definir e
aberto a sugestões, incluindo um parque de estacionamento para cerca de 30 a 40
lugares.
3 - Outra solução, outra alternativa, outra proposta que as
pessoas queiram colocar
Respeitamos a boa vontade do Presidente da Câmara, mas há
questões que precisam de ser melhor esclarecidas:
A – Foi definitivamente abandonada a ideia de trazer para a
Guarda a colecção de “Arte Contemporânea António Piné”?
B – A Câmara da Guarda abdicou definitivamente de construir
um museu para a arte contemporânea?
C – Porquê considerar uma hipótese de reconstrução sem se saber
a que fim se destina? Será mais um monumento que fica abandonado?
D – Porquê avançar com uma consulta pública sem ser
vinculativa? O Presidente já sabe o que quer para ali, mas não avança ainda?
E – E porque não fazer um concurso de ideias entre “os especialistas”
e depois colocar em discussão pública?
Então aguardemos para breve a construção da plataforma
digital pra os interessados mostrarem as suas opiniões.
E como está o projecto de preparar as margens do
Rio Noéme, do Rio Diz e do Rio Massueime para utilização por peões e ciclistas?
As obras na rotunda de entrada no Parque da Saúde e na
Avenida Rainha D. Amélia estão cada vez mais caóticas.
Depois dos vários adiamentos, haverá já uma data definitiva?
Quando?
“O projeto da Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa
(OaFP), produção da Orquestra Filarmónica Portuguesa e dirigida pelo maestro
Osvaldo Ferreira, tem como principal missão não só a formação dos jovens mais
talentosos do país na sua atividade orquestral, mas sobretudo incutir nestes
uma nova visão criativa.”
Onde anda a Orquestra que tem sede no TMG?
Não se entende como é que obras particulares na via pública
se prolonguem sem controle
Junto à Escola Secundária da Sé o passeio está praticamente
cortado há semanas e pelos vistos não há problema.
Até agora parece que ninguém se queixou. Será?
“Estamos à espera da próxima semana, férias escolares, para
trabalhar à vontade”. Sou eu a dizer.
A Câmara encomendou ao escultor Guardense Rui Miragaia, 100
esculturas, réplicas da escultura de D. Sancho I, para oferecer.
Pergunta 1: Porque é que não encomendaram uma obra original
ao escultor?
Pergunta 2: Vão pagar direitos de autor ao escultor António
Duarte autor da obra original, ou já é do domínio público?
Pergunta 3: Quais vão ser as regras de distribuição?
(Objeto do contrato - Aquisição de Ofertas Institucionais -
Escultura D. Sancho I. Entidades adjudicatárias - Rui Filipe Monteiro Miragaia.
Data do contrato - 18-03-2022. Preço contratual - 7.000,00 €. Prazo de execução
- 60 dias. 100 réplicas do Rei D. Sancho)
Obra original: Autor: António
Duarte (1912-1998). Data de Inauguração: 28
de maio de 1956. Estátua em bronze datada de 1955)
Bem sei que desde a tomada de posse os Deputados deixam de
ser distritais e passam a Deputadas nacionais. Mas isso não invalida a pergunta.
Senhora e Senhor, Deputados da Nação: Será que ao Povo do
Distrito da Guarda vai ser dada uma explicação sobre a extinção da Secretaria
de Estado que tinha a sede na Guarda?