O TMG no seu espectáculo “Rádio Memória” lembrou esse facto.
Neste ano de 2009, faz 45 anos que foi inaugurada e como antigo trabalhador daquela unidade fabril, quero aqui lembrar esta efeméride e publicar uma fotografia que ainda hoje é actual. (Emprestada pelo Manuel Pacheco)
É provável que durante o ano volte a escrever mais umas quantas vezes sobre a Renault.
Penso escrever sobre os trabalhadores e amigos, conhecidos e tratados por “metalo-batatas”, por serem oriundos do trabalho rural e que mantiveram sempre a ligação à terra.
Falarei da influência que a Renault teve no comércio, mas não para a dinamização de indústria local. Os empresários da Guarda nunca foram capazes de acompanhar as necessidades da fábrica da Guarda Gare. Só no fim da vida da Renault se instalou uma fábrica no parque Industrial a produzir para a aquela unidade.
Penso escrever ainda sobre a sucessora Reicab/Delphi com quem muita gente agora se preocupa, mais por oportunismo do que verdadeiro interesse em resolver os problemas das unidades de mão-de-obra intensiva, porque no passado não se preocuparam e até criaram obstáculos. Contas passadas.
E a propósito desta efeméride relembro a necessidade de relançar o tema da fábrica do Rio Diz, do Programa POLIS, que em tempos seria o museu qualquer.
Poderia ser criado o centro das “Artes, Cultura e Indústria do Século XX da Guarda” que bem poderia substituir o grande museu de arte contemporânea de que se vai falando.