Já há muito tempo que o PS do Concelho da Guarda anda perdido em parte incerta.
Não se vê, não se ouve, não se cheira. Desapareceu.
Na Comunicação Social, escrita e falada, nem uma referência, nada. Não existe.
É possível que os militantes saibam onde pára, mas a população em geral não sabe se ainda existe.
Este mal parece que também deu à Concelhia do PSD, mas penso que será por razões eleitorais. As eleições são daqui a 15 dias.
O PS da Guarda não faz oposição ao Governo mas deixa que se faça oposição à Câmara. Não responde nem defende
E se aos Vereadores da Oposição vai respondendo o Executivo, já à Comunicação Social ninguém responde.
Sim, neste momento, a verdadeira oposição à Câmara está em dois órgãos de Comunicação Social, um escrito e outro falado, são a verdadeira voz do PSD na Guarda, substituem-se aos políticos.
Quem lê e ouve estes dois órgãos, não pode ficar indiferente a esta descarada tomada de posição para um dos lados.
Na Inglaterra é habitual a Comunicação Social tomar partido mas não enganam os seus leitores e declaram o apoio a quem lhes apetece ou lhes paga.
Em Portugal não há esse hábito e só nos apercebemos que tomaram partido pelas constantes notícias positivas e negativas para cada um dos lados, muitas vezes de forma descarada.
A vinda de Passos Coelho à Guarda não caiu do céu e passou por cá porque foi a Gouveia. È a Capital do Distrito que lhe interessa e veio pôr ordem na casa.
É altura do Seguro vir à Guarda, se ainda sabe onde é, e dizer o que quer do Partido no País, nos Distritos e nos Concelhos, até agora não há ideia.