domingo, 27 de setembro de 2020
Atestado de incompetência
O Presidente da Câmara utilizou a Rádio f para passar um atestado de incompetência ao seu ex-vice e actual vereador do PSD sem pelouros:
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Indignação e “Desindignação”
1 – O Presidente da Câmara indignou-se muito porque o primeiro
“Plano Costa e Silva” não mencionava o nome da Guarda e que iria protestar
2 – O Presidente da Câmara não se “desindignou” com o
segundo “Plano Costa e Silva”. Isso quer dizer que o Presidente fez a proposta
de a Guarda constar no plano. Será que consta? Será que fex propostas?
3 – O Presidente da Câmara e o Presidente da Distrital PSD
indignaram-se porque uma notícia dizia que a Guarda não ia ser contemplada nos
descontos das A23 e A25
4 – O Presidente da Câmara e o Presidente da Distrital PSD não
se “desindignaram” porque uma notícia dizia que a Guarda não ia ser contemplada
nos descontos das A23 e A25 era falsa e o jornal pediu desculpa pelo lapso.
5 - O Presidente da CIMBSE indignou-se muito porque o primeiro
“Plano Costa e Silva” não contemplava o interior do País
6 – A CIMBSE “desindignou-se” e apresentou propostas de
melhorias do “Plano Costa e Silva”
7 – As gentes do Sabugal indignaram-se porque a “desindignação”
da CIMBSE não contemplava o Sabugal
Visão estratégica para a região Centro 2030
Do Blogue Capeia Arraiana
https://capeiaarraiana.pt/
Sem comentários aqui deixo (Ramiro Matos) os projetos
estruturantes que a CIMBSE apresentou:
Infraestruturas para
a competitividade
– Infraestruturas de Fibra (de última geração), com melhoria
substancial das condições de acesso à internet de banda larga em todas as
localizações (urbanas, rurais e mais remotas) do território, fazendo uso de fibra
ótica e sistema de antenas.
– Revisão articulada dos Planos Diretores Municipais,
integrando um conceito de Campus Universitário de Excelência da Região-Cidade.
Transportes e
Mobilidade
– Promoção da mobilidade eléctrica (PNI 2030) e de sistemas
de transporte a pedido.
– Investimento numa estrutura intermodal de transportes:
aeroportuário, ferroviário e rodoviário.
Rodovia
– Consagração como referencial de planeamento do Plano de
Mobilidade CIMBSE e consideração de duas dimensões na preparação dos
investimentos necessários: a dimensão intra-território da CIM com destaque para
a melhoria da acessibilidade no interior do maciço central do Geopark Estrela –
Geopark Mundial da UNESCO e a dimensão inter Comunidades Intermunicipais.
– Entre a CIM BSE e CIM Coimbra: IC Coimbra/Covilhã.
– Entre a CIM BSE e a CIM BB, em especial, na melhoria da
ligação direta, a Oeste, entre este território e o litoral Centro e Norte,
concretamente através os Itinerários Complementares da Serra da Estrela (IC 6,
7 e 37).
Transição energética
e descarbonização
– Criação de corredores verdes de florestação e
biodiversidade.
– Planos de paisagem, reflorestação e descarbonização.
Expansão das áreas protegidas. Transformação produtiva.
– Criação de rede de cidades, vilas e aldeias (CVA)
circulares.
– Promoção de áreas industriais verdes e autossuficientes em
matéria de produção e consumo de energias verdes.
Recursos hídricos
– Expansão e interligação dos regadios existentes, para
reforço da capacidade de armazenamento e transporte de água.
– Proteção e valorização dos recursos hídricos dos rios:
Côa; Zêzere; Alva e Mondego; com fins de produção de energia, descarbonização e
sustentabilidade com certificação hídrica.
Desenvolvimento
social e coesão
– Criação de uma rede de telemedicina e apoio social para um
envelhecimento seguro e saudável.
– Requalificação de infraestruturas existentes; reforço de
valências relacionadas com doenças degenerativas e cuidados continuados.
Realização de projectos-piloto de envelhecimento na comunidade; formação e
requalificação profissional dos técnicos de saúde, de apoio e cuidadores.
– Programa de empreendedorismo rural e sénior.
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Eleições para as “CCDR”
Está em marcha o processo de eleição dos presidentes das
“CCRR - Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional”
O método de eleição escolhido para as CCDR é idêntico ao que
existe para as Comunidades Intermunicipais.
Autarcas a escolher autarcas
Só há uma pequena “nuance” nas “Comunidades intermunicipais”
é tudo escolhido por autarcas dentre os seus amigos. Para as CCDR os
presidentes são escolhidos pelos presidentes do PS e do PSD.
E sobre estas eleições muitos autarcas estão indignados. E
porquê? Porque não os deixam escolher os seus amigos.
E os Portugueses? Passa-lhes ao lado porque não são envolvidos
nem se esforçam muitos para lhes dar conhecimento.
Estas eleições e as das comunidades intermunicipais são a
maior “fraude” eleitoral que pode conceber um estado democrático.
Eleições indiretas, quase sem direito a concorrência.
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
Vereador amordaçado ou amuado?
Segundo a comunicação social o Vereador do PSD sem pelouros
alterou a sua postura na última reunião de Câmara.
“Esteve em silêncio sem se pronunciar sobre qualquer ponto
ou apresentar sugestões e recomendações”
“No final da reunião e também contrariamente ao que tem sucedido,
não prestou declarações”
Será que lhe colocaram a mordaça, amuou ou alterou a
estratégia de chegar ao topo do poder do executivo?
Veremos o que vai passar-se na próxima reunião, que deve ser
pública.
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Guarda: Estação B. Atenção Senhores Passageiros e Mercadorias
Informam-se os Senhores Passageiros e Mercadorias que para
satisfazer todos os interessados vamos criar a “Futura estação da
Guarda-B/Barracão”, que do lado esquerdo serve a Linha da Beira Alta e do lado
direito serve a Linha da Beira Baixa, ficando feitas as pazes entre os
defensores da Guarda-B e os defensores do Barracão, e ainda estação do
Sabugal/Barracão passará a chamar-se unicamente Sabugal
E ficará tudo em paz.
Mais se informa que com devido às mudanças nas estações do
ano, esta preciosa informação, era para ser publicada apenas no dia 1 de Abril,
mas devido ao momento politico que atravessa a Guarda, com a preparação das
eleições autárquicas, esta informação é actual.
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Comissão de Toponímia da Guarda
Finalmente foi nomeada a Comissão de Toponímia da Guarda.
Poderá ter apenas um ano de actividade.
Pode ser que agora finalmente comecem a colocar as placas em
falta e substituir as que estão impróprias, ou será que este trabalho não é da
comissão de toponímia?
Bom trabalho.
No sentido da regulamentação das competências acima
identificadas, a Assembleia Municipal da Guarda, sob proposta da Câmara Municipal
da sua reunião ordinária de 8 de fevereiro de 2016, deliberou, na sua sessão de
26 de fevereiro de 2016, aprovar o Regulamento Municipal de Toponímia e de
Atribuição de Numeração de Polícia do Município da Guarda, que estabelece as
normas e critérios que regulam a atribuição das designações toponímicas dos
espaços públicos, as regras de atribuição da numeração de polícia dos edifícios
e as caraterísticas a que devem obedecer as placas com designações toponímicas
e numeração dos edifícios na área do concelho da Guarda.
No artigo 6º do referido Regulamento Municipal é prevista a
constituição de uma Comissão Municipal de Toponímia, que é o órgão consultivo
da câmara municipal, para todas as questões que se prendem com a execução do
mesmo regulamento.
Segundo o mesmo artigo a Comissão Municipal de Toponímia
será nomeada por deliberação da Câmara Municipal e terá a seguinte composição:
a) Vereador do pelouro do urbanismo da Câmara Municipal, que
preside
b) Vereador do pelouro da cultura da Câmara Municipal
c) Representante da Junta de Freguesia da área geográfica
referente à toponímia em apreciação
d) Representante dos CTT
e) Duas personalidades convidadas e escolhidas de entre
pessoas de reconhecido mérito na área científica em causa.
O mandato da Comissão Municipal de Toponímia terá uma
duração coincidente com a do mandato do executivo que a nomeou
No presente mandato (2017-2021) não foi nomeada a Comissão
Municipal de Toponímia, pelo que se propõe a constituição da mesma nos termos regulamentarmente
referidos, com a renomeação dos cidadãos abaixo indicados, pela reconhecida
idoneidade e dedicação à história da cidade da Guarda.
Maria José Santos Neto, licenciada em História e Mestre em
Estudos do Património, cuja tese de dissertação incidiu sobre a toponímia da
cidade da Guarda e a construção da memória pública no século XX
Hélder Sequeira, licenciado em História e Mestre em Museologia
e Património Cultural. Tem dedicado especial atenção a questões relacionadas
com a Toponímia, integrando a comissão executiva organizadora de vários Fóruns
sobre Toponímia da Guarda desde 2012, e sendo autor de vários artigos sobre
personalidades consagradas na toponímia guardense.”
domingo, 13 de setembro de 2020
Regeneração política e urbana
Está a chegar ao fim o processo de regeneração política e
urbana de um destacado comentador e político da Guarda.
Duvida que tenha feito uma regeneração rural pacífica. Os conflitos das eleições locais foram demasiado graves.
A regeneração concelhia foi feita nos gabinetes
Os órgãos partidários adoram os “filhos pródigos” e fazem grandes festas no seu regresso.
O passo final da regeneração e limpeza do passado foi feito este fim-de-semana.
Além dos prémios a que teve direito num passado próximo teve direito a ser nomeado ideólogo político e eleito para a comissão política.
Feliz regresso. Os militantes já te aguardam de braços abertos e a rádio também.
Um lugar de Vereador seria a cereja no topo do “iogurte fora de prazo” em que pode transformar-se o PS da Guarda.
Duvida que tenha feito uma regeneração rural pacífica. Os conflitos das eleições locais foram demasiado graves.
A regeneração concelhia foi feita nos gabinetes
Os órgãos partidários adoram os “filhos pródigos” e fazem grandes festas no seu regresso.
O passo final da regeneração e limpeza do passado foi feito este fim-de-semana.
Além dos prémios a que teve direito num passado próximo teve direito a ser nomeado ideólogo político e eleito para a comissão política.
Feliz regresso. Os militantes já te aguardam de braços abertos e a rádio também.
Um lugar de Vereador seria a cereja no topo do “iogurte fora de prazo” em que pode transformar-se o PS da Guarda.
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
Conversa de poleiro
Tema: Eficiência energética das Piscinas Municipais da
Guarda
- Sérgio Costa, Vereador: “Senhor Presidente, sem conhecer o projeto acho que é contraproducente estarmos a votar o que quer que seja. Portanto, se calhar, o melhor a fazer é o senhor Presidente, naquilo que acabou de referir das competências que lhe estão delegadas por esta Câmara… qual é o grau de maturidade necessário para a candidatura?”
- Carlos Chaves Monteiro, Presidente: “O grau de maturidade é apresentar a candidatura.”
- Sérgio Costa, Vereador: “Não, o grau de maturidade do projeto. É aprovar o projeto?”
- Carlos Chaves Monteiro, Presidente: “É apresentar e aprovar o projeto.”
- Sérgio Costa, Vereador: “Então, se o senhor Presidente tem essa incumbência, fazer isso. E, depois, eventualmente, na próxima reunião de Câmara, aprovar já até o lançamento da empreitada, se assim o entender. Porque sem conhecer o projeto e é um projeto massudo, como sabe, isto é um processo que já se arrasta há muito tempo. Eu conheço bem o processo, mas não conheço o projeto final. E não é agora em 5 minutos que vamos estar a olhar para umas peças. Com a responsabilidade que todos devemos ter, acho que o senhor Presidente podia aprovar o projeto nas competências que lhe estão incumbidas e, na próxima reunião de Câmara, trazer já a aprovação da empreitada.”
- Carlos Chaves Monteiro, Presidente: “Na próxima reunião de Câmara eu trarei o que entender. Neste momento…”
- Sérgio Costa, Vereador: “Senhor Presidente, eu só lhe estou a dar uma sugestão.”
- Carlos Chaves Monteiro, Presidente: “Mas não preciso, obrigado. Agradeço.”
- Sérgio Costa, Vereador: “Então, olhe. Posso-lhe dizer que eu não posso votar esse ponto porque não o conheço.”
- Carlos Chaves Monteiro, Presidente: “Muito bem, eu já percebi.”
- Sérgio Costa, Vereador: “Mas não precisa de estar a falar nesse tom. Eu estou a falar de uma forma construtiva. E estou a aconselhar isto, porque como é um projeto massudo, como vemos, precisamos ter algum tempo para o a analisar com cabeça, tronco e membros, sob pena de nos falhar alguma coisa que queiramos sugerir para introduzir no próprio projeto, ou não.”
- Sérgio Costa, Vereador: “Senhor Presidente, sem conhecer o projeto acho que é contraproducente estarmos a votar o que quer que seja. Portanto, se calhar, o melhor a fazer é o senhor Presidente, naquilo que acabou de referir das competências que lhe estão delegadas por esta Câmara… qual é o grau de maturidade necessário para a candidatura?”
- Carlos Chaves Monteiro, Presidente: “O grau de maturidade é apresentar a candidatura.”
- Sérgio Costa, Vereador: “Não, o grau de maturidade do projeto. É aprovar o projeto?”
- Carlos Chaves Monteiro, Presidente: “É apresentar e aprovar o projeto.”
- Sérgio Costa, Vereador: “Então, se o senhor Presidente tem essa incumbência, fazer isso. E, depois, eventualmente, na próxima reunião de Câmara, aprovar já até o lançamento da empreitada, se assim o entender. Porque sem conhecer o projeto e é um projeto massudo, como sabe, isto é um processo que já se arrasta há muito tempo. Eu conheço bem o processo, mas não conheço o projeto final. E não é agora em 5 minutos que vamos estar a olhar para umas peças. Com a responsabilidade que todos devemos ter, acho que o senhor Presidente podia aprovar o projeto nas competências que lhe estão incumbidas e, na próxima reunião de Câmara, trazer já a aprovação da empreitada.”
- Carlos Chaves Monteiro, Presidente: “Na próxima reunião de Câmara eu trarei o que entender. Neste momento…”
- Sérgio Costa, Vereador: “Senhor Presidente, eu só lhe estou a dar uma sugestão.”
- Carlos Chaves Monteiro, Presidente: “Mas não preciso, obrigado. Agradeço.”
- Sérgio Costa, Vereador: “Então, olhe. Posso-lhe dizer que eu não posso votar esse ponto porque não o conheço.”
- Carlos Chaves Monteiro, Presidente: “Muito bem, eu já percebi.”
- Sérgio Costa, Vereador: “Mas não precisa de estar a falar nesse tom. Eu estou a falar de uma forma construtiva. E estou a aconselhar isto, porque como é um projeto massudo, como vemos, precisamos ter algum tempo para o a analisar com cabeça, tronco e membros, sob pena de nos falhar alguma coisa que queiramos sugerir para introduzir no próprio projeto, ou não.”
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
E eu tão só, tão só
Eu tão só, Tão sóSem ninguém para me acompanharEu tão só, Tão sóSem ninguém para ajudar a governarEu tão só, Tão sóSem ninguém para ajudarEu tão só...(Conjunto Académico João Paulo, letra adaptada para condizer)Longe vão os tempos em que colocar um paralelo num buraco
aparecia uma caravana de dezenas de acompanhantes, fotógrafo e televisão. E
agora? Há os que chegam primeiro, antes da hora, os que chegam a horas e os que
chegam depois da hora. Tal como mostra a fotografia.
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Passadiços da Aldeia do Orvalho - PR 3 - Georota do Orvalho - Oleiros
Foto: Viajar ente viagens – Blogue
https://www.viajarentreviagens.pt/portugal/georota-passadicos-do-orvalho-fraga-da-agua-dalta/
Site oficial:“No coração da Beira Baixa, em pleno Geopark Naturtejo,
esconde-se um dos mais recentes passadiços de Portugal.”“ Estamos a falar-lhe dos Passadiços do Orvalho, a nova
estrela do concelho de Oleiros. Estes soberbos passadiços estão inseridos no
PR3 GeoRota do Orvalho e não só permitem conhecer uma série de geomonumentos
classificados pela UNESCO, como sejam a Cascata da Fraga de Água d´Alta e o
Cabeço do Mosqueiro, como ainda brindam o caminhante com algumas das paisagens
mais esmagadoras e icónicas da Beira Baixa”.“A GeoRota do Orvalho conta com cerca de 9 km de extensão,
mas não vá à espera de encontrar essa extensão em passadiços contínuos, à
imagem do que acontece nos famosos Passadiços do Paiva. Os novos Passadiços do
Orvalho só foram construídos em pontos fulcrais da GeoRota do Orvalho, de forma
a tornar viável a passagem por zonas do trilho mais exigentes e, assim,
permitir a um número mais alargado de pessoas o acesso aos idílicos locais
naturais por onde o percurso passa”.Nos incêndios de 2017 que assolou o Concelho de Oleiros,
parte das estruturas de madeira foram destruídas. O trilho reabriu este ano
renovado. Até quando? A natureza responderá?segunda-feira, 7 de setembro de 2020
Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço
Jornal Expresso 4 de Setebro; Estratégia ibérica para a
fronteira vai beneficiar 62% do país
“Queremos pôr o interior do país no centro do mercado
ibérico” diz a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, sobre o plano
traçado com Espanha
A Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço que
os governos de Portugal e Espanha vão assinar na próxima Cimeira Luso-Espanhola
agendada para 2 de outubro, na cidade da Guarda, deverá beneficiar 62% do
território português e 17% do país vizinho
O objetivo é tirar partido da cooperação transfronteiriça
para tornar os territórios raianos mais atrativos para viver, trabalhar ou
investir. Não só os espaços rurais mais próximos da fronteira, mas também a
rede de centros urbanos de maior dimensão que podem dar escala e massa crítica
a esta solução orquestrada pelos dois governos para dinamizar, de vez, aquela
que é a fronteira mais pobre de toda a União Europeia
Ferrovia, Estradas 5G. 112 Transfronteiriço. A figura de
trabalhador de fronteira
A lista de medidas a anunciar dentro de um mês pelo
primeiro-ministro António Costa e o seu homólogo espanhol, Pedro Sánchez,
pretende melhorar diretamente a vida de 5 milhões de pessoas. Do lado
português, são quase 1,7 milhões de habitantes de 1551 freguesias, incluindo
cidades como Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco ou Évora. Do lado espanhol,
outros 3,3 milhões de habitantes dos 1231 chamados “municípios” de províncias
como Badajoz, Cáceres, Ourense, Pontevedra, Salamanca ou Zamora.
Mas a ideia é precisamente captar mais pessoas para os
territórios da raia. Como? “Pondo o interior de Portugal no centro do mercado
ibérico”, responde a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
QUE MEDIDAS VÊM AÍ?
“É a primeira vez que temos uma estratégia comum para os
territórios fronteira”, sublinha a ministra Ana Abrunhosa sobre o trabalho que
tem desenvolvido com a secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel
Ferreira. “E estratégia não é só um papel, um documento teórico, mas uma lista
de medidas concretas que foram coordenadas pelo Ministério da Coesão
Territorial, trabalhando em conjunto com todos os ministérios do Governo
português e em cooperação com o Governo espanhol.”
Sem querer divulgar a lista das medidas a anunciar na
cimeira de outubro, a ministra revelou ao Expresso apenas alguns exemplos
concretos de como projetos conjuntos (envolvendo Portugal e Espanha) e
integrados (envolvendo serviços públicos de vários ministérios e a iniciativa
privada) podem inverter o definhamento dos territórios fronteiriços.
É o caso da revitalização de Vilar Formoso enquanto porta de
entrada de Portugal através da parceria entre o investimento público e privado,
incluindo a grande distribuição: “Os projetos até já estão em curso para
arrancarem em 2021.” A ministra conta com a iniciativa privada para dinamizar
outra ideia emblemática: a criação de “aldeias de nómadas digitais” para
profissionais de empresas tecnológicas, por exemplo.
CINCO EIXOS DE ATUAÇÃO
Além de fortalecer a dinâmica de cooperação, a Estratégia
Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço visa garantir a igualdade de
oportunidades e o livre exercício dos direitos de cidadania em ambos os lados
da fronteira; assegurar a prestação adequada de serviços básicos adaptados ao
território e aproveitando os recursos em ambos os lados da fronteira; fomentar
o desenvolvimento de novas atividades económicas e iniciativas empresariais e
promover a fixação de população nas zonas transfronteiriças.
O primeiro eixo de atuação será incentivar a mobilidade
transfronteiriça e eliminar os custos de contexto, designadamente através da
criação da figura do chamado trabalhador transfronteiriço.
Vem aí a figura do trabalhador transfronteiriço, aldeias de
nómadas digitais ou o 112 transfronteiriço
O segundo eixo será melhorar as infraestruturas e a
conectividade territorial, incluindo as questões de internet e da rede móvel
nos territórios de fronteira. Neste domínio, o Governo espanhol já revelou a
intenção de investir na ferrovia e na rodovia, coordenar os sistemas
cartográficos para facilitar a implantação do automóvel autónomo ou de apostar
na conectividade digital e nos projetos-piloto 5G. O primeiro-ministro
português também já prometeu que “será precisamente no interior a primeira
ronda de instalação do 5G para dar todas as condições às empresas” que aí se
queiram instalar. E revelou algumas das ligações rodoviárias a concretizar
O terceiro eixo passa pela coordenação dos serviços básicos
como educação, saúde ou serviços sociais. O 112 transfronteiriço, por exemplo,
permitirá ao doente ser acorrido mais depressa pela ambulância mais próxima,
seja ela portuguesa ou espanhola.
O desenvolvimento económico e a inovação territorial terão
direito a um eixo específico. E haverá um quinto eixo dedicado ao ambiente,
energia, centros urbanos e cultura.
Os fundos europeus contribuirão para o financiamento da
Estratégia, venham eles do Portugal 2030, do Instrumento de Recuperação e
Resiliência ou de outros programas europeus. Mas a ministra Ana Abrunhosa frisa
que muitas medidas não dependem de dinheiro: “É preciso vontade política e
articulação entre os serviços administrativos de Portugal e Espanha.”
Foi na Cimeira Luso-Espanhola de Vila Real, em 2017, que
António Costa e o então chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, decidiram
apostar na cooperação transfronteiriça para valorizarem este “amplo espaço
regional que partilham, dotado de coerência e vida própria, com um enorme
potencial de afirmação económica e de modernização do tecido produtivo pela sua
centralidade no espaço da Península Ibérica”.
Na cimeira do ano seguinte, já com Pedro Sánchez, ambos os
governos se comprometeram “a promover e coordenar esforços para estabelecer
orientações e recomendações à escala nacional e peninsular que permitam o
desenvolvimento de novas políticas, estratégias e programas específicos
dirigidos ao combate ao despovoamento, envelhecimento e à revitalização
socioeconómica dos meios rurais mais vulneráveis” nos territórios de fronteira.
INVESTIMENTOS
MAIS ESTRADAS DE BRAGANÇA A ALCOUTIM
O primeiro-ministro, António Costa, revelou esta semana que
a Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço “é a oportunidade para
fazermos de norte a sul aquelas pequenas ligações que há muito foram pensadas e
são sempre adiadas”. É o caso da ligação Bragança à fronteira, do IC31 entre
Castelo Branco e Monfortinho, da ligação entre Nisa e Cedillo ou a ponte entre
Alcoutim e Sanlucar. Tudo “pequenas ligações fundamentais para que o interior
deixe de ser interior e passe a ser o eixo de estruturação desse grande mercado
ibérico”. António Costa considera “inexplicável” que a única região de
fronteira deprimida em toda a Europa seja precisamente a de Portugal e Espanha.
“Sabemos que a história o explica, mas sabemos também que a história mudou.
Hoje somos aliados na NATO, somos parceiros na UE e é a altura, de uma vez por
todas, de a fronteira deixar de ser uma barreira e passar a ser uma ponte que
dê ao interior uma centralidade no mercado ibérico.”
sábado, 5 de setembro de 2020
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030
Terminou no passado 21 de Agosto a discussão pública sobre a
Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030,
do gestor António Costa Silva.
Foram recebidas 1153 propostas de melhoria.
Como é público, o Presidente da Câmara da Guarda e a CIMBSE foram muitos críticos do documento apresentado.
Sendo assim esperamos que a Guarda e a Comunidade tenham feitos propostas de melhoria e as tornem público sob pena de se dizer que as críticas são só para encher algumas páginas na Comunicação social e sem consequências.
“O documento "Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030, do gestor António Costa Silva, recebeu 1153 propostas de contributo no período de discussão pública, que terminou em 21 de agosto”.
“Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes, salientou a "elevada participação, quer de instituições quer de cidadãos anónimos" em relação ao plano do professor universitário, cuja versão inicial foi apresentada publicamente em julho”.
Foram recebidas 1153 propostas de melhoria.
Como é público, o Presidente da Câmara da Guarda e a CIMBSE foram muitos críticos do documento apresentado.
Sendo assim esperamos que a Guarda e a Comunidade tenham feitos propostas de melhoria e as tornem público sob pena de se dizer que as críticas são só para encher algumas páginas na Comunicação social e sem consequências.
“O documento "Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030, do gestor António Costa Silva, recebeu 1153 propostas de contributo no período de discussão pública, que terminou em 21 de agosto”.
“Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes, salientou a "elevada participação, quer de instituições quer de cidadãos anónimos" em relação ao plano do professor universitário, cuja versão inicial foi apresentada publicamente em julho”.
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
Catapultar a Guarda por 19 900 Euros mais IVA
A Câmara da Guarda contratou um antropólogo por
19 900 Euros mais IVA para fazer a Carta da Paisagem da Guarda"
O Presidente da Câmara “não tem dúvidas que esta Carta da
Paisagem vai catapultar a economia, o turismo e a cultura do concelho.”
Será mesmo o negócio do século? Investir pouco e ganhar
muito? Ou é mesmo um sonho não realizável?
Também disse que ‘Carta da Paisagem’ do concelho, será
constituída pelos bens culturais imateriais presentes no território.
Disse que a” Carta da Paisagem está a recuperar o património
identitário do concelho, com maior foco no cobertor de papa e na cestaria de
Gonçalo mas também de todas as tradições que estão a ser objecto de estudo”.
“A Carta da Paisagem da Guarda será “um catálogo dos bens
culturais imateriais presentes no concelho, devidamente suportado por consulta
de bibliografia, arquivo e trabalho de terreno, tendo em vista a sua
valorização e reinterpretação, com o objetivo do reforço da oferta cultural e
turística e a sua inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural
Imaterial”.
Também se pergunta: C as “Cartas de Paisagem” quantos
concelhos do inferior do País já foram catapultados?
terça-feira, 1 de setembro de 2020
Linha de Beira Baixa Covilhã - Guarda: de novo (quase) ligadas pelo comboio
Foto e texto: Página oficial do facebook LBB – Linha da
Beira Baixa
“Obras Covilhã - Guarda: Vias unidas! Covilhã e Guarda de
novo (quase) ligadas pela Beira Baixa!”
“Aconteceu. Finalmente, após muitas semanas de trabalhos a
via nova, que tem vindo a ser colocada desde a Guarda, alcançou os carris
assentes em 2011 aquando das obras de modernização do troço Castelo Branco -
Covilhã! A união pode ter acontecido no final da semana passada conforme
constatou Paulo Almeida ao cruzar-se com máquinas de obra da linha na A23”.
“Continua o reforço do talude entre a ponte da Carpinteira e
a estação da Covilhã mas podemos observar que as máquinas de ataque de via, que
estavam estacionadas em Belmonte, já estão em cima das travessas bi-bloco
colocadas há cerca de 10 anos!”
“Podíamos dizer que Covilhã e Guarda estavam de novo ligadas
pela linha da Beira Baixa!... mas ainda falta remover um tampão de choque à
saída da estação e voltar a apertar o carril desviado. Literalmente um metro!”
“A Azvi continua nas imediações a espalhar balastro entre o
Canhoso e a Carpinteira.”
“A dias do 129º aniversário da inauguração do troço até à
Covilhã estamos prestes a comemorar a retoma da continuidade até à cidade mais
alta do país!”
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