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Sinos da Sé da Guarda, antes do restauro
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Ao fim de 3 anos de exercício de mandato de directora da
Cultura do Centro, Celeste Amaro, acha estranho que sendo a Diocese a guardiã
das chaves do monumento, não tenha nenhum funcionário para manter as portas
abertas da Sé para além das horas do serviço religioso. (Informação com base
numa notícia da Rádio Altitude de 21 de Janeiro)
Nisto, eu acho estranho muitas coisas:
1 – Acho estranho que a Direcção de Cultura do Centro não
resolva o problema com tanta gente que há disponível
2 – Acho estranho que só agora se fale nisto pois a situação
já se arrasta há vários anos.
3 – Acho estranho que a comunicação social da Guarda que
durante anos criticou a Câmara por não colocar funcionários na Sé, agora se
cale
4 – Acho estranho que “O Património” seja gerido dos
gabinetes centralizados, quando interessa e queiram descentralizar quando lhes
convém.
5 – Acho estranho que a Cultura do Centro não tenha ouvido
os possuidores das chaves da Sé quando instalaram aquela coisa do aquecimento
nos bancos e que tem originado comentários bem interessantes e que fazem corar
muita gente.
6 – Acho estranho que com tantos funcionários públicos a serem
preparados para o despedimento, não se encontre nenhum que, com alguma
formação, seja capaz de servir de guia na Sé.
7 – Notícia do Rádio Altitude de 22 de Janeiro:
“ A Câmara Municipal da Guarda chegou a entendimento com a
Direcção Regional de Cultura do Centro para garantir a abertura contínua, entre
as 10h00 e as 18h00 durante todos os dias da semana, da Sé Catedral.
Funcionários do Museu da Guarda já asseguravam o serviço de terça-feira a
domingo até às 17h00 com intervalo à hora de almoço e agora a autarquia cobre
os restantes períodos”.
Mas o vereador da Cultura diz que este modelo de articulação
só garantirá a abertura do monumento ao público até final de Março, sendo
depois necessário definir alternativas”.
“E, tal como já tinha feito a directora regional de Cultura,
Victor Amaral lembra que a catedral está sob a responsabilidade da diocese,
entidade que nunca destacou qualquer elemento para este efeito. Caso único na
região, como tinha assinalado Celeste Amaro”.