Passado um mês sobre as eleições legislativas deu-se um
milagre na ULS da Guarda.
De um momento para o outro todos os problemas acabaram,
excluindo a pequenas intrigas e mexericos do dia-a-dia.
Quem esteve atento ao período pré-eleitoral e eleitoral
assistia, praticamente todos os dias, ao
desfilar de declarações sobre o ULS e os seus diversos sectores.
Nada funcionava.
E vinha o Bastonário Nacional
E vinha o Bastonário Regional
E vinham os sindicatos independentes e também os dependentes
E vinham os amigos e os inimigos da oftalmologia
E vinham os políticos
E vinham os Deputados Nacionais e também os Concelhias
E vinham mais sabedores e
muitos curiosos
Aprovaram-se moções e fizeram-se reuniões e muitas visitações.
E de um momento para o outro todos se calaram.
Terão os problemas sido resolvidos ou acabou o combate
político?
E mais não digo porque melhores dias poderão vir.
Numa excelente entrevista dada ao jornal “ A Guarda” a Presidente
da Associação Cultural dos Jogos Tradicionais levanta de novo a questão da
criação do Museu dos Jogos Tradicionais.
Ora, sendo também a Guarda candidata a CEPMCIQNSP - Capital
Europeia dos Projectos Museológicos e Centros de Interpretação Que Nunca Saíram
do Papel” ninguém lhe vai dar ouvidos.
A sociedade politica e também a sociedade civil não estão interessada nestas ninharias.
Para memória, alguns dos projectos de papel:
Centro de Arte Contemporânea
Museu António Piné
Museu das Armas
Museu da Água
Museu Judaico
Museu Diocesano
Centro de Interpretação da História de Portugal
Centro de Interpretação do Judaísmo
Centro de Interpretação da Água da Montanheira
Centro Interpretação das Ruinas do Mileu
Centro de Interpretação do Castelo da Guarda
Centro de Interpretação do Tintinolho
Centro de Interpretação do Castro do Jarmelo
Centro De Interpretação do Torreão
E mais alguns, que não me lembro, mas há.
Adenda de 25 de Fevereiro: Na assembleia Municipal hoje realizada, foi proposta a criação do "Museu da Memória Industrial" na Aldeia dos Trinta, a "Antiga Manchester de Portugal" e dedicada aos Têxteis. Já agora não se esqueçam da Renault
Consta-se que a cadeia de supermercados de origem Espanhola,
“Mercadona”, vai construir uma nova loja na Guarda.
E onde, pergunta-se? Adivinhem… Zona da estação.
E a entrar pela VICEG onde é usual instalar-se um circo.
Então ao domingo poderemos fazer a ronda dos supermercados:
Sair da rotunda sem comboio e entrar no Pingo Doce. Sair
voltar à direita e voltar à direita na Rotunda sem comboio
Chegar à Rotunda da ponte Pedonal e volver à direita. Ir com
atenção, para entrar no Mercadona
.Dê uma olhada, saia e na Rotunda da Mão e volva à direita.
A meio da rua tente entrar no ALDI.
Saia pela direita, contorne a mão, passe outra vez pelo ALDI
e depois vire à direita e entre no BOM DIA.
Volte a sair por onde entrou, vire à direita, contorne a
rotunda do anjo e entre no MINI PREÇO.
Se quiser ainda continuar, a quinhentos metros tem novo
PINGO DOCE, Depois é só subir à cidade, passar pelo LIDL e acabar no MODELO.
E depois exclame: Boa, que domingo bem passado. Não gastei,
mas também não comprei. A Gasolina é à conta dos descontos.
A “Casa do Bom Café” fará 100 anos, digo outra vez 100 anos
dentro em breve
Será no ano de 2025. Parece muito tempo mas não é.
Para fazer um bom trabalho sobre as lojas históricas que
ainda estão de portas abertas ou daquelas que fecharam recentemente, não é
muito tempo.
As muitas equipas criadas para fazerem projectos no âmbito
da candidatura a Capital Europeia da Cultura ainda devem estar activas, porque,
julgo eu, ainda não apresentaram publicamente os seus trabalhos e foram muitos
e pagos.
Ainda há tempo?
E não se esqueçam de visitar a publicação da Câmara: “Guarda
Formosa na primeira metade do século XX” e não esquecer que há mais metades
para investigar e publicar
A próxima reunião da Assembleia Municipal da Guarda tem um
ponto na Ordem de Trabalhos que é a discussão e votação da proposta de o Município
da Guarda ser autorizado a pertencer à Associação de Municípios Portugueses do
Vinho
Ainda não percebi esta vertiginosa atração dos
Municípios quererem ser sócios de muitas associações.
Será pelos contactos que se obtêm? Será para ter voz na
Comunicação Social que vão a correr publicitar estas causas do nada? Será pelos
jantares de amigos?
E sabendo que mais de noventa por cento dos Municípios Portugueses
são produtores de vinho, será que querem substituir a Associação Nacional de
Municípios? Ou a Associação das Assembleias Municipais?
E como está o Concelho da Guarda em termos vinhateiros?
O Concelho da Guarda pertence à sub-região de vinhos de
Pinhel com as freguesias de Avelãs da Ribeira, Codesseiro, Porto da Carne,
Sobral da Serra e Vila Cortês do Mondego.
E quantos produtores engarrafadores tem?
Julgo que ainda serão três:
Vale de Massueime – Em Avelãs da Ribeira
Casa Ferreira – Em Avelãs da Ribeira
Quinta do Ministro – Em Aldeia Viçosa
Que é manifestamente pouco para querer ser um Município
produtor de vinho, mesmo tendo o Solar com vinha plantada no seu jardim.
Nesta poda de arejamento o ar vai entrar por todos
os lados
Bonito postal num sítio central
Do sítio da Câmara
Municipal:
“PODA DE AREJAMENTO
DE ÁRVORES NA CIDADE”
“O Município está a
proceder à poda de arejamento de árvores na cidade. Uma forma de eliminar os
galhos e ramos desnecessários ou mortos, que por vezes representam perigos
aquando da sua queda não controlada, possibilitando desta forma uma
distribuição equilibrada de ramos, bem como o arejamento e iluminação adequada
das árvores.”
Estas foram bem arejadas, ou melhor, “atiliadas”
Dado que todas as máquinas de tração de comboios vão ser
necessárias para trabalhar nas muitas vias que vão ser abertas, informamos que
está cada vez mais difícil de encontrar uma que possa ser colocada na ponte
seca do rio Diz.
Estamos a desenvolver um novo projecto que poderá passar por
uma coisa mais simples e barata, como seja a colocação de um R4 a puxar a
Guarda. Paralelamente a avenida poderá chamar-se Avenida R4.
Assina: A Comissão de embelezamento de Rotundas
Quando se entra no Centro Coordenador de Transportes pela
parte superior, encontramos algumas lojas interessantes e com vida.
Cabeleireiro, Rendas, Rebuçados. Jornais e revistas. Dedal. Restaurante.
Bilheteiras.
Há no entanto uma que além dos reclames não se sente vivalma
no seu interior e tem o nome pomposo de “ Espaço Jovem Guarda” será que só
funciona fora de horas ou está ali porque era necessário?
E na zona baixa do cais, como estão as coisas?
Duas lojas activas: Uma de reparação de calçado e outra de
artigos de vestuário e calçado?
E as outras:
Duas lojas da Quercus, uma inactiva e a outra talvez tenha
actividade.
Uma loja que era do NDS fechou as portas.
Uma loja da ADFA, fechou com a pandemia
Uma loja de produções musicais, já fechou há muito tempo
Depois lá bem ao fundo uma zona de casas de banho, com
chuveiros, que nunca funcionou.
Como dar vida a isto tudo?
Não será fácil, mas é possível.
Há para aí muito “working, coworking e outros ings” para
criar…
Sem manutenção assim ficam os passadiços, ao fim de algum
tempo.
Quanto tempo aguentarão os “Passadiços do Mondego” se,
depois da inauguração, não criarem uma equipa de manutenção?
Vão estar disponíveis muitos milhões de euros para aumentar
a mobilidade, sobretudo dos portadores de deficiência.
Pelo conhecimento do passado, chegamos ao momento de fazer
contas e as verbas do PRR ainda lá estarão intactas.
Curiosidade 1
Esta é a árvore mais bonita do Jardim José de Lemos, Sempre
verde, no Verão e no Inverno. Só não entendo muito bem o que faz lá a hera
agarrada à árvore. Ou será que é a árvore que se agarra à hera?
Curiosidade 2
Começaram as podas na Guarda e em particular no jardim José de
Lemos. Será uma poda de rejuvenescimento ou uma poda final?
1 – Poderia ser o “pórtico da glória”. É de aço inoxidável,
material caro, e deveria ter servido para qualquer coisa. Agora está ali para
enquadrar a paisagem.
2 – Poderia ser a bela ponte na confluência do Rio Diz com o
grande lago. Agora só serve para fotografar e mostrar como este parque continua
abandonado.