(Cartaz TMG – O Guardador de Rebanhos)
Vasco Pulido Valente diz-nos que o Governo nos anda a pastorear. Quer transformar-nos em rebanhos que de cabeça baixa seguem o pastor.
O TMG e o projecto “Projec” oferecem-nos “O Guardador de Rebanhos” de Alberto Caeiro/Fernando Pessoa
“Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar
…”
“O Guardador de Rebanhos guarda pensamentos, que são sensações. O símbolo do rebanho é a representação do limite da existência humana, onde reside a liberdade. O que possui rastros do religioso torna-se demoníaco. O símbolo rompe a angústia da separação e busca na dimensão do divino, o divino que se rompera”.
Entre o Pastor Opressor e o Pastor Libertador há um imenso campo de pretensos opressores e pequenos libertadores e com quem todos os dias nos cruzamos.
Uns são manhosos, camaleões que a qualquer momento mudam de campo, ora são libertadores e que logo a seguir nos oprimem, outros mais sábios, aproveitam todos os momentos para nos fazerem sentir a sua superioridade libertadora disfarçando a sua veia opressora que nos cairá em cima na primeira oportunidade.
As alianças táticas são frequentes entre estes pequenos seres e com a única finalidade de se manterem na crista da onda, e manterem as suas benesses e mordomias. A troca de favores parece ser uma arma muito utilizada para se manterem à tona.
Nota 1: O Grande Pastor Libertador esteve a falar com 20 Portugueses e um assalariado. Viram como se portou bem? O grande pai a falar para os filhos mal comportados que têm que entrar nos eixos.
Nota 2: Quero pedir desculpa a Rui Machete, a Durão Barroso, á Lagarde por os ter tratado mal. Peço desculpa aos políticos da Guarda, passados, presentes, futuros, no activo, fora do activo e a caminho do desactivo, acho que me fiz explicar muito mal ou não me entenderam,
De um modo geral, peço desculpa, às forças activas da Guarda, que parece que conspiram, mas não é verdade, só zelam pelo bem-estar das nossas gentes.
Os equívocos são para serem esclarecidos, Desculpem.