O que disseram “on-line” os órgãos de Comunicação Social da
Guarda sobre o corte da palavra aos Presidente da Câmara e Deputados
Municipais. (Nota: Não me lembro de alguma vez ter acontecido isto na
Assembleia Municipal da Guarda”
Rádio Altitude
“Carvalho Rodrigues: sessão da Assembleia Municipal não é
uma conversa de café”
“Conhecido como o pai do primeiro satélite português, o
físico Fernando Carvalho Rodrigues, que preside à Assembleia Municipal da
Guarda, vê-se por vezes forçado a agarrar à terra os membros deste órgão. Na
última sessão, sexta-feira passada, chegou mesmo a perder a paciência e a
ameaçar que abandonaria o lugar. Os alvos foram deputados de várias bancadas e
o próprio presidente da Câmara. A Assembleia não é local para «uma conversa de
café», lembrou”.
Rádio F
“O Presidente da Mesa da Assembleia Municipal da Guarda,
Carvalho Rodrigues, mandou calar várias vezes o Presidente da Câmara, durante a
intervenção que fez, tendo em conta que estava a exceder o tempo que lhe era
atribuído. Carvalho Rodrigues chegou mesmo a dizer, que não admitia que
quisessem transformar a assembleia, numa conversa de café e mostrou-se zangado,
sobretudo com Álvaro Amaro, que ouviu da bancada socialista várias críticas”.
“Álvaro Amaro foi interrompido pelo Presidente da
Assembleia, uma vez que já estava a exceder o tempo de intervenção. Carvalho
Rodrigues disse que não estava interessado em ouvir os esclarecimentos de
Amaro, até porque o único objectivo era apenas cumprir o regulamento”.
“O Presidente da Câmara tentou dar os devidos esclarecimentos
aos deputados, mas voltou a ser interrompido pelo Presidente da Mesa que o
mandou calar, uma vez que o autarca estava a ultrapassar o tempo que lhe foi
atribuído, para intervir na Assembleia Municipal”.
Jornal Terras da
Beira
“A Assembleia Municipal da Guarda ficou marcada pela
crispação entre o Presidente da Câmara, e o presidente da Mesa da Assembleia
Municipal, ambos social-democratas. Tudo aconteceu na passada Sexta-feira,
durante a reunião daquele órgão fiscalizador da actividade municipal, quando o
autarca começou a exceder, em demasia, o tempo previsto para a sua intervenção
no período antes da ordem do dia. O presidente da Mesa mandou, por diversas
vezes, o autarca terminar a intervenção mas este insistia em prosseguir, nem
que para isso fosse necessário descontar no tempo que lhe restava para o
período da ordem do dia”.
O regimento estabelece 31 minutos para a intervenção da Câmara naquela parte da
sessão, mas Álvaro Amaro ultrapassou esse tempo, levando a que o presidente da
Mesa da Assembleia advertisse que era «rigorosamente a última vez» que admitia
que o número de minutos alocado a cada grupo parlamentar e à Câmara durante o
período antes da ordem do dia fossem excedidos como estavam a ser”. «Neste
momento vai com 49 minutos [mais 18 do que o que estava previsto no regimento]
e a Assembleia com pouco mais de 51», informou Fernando Carvalho Rodrigues”.
“A troca de argumentos entre o autarca e os deputados do PS
manteve-se, tendo, pouco tempo, o presidente da Mesa advertido que não admitia
que transformassem aquela reunião numa «conversa de café». Fernando Carvalho
Rodrigues foi mais longe ao ameaçar que se ia embora caso a situação se
mantivesse. «Isto é uma Assembleia que está a decorrer de uma forma que os
senhores, que são profissionais desta coisa, deviam ter vergonha».