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Fotografias: Teatro do Calafrio e Diário de Todas as Beiras
No passado dia 16 de março, realizou-se mais um “evento”
para lembrar que o 25 de Abril de1974 existiu.
Já tinha havido um espetáculo no TMG CONCERTO “VELHA GUARDA
- RECRIAR AS CANÇÕES DE ABRIL” no TMG, com lotação esgotada e que passou
praticamente despercebido nas páginas oficiais da Câmara.
Em 16 de março, decorreu no Arquivo Distrital uma “Leitura
Encenada” do relatório dos acontecimentos de 24 e 25 de Abril de 1974, feito
pelo Capitão Valente, ao tempo no RI12 na Guarda.
A iniciativa da responsabilidade de militares da Guarda, que
nesse tempo cumpriam serviço militar na unidade. A encenação foi realizada pelo
do Grupo de Teatro Calafrio.
Foi um sucesso absoluto.
Foram ciados vários espaços para assistir:
A sala principal, onde decorria a ação, esgotou os seus 60
lugares rapidamente. Era aberta aos convidados, e a toda a sociedade. Realço a
presença da esposa do Capitão Valente. Entre a assistência estavam os
Vereadores da oposição na Câmara e em reportagem, um jornalista “freelancer”.
Uma sala especial nos claustros envidraçados, com grandes
écrans, foi disponibilizada para o Executivo e Deputados Municipais.
O espaço do Jardim dos claustros, foi também equipada com
écrans e disponibilizada à Comissão das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril
A Comunicação social teve à disposição uma sala onde em
tempos do RI12 funcionou o calaboiço.
Durante duas horas, entre espetáculo e intervenções,
reviveram-se os acontecimentos que antecederam o 25 de abril e os dias
seguintes.
Quem não viu, sobretudo que estavam nos claustros, no jardim
e no calaboiço, podem pedir a repetição, só vão ganhar, sobretudo em cidadania.
Até agora, nas páginas oficiais da Câmara nada aconteceu.
(Pequena nota: Este comentário era para ser publicado no dia
16 de março, golpe das Caldas, não tive tempo para o escrever, depois a data
seria a 1 de abril, mas podiam não levar a sério. Sai agora, para meditar, os
acontecimentos precipitam-se e já estamos a construir a rotunda 25 de abril
onde se esperam visitas guiadas e esquecer que existe a Avenida 25 de Abril,
entre duas rotundas e onde ninguém vive.)