A pandemia que assola mundo, muito dolorosa em alguns países,
para a Guarda chegou muito levezinha, felizmente para os Munícipes dizemos nós,
mas não para o dizem alguns epidemiologistas.
A pandemia também trouxe outra constatação. A Câmara da Guarda,
sem a agenda das festas, deixou de ter agenda.
Umas medidas, sem grandes consequências, com alguns poucos
benefícios, sem projectos de dinamização da cidade, vamos ter mais um ano
perdido.
A cidade ficou ainda mais parada.
Dos museus da Praça Velha, com a recuperação das casas
compradas, nada se sabe.
Do Centro Histórico, além da sujidade e de algum vandalismo,
lá vai andando
Soubemos há dias que junto à Torre dos Ferreiros vai nascer
um quiosque cujo concessionário, se houver, vai explorar o elevador. Mas ainda
não houve tempo para recuperar o piso.
Os bancos da rua do Comércio, mesmo com vigilância, deixaram
de ter os arbustos, que foram a razão da contratação dos ditos vigilantes.
Do já famoso pavilhão multiusos vamos tendo notícias a conta-gotas.
Talvez para animar. Vai também ter uma clínica. Vai ter muita zona verde. Vai
ter zona residencial. Vai ter centro de negócios. Uma nova centralidade tão ao
gosto dos investidores imobiliários. É um fundo de investimentos que vai fazer
isto tudo.
Da Capital Europeia da Cultura, temos muitas contratações de
pessoas e uma página na Internet. E uma proposta sensacional: A Guarda deveria
convencer Coimbra, Leiria, Aveiro para desistirem da candidatura e ser a Guarda
a mobilizar toda a gente para uma candidatura única.
Dos Passadiços do Mondego, nem uma palavra. Já estarão a
cortar a madeira? Já está tudo preparado para chegar ao lugar e é só montar?
Da muito famosa rotunda do comboio há novidades. A CP não
tem técnicos capazes de pintar uma locomotiva e será a Camara a contratar uma
empresa especializada em pinturas de locomotivas. O gato continua escondido.
O que vai animando o maralhal é o corte das árvores. Para
bem do ambiente, dos munícipes e dos automóveis que circula no parque de
campismo e em zonas interditas a automóveis.
Será que o Benfica já desistiu do projecto que tinha para a
Guarda? Não lhe agradaram as contrapartidas ou não chegaram a acordo com o terreno?
Há sim. Dentro dias ou de meses, começarão as obras de requalificação
das ruas da cidade. Do estádio até à Alameda de Santo André. E A Tenente
Valadim? E a Rua do Encontro? E o Largo da Igreja de S. Pedro?
E pouco mais se sabe do que acontece ou do que vai acontecer.
Eleições à porta, "Seja Deus Louvado"