Renunciar é fazer batota?

(Renúncia - Cartada de naipe diferente do puxado nos jogos em que o naipe é obrigatório)
(Renúncia – Deixar um cargo para o qual tinha o compromisso de cumprir)
(Renúncia - Abandono voluntário, desistência)
A Guarda assistiu esta semana a uma renúncia política e a uma declaração de não renúncia política
O primeiro caso refere-se ao abandono do Vereador do PS do cargo para que foi eleito e que vinha fazendo algumas declarações:
“Serei eu a decidir quando saio do executivo da Câmara da Guarda”
“Só sairei do executivo da Câmara da Guarda por iniciativa própria e nunca por pressões do Partido Socialista”
A verdade é que um independente ao entrar em confronto com o partido que o elegeu, assinou a sua saída.
Será que os conselheiros que o apoiavam vão continuar ou pedem a demissão?
O segundo caso refere-se ao ex-presidente da Câmara da Guarda e Deputado Europeu.
Político de profissão renunciou à Câmara para ir para Deputado Europeu. Renunciou a Deputado por ter prestado contas à justiça.
Agora parece arrependido das renúncias e quer voltar. Declara:
“Vou fazer tudo para recuperar a Câmara da Guarda para o PSD”
“O tempo da justiça é um, o tempo da política é outro”
“Tenho que pôr a minha dignidade acima de tudo, e já agora a dignidade do meu partido e a da política, dai essa decisão”
“É um imperativo da minha consciência política tudo fazer para recuperar a Câmara da Guarda para o PSD”
“Vou andar por aí”
Vamos ver quer lhe vai prestar homenagem, quantos apoiantes ainda vai congregar e quem serão os candidatos à Câmara. Na Política quem detém o poder e gosta das mordomias jamais abdicará. Vvamos ter luta.
Se tiver que decidir entre presidenta Amaro e Presidente Costa escolherei o mal menos: Costa.