Casas compradas no Centro Histórico

Foto com mais de 10 anos

O edifício da foto pode ter sido o "Tribunal Judaico" 

Na última Assembleia Municipal foi confrontado com a compra de edifícios no Centro Histórico sem indicar o destino a dar-lhes.
A Resposta dada foi mais ou menos assim: Todos os edifícios comprados têm destino e se consultarem as actas das reuniões do executivo em que foram aprovadas esta lá tudo.
Não consultei as actas mas consultei o jornal “A Guarda” online de 22 de junho 2023 que informa:
“A Câmara da Guarda aprovou a proposta de aquisição de dois prédios urbanos localizados na rua de São Vicente na Guarda, nas traseiras do edifício em que se presume tenha existido a antiga sinagoga”.
“Tem em vista a construção de “equipamento histórico-cultural ligado à sinagoga, à história judaica”.
“A rua da Trindade “onde se presume que tenha sido a sinagoga”, pois “há estudos nesse sentido” e os dois prédios que agora foram adquiridos, pelo valor de 175 mil euros, “ficam precisamente nas traseiras desse edifício”.
“O Presidente disse que desta forma nós conseguimos ter um núcleo de casario maior, com uma magnitude maior para podermos fazer um equipamento de maior dimensão com a qualidade desejada para a nossa judiaria, para podermos fazer um projecto e ir aos fundos comunitários”.
“Uma obra digna para a Guarda, para a região e para o país é isso que nós queremos desenhar naquele espaço da antiga sinagoga”.
Traduzido em miúdos: Há casa ligadas ao judaísmo e é preciso fazer um projecto maior para concorrer a fundo comunitários.
Será museu? Será Sinagoga? Será mais uma estrutura para interpretar a cultura judaica? Para quando o projecto? Para quando a candidatura a dinheiros europeus? E se não houver fundos a Câmara tem dinheiro para investir ou morre por ali?