Hoje apeteceu-me deambular por José Afonso e pelo seu
acutilante “Avô cavernoso” do álbum “Eu vou ser como a toupeira”
Vai andar por aí um, é menos cavernoso, mas é cavernoso.
“Eu vou ser como a toupeira que esburaca”
"Abre Núncio Vade Retro Querem vender o Concelho"
O avô cavernoso Instituiu a chuvaRatificou a demoraPersignou-seNinguém o chora agoraPerfumou-seVinte mil léguas de virgens vieramInúteis e despidasFlores de malvaE a boina bem seguraSobre a calvaAo avô cavernoso quem viu a tonsura?E a tenda dos milagres e a privada?Na tenda que foi nítida conjuraAs flores de malva murcham devagarDevagarAté que se ouvem gritos, matinadas
O avô cavernoso
É por isto que eu gosto de si
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EliminarObrigado
A Oliveira
A guarda tem muitos avos cavernosos de várias idades e em vários centros de decisão. não são avos cavernosos no sentido que Zeca lhes imputa, mas são avôs que tornam a democracia cavernosa, viciada e pobre. São mais do que burocratas, diria até que são profissionais do mete medo e do bloqueio. Todas as flores murcham à sua passagem e todos os bons intentos caem em saco roto pois o debate é cerceado e sempre à volta dos mesmos. Quando lhes dão poder, apostam e rodeiam-se dos piores, para que esse poder não possa ser nunca disputado. É assim em muitas terras, mas é assim na nossa
ResponderEliminarA toda a parte chegam os vampiros
ResponderEliminarPoisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas
É obsceno!
ResponderEliminarUm tipo de 70 anos, condenado, que usou a cidade como trampolim, depois de a aniquilar, diz que irá fazer de tudo para reconquistar a câmara. Para ele ou para quem lá quer pôr, promessas por cumprir e tão esperadas.
A vergonha não existe. Que se dedique à agricultura, já que brota tanta vida da fonte, e que deixe a política para quem a respeita.
Eu gosto, quero, anseio pelo Álvaro Amaro
ResponderEliminarManuel Papalousa
Senhor Manuel papalousa, que encantos vê num home piqueno e de vigode?
ResponderEliminarO Amaro chegou primeiro que a locomotiva... quem diria
ResponderEliminarEle vai andar por aí? Fico contente pela sua saúde. Andar é bom. Devia experimentar correr por aí ou fazer ginástica por aí
ResponderEliminarQue vergonha de discurso. Vai andar por aí?? E quando foi embora? Não lhe apetecia andar por aí
ResponderEliminarO grande Zeca Afonso, ontem como hoje, atual. Atualissimo. A Guarda tem três avôs cavernosos
ResponderEliminarUm na Câmara
Outro na Assembleia
Outro na junta
Pessoas sem projeto e sem visão
O mais novo é o presidente da Câmara, mas pensa como os mais velhos
Rejeitar apoios à cultura é instituir a chuva
O Álvaro Amaro só anda por aí porque ninguém O combate politicamente! Exponham essa pessoa ao ridículo!
ResponderEliminarOnde estão os socialistas?
Enorme Zeca Afonso. A luta pela liberdade é eterna
ResponderEliminarE a boina bem segura sobre a calva... Ó avô cavernoso quem viu a tonsura, a tenda dos milagres e a privada... Grande pedrada no charco da chuva instituída. Grande José Afonso. Canta camarada! Canta que ninguém te afronta!
ResponderEliminarGrande António Oliveira. Não o conheço, não conhecia este blog, mas quero dizer-lhe que me identifico consigo e com as suas opiniões a 1000%. Você é uma máquina. Continue a servir-se do repertório do Zeca. Tem aqui um admirador!
ResponderEliminar0456
ResponderEliminarObrigado pelas palavras. Visitar, revisitar, ler e ouvir o Zeca é o dever dos Portugueses. Sempre que posso utilizo as suas palavras.
A Oliveira
O avô cavernoso vai andar por aí
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