terça-feira, 26 de novembro de 2024

Os empréstimos que não avançam

Depois de terem sido chumbados dois pedidos de empréstimo (um de 9,7 milhões de euros e o outro de 7,6 milhões de euros), o executivo municipal apresentou novo um empréstimo de longo prazo no montante global de cerca de seis milhões de euros.
De acordo com o documento, a que o “Diário de Todas as Beiras” teve acesso, a verba destina-se a suportar cinco investimentos:
51 fogos no Bairro da Fraternidade - 2,2 milhões de euros.
Alteração e ampliação de um edifício para alojamento estudantil - 673 mil euros
Remodelação e adaptação do ex-edifício da Associação Comercial - 714 mil euros
Aquisição de diversos imóveis no centro histórico - 442.500 euros
Compra de seis lotes de terrenos na Urbanização Encosta do Sol - cerca de 1,9 milhões de euros
Tudo somado, o valor do empréstimo totaliza 5.935.813,27 euros.
A oposição entendeu chumbar o pedido de empréstimo, defendendo que a autarquia deveria aproveitar o adiantamento que o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) poderá fazer entre 25% a 50% do valor do investimento.
“A nove meses do fim do mandato deste executivo e quando se sabe que não é possível concretizar a maior parte destes investimentos, não vamos penhorar os próximos investimentos da próxima vereação”
Para o vereador do PSD, “este executivo pretende ir pelo caminho mais oneroso e mais difícil para defesa dos interesses do concelho, ou seja, quer contratar um empréstimo com encargos, a onerar gerações futuras, quando tem ao seu dispor um instrumento legal que é pedir ao IHRU o adiantamento de 25% do valor do investimento, cerca de um milhão e meio de euros, mas se se justitificar a razão deste investimento o IHRU pode chegar aos 50%, cerca de três milhões de euros”
Indignado o presidente da autarquia, acusa “esta oposição da Guarda que está na reunião de Câmara” de estar “a fazer com que as finanças da autarquia num curto/médio prazo fiquem absolutamente depauparadas”.
O autarca recorda que foi necessário “recorrer à tesouraria da autarquia” quando foi chumbado o empréstimo de dez milhões que o município pediu para investir dez milhões de euros em infra-estruturas danificadas pelos incêndios e intempéries nas freguesias rurais, para não devolvermos 3,2 milhões de euros.
“Como a nossa tesouraria está a baixar de dia para dia, quisemos contratualizar agora um empréstimo para fazer este investimento na cidade, mas a oposição disse que não, que gaste o dinheiro que tem cá. Mais cedo ou mais tarde, as finanças da autarquia vão ficar depauperadas”, salientou.
Comentário
Barafunda: Tudo no mesmo saco. Para que querem comprar lotes de terreno? Para que querem mais imóveis no centro histórico? Para que querem remodelar agora o ex-edifício da Associação Comercial, anda no ar há mais de 4 anos?
Para que andam a alcatroar caminhos agrícolas? Para que andam a distribuir dinheiro para tudo que se meche parado? Porquê tanto dinheiro em festas? Meio milhão para as festas de Natal? Obras não indispensáveis como a grande rotunda da GALP e a rua Tiago Gonçalves (2 milhões para as duas)
E para terminar um elogio, ao fim de três anos, a única decisão com pés e cabeça foi instalação da UEPS. 

27 comentários:

  1. E para terminar o seu texto, a decisão da UEPS é do Governo PS e foi anunciada em 2019. Eles tomaram ZERO decisões para a Guarda. Pior do que o PG só mesmo a Dulcineia e os atores da adega de Pinhel. Hoje mesmo acabaram com o CEIS.

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    1. A laranjinha sempre tem um ar mais "saudável" e "manobrável" do que a rosinha.

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    2. Resta-nos agradecer a todos os que defendem e defenderam a Guarda a nível local e nacional com atos de coragem política. O resto até ver são personas non gratas. No dia em que a Ana Mendes Godinho fizer o que a Dulcineia fez eu serei o primeiro a criticá-la aqui e em todo o lado. Até lá, só leva para tabaco quem merece!
      Ana Mendes Godinho tentou várias vezes beneficiar a Guarda!
      Dulcineia Moura, até hoje, nunca o fez e só prejudicou!
      A História continua e o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira.
      Cabe à Sra. Dulcineia limpar a face. Podia começar já neste dia da cidade (27)por um pedido de desculpas aos cidadãos da Guarda pela sua postura egoísta e individualista na Assembleia da República Portuguesa,.

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    3. O PSD não acabou com o CEIS, apenas o fundiu porque tinha competências idênticas com outros organismos. O PSD reduziu cargos e despesas desnecessárias, o CEIS foi uma decisão política da AMG, em véspera de eleições ! Não se podem criar organismos públicos a concorrer com outros organismos públicos. 1 00 000€ pelo edifício do CEIS! Haja responsabilidade política. Parabéns ao PSD que age contra o despesismo público, parabéns à Sra. Ministra e parabéns ao Sr. Secretário de Estado. Nota: não sou política, nem tenho caros políticos, sou apartidária e gostaria de ver uma cidade bem tratada e respeitada. Guarda, iremos lutar por ti, não te deixaremos ficar moribunda... A Guarda há de renascer das cinzas e revigorada, só não me parece que seja com estas equipas...nem com as que já lá estiveram. A Guarda precisa de sangue e garras novas, quem se adianta? Parabéns Eng. Oliveira, não deixe o Sol da Guarda morrer nunca. Deixo aqui a publicação da fusão dos dois organismo:
      https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:EU:1a8c3283-bcc2-4ad5-8369-eb7bd076015c

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    4. Mas a fusão fica na Guarda? Isso que aí escreve é tudo uma treta. O CEIS funciona na Guarda e tem muitos empregados, alguns até da comissão política distrital do PSD. Como não é política, não deve saber! Ahahah! O CEIS foi criado muito antes do fim do Governo PS! Não minta! Não confunda a criação do CEIS com a compra do edifício, que para todos os efeitos continuará a ser património público À DISPOSIÇÃO DO IEFP!
      A questão aqui é: se o CEIS sair da Guarda, quem sofre é a Guarda que perde um serviço público com potencial numa lógica ibérica e de complementaridade. A Guarda perde capitalidade na economia social. A GUARDA PERDE!
      Obrigado Governo porque nos extinguiste? Isso tem um nome, é masoquismo. Boa sorte com isso.

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    5. 15:27
      O CEIS é um caso de polícia, funcionou ilegalmente e só na véspera da fusão os responsáveis lograram a espécie de amnistia pelas ilegalidades cometidas que se pode perceber nesta publicação da passada semana
      https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/deliberacao/1536-2024-897548387
      Pelos vistos o Sérgio Fernando da Silva Costa também assinou a amnistia.
      Perguntas que se impõem: 1) O que faz este senhor no conselho de administração do CEIS? 2) Negociou o apoio das pessoas do CEIS á sua recandidatura a troco do que parece ser uma grosseira regularização de ilegalidades?
      Muito fará o PSD se não questionar nos órgãos judiciais esta publicação que tenta ter efeitos retroactivos a mais de um ano.
      Os contratos de trabalho celebrados foram pois ilegais e o PSD vai salvá-los.
      Posso dizer que a Deputada Dulcineia muito batalhou para resolver esta trapalhada no recato e evitar que as pessoas vão simplesmente para o desemprego.

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    6. O anónimo 15:27 percebe pouco disto, ou está a tentar fazer dos outros parvos. Sem a delegação de competências cujo link publicou, os contratos de trabalho seriam válidos mas a responsabilidade seria de quem os assinou, Nuno Silva. A título pessoal. Porque à espera de despachos, ainda hoje o CEIS não teria funcionários e aí sim, seria fácil extingui-lo e já cá não estaria nada!. Portanto, tratou-se de uma delegação da mais elementar justiça por alguém que se preocupou e assumiu o risco de dar ao CEIS condições para desenvolver o trabalho para que foi criado.
      Tivéssemos nós tido um Nuno Silva na criação do IPG e hoje teríamos na Guarda uma universidade, ao invés de um Politécnico...

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  2. E é mais um dia na Guarda. Dinheiro gasto em bacoradas e estatuetas, jantaradas pagas aos empresários (coitados, tanto precisam) com o dinheiro dos guardenses e o presidente na missa a tirar fotografias e a fazer figuras tristes
    Sinceramente, esta terra envergonha-me. A política na Guarda é a arte de fazer mal e de fazer o mal!

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  3. O Outeiro de S. Miguel e o Pe. Geada Pinto não merecem tamanho ultraje! Desça do altar e confesse-se pecador!

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  4. 1,9 milhões pelos terrenos dum conhecido empresário ? Chamem a polícia! Chamem!mas nunca sem antes ver se alguém já adquiriu bens futuros ou fez contratos promessa com condições suspensivas

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  5. Esta publicação não vou emoldurar, mas toca nas questões essenciais. Muito importante ler e reler, principalmente a última parte. O anónimo das 18.28 completa o que falta. Nota: 2 milhões para obras não essenciais. Muito importante. Porquê? Falta de estratégia. O dinheiro serve apenas para iludir e gastar no que está mais à mão e não para preparar o futuro e fazer algo verdadeiramente importante, distinto e pensado desde o princípio.

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  6. Temos os claustros e o logradouro da matos e prata alcatroados
    Uau finalmente
    em 30 anos nunca se fez nada igual nem sequer parecido
    A Guarda respira o progresso
    Obrigado Sérgio Costa

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    1. A galp também agradece. Com aquela obra o presidente atribuiu foral à galp.

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  7. 21:51 faça o favor de elaborar? Está a insinuar que o presidente da câmara vai "desviar fundos para proveito próprio"? Se não está, é isso que parece. E eu que não percebo nada, por essa descrição parece-me bastante plausível. Está a tentar fazer o jackpot antes de ir embora da CMG? Afinal, de alguma forma tem de devolver o dinheiro da campanha aos empresários... Senhores agentes leitores do Sol Da Guarda, investiguem...

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    1. Sem dúvida!... Eu não sou o senhor das 21.51 mas não tenho dúvidas que a brincadeira não acaba assim
      2 milhões? Para quê?? Quanto valem os terrenos??

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    2. O PSD em vez de denunciar estes crimes anda a denunciar os meninos maus dos outros partidos que dizem mal dos meninos bons do proprio partido. miseráveis.

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  8. Se no PG o culto do chefe é ímpar, no PSD para lá caminha... Eis que do nada faz-se um comunicado a defender Alvaro Amaro duma publicação neste blog e doutra com o mesmo teor feita no Facebook por um conhecido militante do PS. O nível da política guardense é cada vez mais baixo, meu deus, que Politica de amadores. Eu nunca vi na Guarda semelhantes serviçais.

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  9. Já começou a sessão solene... Sai mais uma pifarada para amolecer a plateia

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  10. Senhor Relva parece que deu uma espécie de lição encapotada aos presentes do próprio PG: disse que estão no fim do mandato e é tempo de reflexão para perceber se colocaram o povo à frente de tudo e foram fieis ao povo que os elegeu e não a outros interesses. Não concluiu esta observação. Senhor Relva saiu do pulpito sem dizer se serviram ou se se serviram. Ficamos na dúvida, o silêncio paira no ar. Depois da citação da epístola de São paulo, posso concluir que isto foi um ato de contrição
    Meu deus porque sois tão bom~
    Tenho pena de vos ter ofendido
    Ajudai-me a não tornar a pecar

    Senhor Relva, é tarde demais
    O meu veredicto é: culpados.

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  11. Então pagamos mais de 150 mil euros a uma empresa de tendas para o dia do exército e o chefe do estado maior ainda é condecorado como cidadão honorário da Guarda? Nisto só caem os que nunca foram à escola.

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  12. Palavras de António Morgado, um grande ilustre da nossa terra:
    "O jornal a Guarda é um dos poucos centenários no país" - verdadeiro
    "O jornal a Guarda é património da Guarda, da diocese da região e do país" - verdade
    "O jornal a Guarda é o decano dos semanários católicos portugueses e tem uma história insigne"- verdadeiro

    Palavras só minhas:
    O jornal A Guarda é uma caixa de ressonância da Câmara Municipal da Guarda e está morto - também é verdade
    Atualmente o Jornal continua a sua função de informar e formar - não é assim - hoje em dia o Jornal a Guarda presta um mau serviço à Guarda e à diocese
    Lamento Dr. Morgado. O jornal A Guarda de hoje não merece o seu discurso épico e muito menos uma condecoração. Um abraço Saúde

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  13. O ataque cerrado à oposição e o apelo à união de todos os guardenses com o projeto político PG e ataque aos detratores. Caça às bruxas!

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    1. A ética não se apregoa. Ou se tem ou não se tem. O mesmo há que dizer da honestidade do discurso político. Atacar a oposição sem contraditório é fácil e lavar roupa suja no dia da cidade e no dia 25 de abril é do mais nojento que pode haver. Mas já estamos habituados há anos!

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    2. Confesso que também não gostei. Não era o local nem o momento adequado. Foi vergonhoso e humilhante para os convidados...

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  14. Ele fala, fala, fala em obras, milhões e casas, mas no terreno só vemos a compra de tendas por 70 mil euros, a compra de estátuas por 44 mil euros, a compra de rotundas por 100 mil euros... Oh mamã dá-me um empréstimo

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    1. E tanto dinheiro e nem um tostão para reabilitar a praça velha

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  15. No ano passado anunciou 700 postos de trabalho, este ano fiz as contas e os que mencionou no discurso não fazem nem 300. Cada dia diz sua coisa e um ano depois já nem se lembra das baboseiras proferidas

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