Que milagre aconteceu na ULS?
Durante bastante tempo, os
políticos, a comunicação social, as forças vivas e as forças quase mortas, não
paravam de denunciar a má situação em que se encontrava a Unidade Local de
Saúde da Guarda.
Faltava um pouco de tudo: Boa
administração, falta de pessoal, urgências encerradas.
Até a Ministra da Saúde veio dizer
que as administrações de saúde eram fracas, e nenhuma se demitiu por isso.
E eis que de repente acontece isto:
Jornal Interior:
Hospital da Guarda, 22 junho, de 2024
A Subir
“Já passámos o meio do ano e ainda
não se ouviu falar em grandes problemas no Hospital Sousa Martins. Num momento
em que, por todo o país, há hospitais com serviços de urgência a funcionar
deficientemente, com 10 maternidades fechadas durante uma semana, com o serviço
de pediatria e obstetrícia do hospital de Viseu a “reencaminhar” para Aveiro,
Coimbra e Guarda, saber que na cidade mais alta ainda se pode ir ao hospital
porque todos os serviços estão a funcionar, é motivo de regozijo e enorme
satisfação.”
Que milagre aconteceu? Contem-me
que eu não sei.
Se tivesse que apostar, diria que alguém com ligações aos municípios que financiam o jornal com publicidade institucional está na calha para o CA... vamos aguardar por mais desenvolvimentos!
ResponderEliminarGozo! Ainda há pouco tempo estavam a transferir doentes para Viseu porque nem internistas tinham...ouvi dizer que afugentam os novos que vêem com ideias inovadoras e dispostos a fixarem-se na Guarda. Ao fim de pouco tempo estão a ir embora porque o ambiente para lá se trabalhar é horrível. Egos....Egos ...
ResponderEliminarNão é para levar a sério.
ResponderEliminarEstão a desfazer-se em elogios a quem lhes fornece a luz, para não ficarem à candeia.
Jornal e rádio da Guarda investigados por fraude na obtenção de subsídio
https://www.publico.pt/2024/05/27/sociedade/noticia/jornal-radio-guarda-investigados-fraude-obtencao-subsidio-2089381
Hospital enganou Inspecção da Saúde
“A Unidade Local de Saúde da Guarda (ULSG) continuou a fornecer e a suportar os custos da água e da energia eléctrica à empresa Radialtitude [proprietária da Rádio Altitude], ao contrário do que o respectivo Conselho de Administração comunicou a esta inspecção-geral em 2022.”
A afirmação consta de um esclarecimento prestado ao PÚBLICO no final de Janeiro pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), entidade que, em Fevereiro de 2022, ordenou à ULSG a cessação daqueles fornecimentos no prazo de dez dias. No mesmo esclarecimento, a IGAS refere que, “face à actuação da administração da ULSG, foi instaurado, em Julho de 2023, um processo de inspecção”.
Confrontada com estes factos, a administração da ULSG, liderada por João Barranca, apressou-se a afirmar que “teve a preocupação de desenvolver os procedimentos para a regularização da situação” e que “formulou a convicção, de boa-fé, que tais consumos já não estariam a ser alimentados pelas redes da ULSG”, ao contrário do “que se veio a apurar posteriormente”.
Na mesma altura, garantiu que já tinha notificado a Rádio Altitude para assegurar, “o mais rápido possível”, a contratação do fornecimento de água e electricidade ao edifício do parque de saúde onde está instalada “e para que proceda à regularização dos valores [em dívida] relativos aos consumos” anteriores. Até hoje, porém, os fornecimentos continuam a ser feitos pela ULSG, cuja administração afirma que a dívida acumulada pela Radialtitude está a ser paga a prestações, de acordo com um plano de pagamentos negociado com a empresa.
A Estamo, imobiliária do Estado actualmente responsável pela gestão do edificado do parque de saúde, comunicou entretanto à Radialtitude que não permite a realização das obras indevidamente autorizadas pela ULSG e necessárias à ligação directa do edifício às redes dos fornecedores de água e electricidade. Isto porque, desde Abril de 2022, explica a Estamo, “está em curso o processo de restituição do imóvel [onde está instalada a rádio e o jornal O Interior] ao Estado”. Este processo foi desencadeado por via dos sucessivos incumprimentos, por parte da Radialtitude, das condições de cedência do edifício e a sua conclusão está dependente de um parecer a emitir pelo Ministério da Saúde, o qual depende, por sua vez, do resultado da inspecção da IGAS, cujo relatório foi concluído no passado dia 30 de Abril e aguarda homologação superior para ser tornado público.
Paralelamente à autorização das obras que a Estamo proibiu logo a seguir, a ULSG concedeu um novo prazo de 90 dias para que a Radialtitude passe a ser abastecida de água e energia através de ramais próprios, sob pena de fazer cessar de imediato os fornecimentos através das suas redes. O prazo terminou no dia 8 de Maio, mas a Radialtitude conseguiu suspender esta decisão através de uma providência cautelar.
E a providência cautelar? Já sabemos novidades? Por esta altura a luz já deveria ter caído porque nenhum tribunal do planeta vai aceitar tais argumentos
EliminarSarilho atrás de sarilho.
EliminarAgora é a investigação sobre o projecto Newaves, que deu uns cobres da UE à RA e ao IPG.
Na RA alegadamente fizeram simuladas contratações e alegadamente debitaram o custo não uma, mas duas vezes: aos dinheiros europeus do tal projecto Newaves e aos programas do IEFP.
Esta ainda é uma possível fraude mais rebuscada que a das falsas vendas da empresa do Batista a ele mesmo relatadas pelo Cerejo.
Resposta ao 15:23
EliminarA decisão da providência cautelar da RA para que não lhes cortem imediatamente a luz e água:
- Aceite até que instalem ramais próprios
- Desde que paguem os consumos à ULS em 30 dias e nem mais um;
- Não foi aceite o pedido de anulação da ordem de corte;
- A ULS está por isso autorizada a cortar a todo o momento se não pagarem e se demorarem a fazer as ligações;
- A ULS recorreu porque quer eficácia imediata, tenham ou não tenham conseguido na RA contratar o fornecimento, com base em 2 argumentos:
1. a RA já enganou a ULS uma vez
2. a ULS não tem de dispor de meios para contar mensalmente os consumos da RA e assegurar que pagam o que devem
Antes de 15 de Julho, data de fecho dos tribunais para férias, deve ficar a decisão final tomada
Mas o que é que estas pessoas andam a fazer afinal? De radialistas a percursores de fundos europeus...
Eliminar15:39: Na concessão de fundos comunitários ou apoios públicos de toda a ordem existe a norma da prevenção e mitigação do risco de duplo financiamento. Se a RA recebeu dinheiros do programa Newaves do IPG e ao mesmo tempo apoios do IEFP está a violar a declaração de inexistência de duplo financiamento, que é obrigatória e implica a indicação de todos os apoios ou fundos que estão a ser recebidos. Entramos no campo criminal das falsas declarações, matéria penal que tanto indicia quem as fez como os organismos que as receberam e não as verificaram. Se o duplo financiamento é para pagamento de recursos humanos, os trabalhadores afectos a estes projectos devem precaver-se e recusar assinar quaisquer contratos, adendas, recibos, folhas de horas ou outros documentos. Isto é para própria protecção, porque a responsabilidade criminal poderá também implicá-los, com a agravante da obrigação reintegratória das verbas recebidas. Sumariamente, qualquer pessoa que esteja neste momento na esfera da Rádio Altitude ou do Jornal O Interior deve ter a máxima cautela com os documentos que assina, pois sabe-se que há investigações em curso. A recusa é legítima.
EliminarO assunto da água e da luz é o menor de todos os problemas
EliminarAlgum estagiário da casa por aqui, para explicar como se processa o pagamento do salário estagiário em tal sítio?
EliminarTarde e a más horas e com dever de "devolução informal" das componentes não cobertas pela bolsa de estágio do IEFP, incluindo subsídio de refeição e parte da empresa no desconto para a Segurança Social.
EliminarCada vez que há uma visita da Segurança Social, da ACT ou dos técnicos do Emprego saem rapidamente "em serviço no exterior" pela porta das traseiras, até que as visitas terminem.
Quando tudo está calmo, voltam para continuar a paginar editoriais moralistas.
A ser verdade, isto é muito grave. Se tiverem provas denunciem junto daqueles organismos. Não podem deixar que vos façam tamanha maldade!
EliminarAi ó pá
EliminarO editorial do Interior desta semana:
Sem outros recursos que não sejam os gerados pelo nosso mérito, abnegação e trabalho na venda de jornais e assinaturas e na angariação de publicidade (num mercado exaurido e pobre) é cada vez mais difícil ter meios para continuar, nos jornais regionais e em toda a imprensa. O mérito de resistirmos, de contribuirmos para a democracia, para a liberdade e para uma sociedade mais transparente e informada, devia ser razão para que os jornais e as rádios locais fossem devidamente apoiados pelas instituições, as autarquias ou as empresas
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAH
Um jornalista que se serve dum órgão de comunicação social para apagar fogos e trocar favores. Agora convém dizer bem da ULS porque senão a luz vai abaixo. E os novos que vierem? Vão brincar como até aqui ou vão cortar o mal pela raiz e despejar quem está na Rádio Altitude à custa dos contribuintes portugueses?
ResponderEliminarNós, população devíamos exigir uma administração isenta dos poderes políticos.
EliminarPessoas que lutem pela Guarda e pelo acesso à saúde dos Guardenses. Rever e justificar despesas. Dar responsabilidade e compromisso aos serviços e prestadores. E respeitar os doentes.
Nós, população? A população da Guarda só tem olhos para o caldo de grão. Melhor concha, melhor boneca, quase se pagam á paulada por causa disso
EliminarCada um colhe o que semeia. Semeamos ignorância, colhemos ignorantes
EliminarSe o ridículo matasse, a Guarda já não existia
ResponderEliminarParecer juridico?https://www.altitude.fm/actualidade/oposicao-na-camara-da-guarda-chumba-contratacao-de-emprestimo-para-investimentos-municipais/
ResponderEliminarA oposição na câmara da Guarda voltou a chumbar a contratação do empréstimo de 7,6 milhões de euros para financiamento de investimentos municipais. A proposta já tinha recebido o voto contra dos vereadores do PS e PSD, em Abril, mas voltou à reunião do Executivo, desta vez, com um parecer jurídico. No entanto, o resultado foi o mesmo. A oposição, em bloco, voltou a chumbar o documento.A mesma situação verificou-se noutra proposta para pedido de empréstimo, de 9,7 milhões de euros para financiar as obras do Vale do Cabroeiro (a chamada alameda dos F’s) e não só.Também neste caso PS e PSD votaram contra. É um assunto a que vamos voltar (para olhar mais detalhadamente) em próximos blocos informativos com comentários e reações.
Eu mandava-o era subir ao fio da navalha para apanhar uma cesta de "cerejos"
ResponderEliminarhttps://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/aviso-extrato/11860-2024-867970953 E POR QUE RAZÃO NÃO TEMOS INFORMAÇÕES SOBRE ESTES CONCURSOS NA PÁGINA DO MUNICÍPIO?
ResponderEliminarContinua a brincadeira com a lei e com os concursos. Para esta gente vale tudo, se por um dia um qualquer Aladino lhes concedesse o desejo de fazer tudo o que quisessem sem ninguém a ver eu tenho medo do que aconteceria à Câmara.
EliminarJá saíram na BEP?
EliminarPodem colocar aqui o anúncio do bep? Eu queria concorrer, mas como não foi publicado no site da câmara não vi! Ainda vou a tempo?
EliminarTanto quanto sei, já estão entregues. O PG come tudo e não deixa nada!
EliminarDesses concursos não há qualquer informação... E outros tardam em sair, porque entre os não aptos e outras peripécias, a vida trocou algumas voltas...
EliminarHá muita coisa que se passa na ULS que não se entende.
ResponderEliminarNovo concurso para administrador hospitalar???
Em 28 de maio sai a lista homologada e a 20 de junho abrem concurso igual??
Qual o objetivo destes concursos?
Num hospital com vários serviços sem diretor próprio, a prioridade é estes concursos de Administrador Hospitalar que ninguém sabe o que fazem.
Será isto resposta ao "Não" dado a Ana Manso para o CA da ULS??
Agora anda tudo caladinho porque é a altura de cobrar favores e de orientar a vida...
Vem aí o Wine Fest!! A malta com o vinho anda mais calma e não apanha tromboses
ResponderEliminarUm balanço geral. A equipa camarária liquidou 324 sardinhas e os gatos de São Vicente ainda puderam lamber-se com as espinhas espalhadas pelos caixotes de verga. Miau miau, até os gatos votam no PG
ResponderEliminarhttps://radiof.gmpress.pt/o-presidente-da-camara-da-guarda-faz-um-balanco-muito-positivo-da-iniciativa-santos-da-guarda/
GERAL ÚLTIMAS
O presidente da Câmara da Guarda faz um balanço muito positivo da iniciativa “Santos da Guarda”
Na Guarda é tudo falso ou oco.
ResponderEliminarAlguns são tão frágeis que bastaria uma saraivada para os fazer ruir. Uns agarrados à política, outros agarrados ao que podem. Não têm uma ideia de comunidade nem para a comunidade.
E quando perguntais: porque está a Guarda assim?
Pensai e tereis a resposta.
O milagre amigo Oliveira? Neste momento os esfomeados da política estão todos pendentes duma nomeação para um cargo na administração da uls. Está tudo fechado em copas aguardar. Precisam do tachinho. Quando houver nomeações os excluídos vão partir a loiça. Todos uns tristes. Se não houver tacho passam fome. A saúde do SNS está um caos. Um caos. Como se diz na minha terra: Margo de quem precisa.
ResponderEliminarSim. Depois das nomeações é que vai vir ao de cima parte dos problemas.
EliminarOs ânimos andam mais calmos, disso ninguém tem dúvida. O diretor da urgência tomou posse há uma semana e está em estado de graça. A diretora do laboratório foi exonerada e também por lá as coisas estão mais pacíficas.
ResponderEliminarVamos ver até quando.
A nomeação do novo diretor clinico vai mexer com muito boa gente. Não só pelo cargo e por todas as mudanças que terá que implementar mas porque grande parte dos serviços do hospital ficará sem diretor de serviço.
EliminarVão começar os problemas na ortopedia, psiquiatria... entre outros.
Como abriu concurso para diretor da urgência, devia abrir para oficializar todos os diretores de serviço. Alguns serviços nem candidatos devem ter.
EliminarSem responsáveis a quem se pedem responsabilidades?!
Obriguem-nos a cumprir os horários de trabalho...não preciso de dizer mais nada...
EliminarNão adianta. Só se consegue alguma coisa quando vêm equipas de surpresa dos serviços centrais da Segurança Social e do IEFP, como já aconteceu e até recentemente.
EliminarLocalmente há sempre um conhecido ou uma conhecida que dá dicas e ajuda a responder.
Nestes serviços na Guarda não querem confusões, toda a gente se conhece.
Vamos deixando dicas e alertas aqui no Sol da Guarda porque já sabemos que é muito lido, inclusive por autoridades.
Este fio da navalha é um emaranhado de contradições e joguinhos que dizem tudo sobre o dono da navalha
ResponderEliminarA comunicação social é o barómetro da vitalidade de uma região ou país, por isso, só temos de constatar que estamos entregues à "bicharada" e eles ajudam-se, entre si, a "consumir" as partes em que se especializaram, do "defunto" que somos nós! O status quo interessa a quem manda e a quem esconde!
ResponderEliminarA Assembleia municipal é puro exibicionismo porque se não fosse a coisa era diferente
ResponderEliminarInfelizmente, essa é a grande verdade. É deprimente assistirmos ao pavoneamento de alguns pavões depenados que só dizem idiotices, nulidades e argumentam parvoíces, pensando terem alguma piada! Estavam bem era num galinheiro de garnizés.
EliminarUma assembleia que vota contra uma própria moção, que retira um ponto da ordem do dia prejudicando-se a si própria e ainda aprova por unanimidade loucuras obscenas não serve para nada. Se os empréstimos tivessem passado da reunião de Câmara e chegado à assembleia, estávamos neste momento a discutir a morte da Guarda. A Morte real e não em gravuras anunciada ou em sentido crítico ou figurado. A morte real. ATÉ VER, CONTINUAMOS VIVOS...
EliminarE quando é que vamos ter novidades sobre o novo conselho de administração?
ResponderEliminarNão havendo consenso politico local na escolha dos nomes, deveria ser a administração central a proceder à nomeação, e já.
EliminarE os nomeados vão ser alvo a abater pelos que ficarem de fora, isso já se sabe.
ULS é o que está a dar. Sr. Oliveira,para a publicação bater, a sigla ULS tem de dizer!!
ResponderEliminarPor isso é que há orgãos que perdem toda credibilidade - lamento pelos pofissionais que lá trabalham pois o seu profissionalismo fica em causa devido a más direcções, mas já devem estar habituados, afinal só mudou a mosca maior
ResponderEliminarQuem lá trabalha só diz: "pior do que está não fica. Mas vem sempre alguém e consegue piorar as coisas..."
EliminarEsta malta são muito competentes dentro da sua incompetência a destruir diariamente uma instituição de saúde com bons profissionais...