domingo, 30 de junho de 2024

Na morte de Manuel Cargaleiro

Manuel Alves Cargaleiro, o mais importante ceramista português do século XX e talvez do século XXI, faleceu hoje.
A Guarda tem dois notáveis painéis na entrada da actual CIMBSE que foram colocados aquando da requalificação da antiga Câmara Municipal, para Mediateca, no ano de 1999.
E a propósito destes dois painéis, não serão eles dignos de aí se iniciar o “futuro Museu de Arte Contemporânea”?
A sede da CIMBSE nada trouxe à Guarda, para a revitalização da Praça Velha.
Seria fácil de instalar a CIMSE em qualquer uma das muitas casas que a Autarquia possui.
E como á sabido a Autarquia além de ser doma da sede da CIMBSE, também é dona dos dois edifícios colados a este, além de mais um ou dois também colados e que dão para a rua Sacadura Cabral e se o museu precisar de mais um complemento existe a famosa garagem da rua Augusto Gil.
E a casa da “Legião”? Deixem para outra ocasião. Não querem fazer o que deve ser feito. Um grande largo em frente à Sé.

21 comentários:

  1. Em primeiro lugar uma sentida vénia a este genial artista plástico. Os azulejos que refere são de uma qualidade artística que ainda farão vir a Guarda muita gente para os admirar. O dinheiro esbanjado em G e cravos ferrados é comparado com estes azulejos, um ato não sério e uma forma de esbanjar o dinheiro que é de todos. Quanto ao museu de arte contemporânea, sem dúvida que é o local indicado. A propósito, que divulgação tem feito o município da exposição do trancosense e grande artista plástico que é Albuquerque Mendes a decorrer no museu da Guarda?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sabem lá eles quem é! Uns ignorantes! Veio Valter Hugo Mãe à Guarda e nem um político para o receber.

      Eliminar
  2. O homem faleceu mas como não é artista pimba nem bebe copos é como se nada fosse

    ResponderEliminar
  3. Paz à sua alma. Obrigado por tudo, mestre.

    ResponderEliminar
  4. Obras de excelência que devem merecer o devido respeito e ser colocadas num local de excelência, também. Aguardemos e, se a decisão não der às obras a visibilidade e lugar de honra que justificam, temos de impedir tal.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. 1929
      Elas já estão num local de excelência. Na Praça Velha, nas antigas instalações da Câmara, e depois Mediateca, e agora está lá a CIMBSE, sem glória.
      A Oliveira

      Eliminar
  5. O presidente Sérgio Costa vai estar o ano todo sem orçamento? É assim que se governa uma capital de distrito. Sim senhor.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. As pessoas que abram os olhos. Gente iletrada só se deixa enganar.

      Eliminar
    2. As desculpas são as mesmas de sempre, e acredite que colam. Fraca oposição dá nisto.

      Eliminar
  6. A não existência de uma publicação nas páginas da Câmara da Guarda sobre a morte de Manuel Cargaleiro, quando o Governo decretou logo cedo luto nacional, é mais uma demostração do estado de pobreza a que chegou a área da cultura neste município que já foi referência regional e nacional.
    Nem devem saber da existência destes painéis desenhados especialmente pelo Mestre para as celebrações dos 800 Anos do Foral da Guarda.
    Vergonha, vergonha, vergonha!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Publicaram porque leram aqui. Hoje conseguiram enganar-se na idade do Fausto

      Eliminar
  7. Deixe-me ver se percebi a sua ideia. Então vamos retirar a CIMBSE do edificio que há meia duzia de anos levou obras de alguma envergadura para adaptar o edificio para essa essa função para fazer mais obras para adaptar o edificio para ser um museu (função completamente diferente e que requererá obras significativas). E depois fazer obras num edificio decrépito para poder acolher a CIMBSE. Tudo isto porque existem dois paineis de azulejos no edificio? Você às vezes tem cá umas ideias... Isso contraria as publicações onde acusa os poderes politicos de despesismo. Ele há cada um.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. 2015
      1 - As obras que se fizeram não se perdem. Estão lá. e não precisam grandes alterações.
      2 - Os edifícios ao lado precisam de obras profundas e não seriam para a CIMBSE. Seriam para o Museu.
      3 - Nas casas que a Câmara possui, pode albergar a CIMBSE sem grandes custos.
      4 - Aquilo não são dois painéis vulgares. Pelo preço das casas que a Câmara comprou nos últimos dois anos, se vendesse os painéis, pagava as casas e ainda sobrava dinheiro.
      A Oliveira

      Eliminar
    2. Concordo anónimo das 20:35. Às vezes é preciso pôr a mão na consciência e a ideia de albegar um museu naquele sítio é mesmo de quem não conhece o interior do edifício.

      Eliminar
    3. 2132
      Então acha que é mau criar um museu naquele sítio? Aquele tem sítio tem mais 3 ou 4 casas acopladas.
      A Oliveira

      Eliminar
    4. 2035 e 2132
      Em 2019 era assim:
      "Em estudo está também a criação de um espaço cultural no 1º andar das moradias que a Câmara adquiriu na praça Luís de Camões. No rés do chão está prevista uma área comercial e o restante edifício pode ser ocupado pelo museu das armas, a colecção de Piné ou a casa da memória e dos poetas. O autarca informou ainda que os dois espaços, na praça Luís de Camões e na Rua Sacadura Cabral podem ter uma ligação interior"
      A Oliveira

      Eliminar
  8. Recomendo a todos os guardenses que reparem ,com atenção,para o estado em que se encontra a nossa Praça Velha ou Praça Luis de Camões.Á noite parece um cenário de um filme de terror METE MÊDO.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Só falta partirem os azulejos com uma marreta

      Eliminar
  9. Um génio. Que descanse em paz.

    ResponderEliminar
  10. Senhor Oliveira . Esse e o local indicado para colocar o museu de arte contemporânea. Valorizar o espaço e a envolvente. Temos que valorizar a praça velha. A primeira coisa a fazer é dar uma vassourada neste executivo.

    ResponderEliminar
  11. Nesse espaço ficava bem o Arquivo Histórico Municipal que, infelizmente, continua enfiado num sótão...

    ResponderEliminar