Ele:
Ei malta, e hoje o que vamos comer
de sobremesa?
Eles:
Caldo de grão, caldo de grão, caldo
de grão. E sardinha e mais sardinha no pão.
Queremos mais, mais e mais.
Ele:
E para o ano voltamos, com novos
pendões:
Manta de farrapos, caldo de grão, travessa
de sardinhas e garrafão. Não é inovador e lindíssimo?
Eles:
É. É. É
E na festa do vinho como é?
Ele:
Caldo de grão, febras no pão e a
caneca do vinhão
O meu sonho político é beber pelo palhinhas e sujar a camisa. O senhor presidente é um bálsamo para a malta nova e um seguro de vida para os mais velhos. Quem é que não gosta duma boa pinga?
ResponderEliminarE a Guarda está tão feliz de copo na mão. Vai acima, vai abaixo, vai ao centro e bota pra dentro. As barrigas dos homes batem no balcão e as mulheres passam horrores com os maridos que chegam a casa em triste estado e vinha de alhos. Havia uma anedota que falava dum aborrecido do vinho. O marido chega a casa e diz à mulher Ó mulher, apostei no jogo e por um ponto não trouxe um burro para casa. Então e assim, homem? Assim perdemos o nosso
EliminarHá que criar a necessidade, depois vem a habituação, Pavlov mostrou como funciona. O problema é que além da ressaca, tudo isto tem vários preços que, inevitávelmente, teremos de pagar.
ResponderEliminarEntretanto, pode ser que a GNR, PSP e ASAE aproveitem para faturar!
Faz-me lembrar a forma como os caçadores atraem o javali ao cevadoiro.
ResponderEliminarA época difícil que vivemos, com o custo de vida bem alto deveria fazer pensar. Parece que as festarolas, entremeada, sardinha e copo cheio são o plano Marshal que vai desenvolver a Guarda e torná-la competitiva, se não com cidades com grande oferta de muito e bom trabalho, saúde, cultura e qualidade devida, pelo menos ficará competitiva com outros destinos festeiros! E, depois, vem o vinho que fica bem caro, quando os produtores é que deveriam pagar para promoverem o produto na Guarda!
QUASI
ResponderEliminarUm pouco mais de vinho - eu desmaiava,
Um pouco mais de azul - eu era PG.
Para aguentar, faltou-me comer febras...
Mas distraí-me com a entremeada...
Copo ou caneca? Pergunta em vão... Bebo logo do garrafão
Num grande mar enganador de tinto;
É grande a ressaca - ó festas! - já vomito...
Quase o courato, quase o cachorro e a bifana,
Quase o ketchup e o fim - salsichas no pão...
Mas no grelhador o carvão já tem chama...
Vou enfardar mais um caldo de grão!
De tudo houve um começo ... e tudo errei...
- Ai a dor de prometer tudo - agora corro...
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Porque só sei ir às aldeias e fazer festas do chichorro...
Convido o estimado leitor deste blog a comparar o cartaz desta festa dos santo na Guarda com as festas de S. Tiago na Covilhã. Comparar Zé Malhoas e companhia com Zambujo, 4 e meia ou até mesmo qq banda de tributo é um belo exercício de imaginação. Talvez esta diferença explique o completo fracasso dos bailaricos que, apesar de durarem até às 3 da manhã, meia dúzia de aficionados do copo conseguiram angariar. Até mesmo o Sabugal, um dos concelhos mais despovoados do país conseguiu ter umas festas com maior adesão que a sede de distrito. Vale a pena pensar nisto...
ResponderEliminarEu gostava era que as autarquias pusessem os cartazes no lixo. Cartaz seria apresentar obras e avanços na melhoria da qualidade de vida das pessoas. Quais cartazes qual carapuça...
EliminarSerá que quando o hotel turismo estiver remodelado e em pleno funcionamento, também terá direito a esta triste esplanada de comes e bebes perfumada com o cheiro da sardinha na brasa? Duvido que alguém pague uma dormida num hotel onde só conseguirá pregar olho depois das 4 da manhã...
ResponderEliminarDuvido que o grupo pestana das pousadas de portugal esteja de acordo com a existência deste arraial a bloquear o hotel. Não há turista que aceite ficar num hotel com fumo de sardinhas e música pimba em altos berros até às 4 da manha
EliminarBoa reflexão. Por falar nisso o hotel turismo já começou a ser reabilitado?
EliminarSe calhar se o hotel turismo estivesse no tortosendo, na Covilhã ou em Manteigas já estava a brilhar. Nem o Vila galé pega naquilo.
EliminarA obra de reabilitação do hotel decorre no recato...
Eliminardaqui a 5 anos estamos a dizer o mesmo
EliminarVamos ao que interessa. Viagens ao antigamente Na Arrifana. A freguesia está prestes a viajar até aos anos 30/40 do século passado e vamos encenar a vida no antigamente. Éramos tão felizes. Quanto ao amigo Oliveira não sei, mas eu ainda estou nos anos 30. Viva o PG.
ResponderEliminarVi uma gira e peço desculpa ao autor peço para não se zangar comigo, mas em anónimo vou partilhar
ResponderEliminarO autor está salvaguardado, basta ver a publicação do Município referente ao monta palco dos santos da Guarda
S em
I intenção de
A lavancar a
C ultura
O que é que temos para festejar, na Guarda, digno de um bom e salutar festejo? A esmagadora maioria de nós não tem nada, quem aluga tendas e é diretamente ajustado, quer seja de cá ou de fora. O vinho e a sardinha são meros anestésicos e fazem o papel de lenitivo alucinogénico.
ResponderEliminarTantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia deixa lá uma asa... E mais não digo...
ResponderEliminarHá que dar mérito quando o têm
ResponderEliminarO PG infelizmente não consegue atrair investimentos mas atraiu a marcha de Belmonte.
Hoje marchou na "vila" do concelho
EliminarAs feiras ( S.Joao e S.Francisco ) não seria de bom para a cidade que fossem realizadas na cidade e nao no Polis.??
ResponderEliminarSe forem feiras exclusivamente de roupas contrafeitas, mais vale serem feitas longe daqui!
EliminarQue triste decisão a Guarda tomou em 2021. Estamos a matar a nossa terra aos poucos e vamos mesmo conseguir acabar com ela. Se pensam que já viram tudo, enganam-se! Vem aí pior, muito pior!
ResponderEliminar"O campeão vai voltar mais forte! Força Bairro da Luz!!
ResponderEliminarNem acredito um caldo tão desenxabido como é possível ser o vencedor??"
A nossa Guarda é demais.Hoje ao passar junto à Câmara cerca das 15.00 horas,ouvi alto e bom som(ao microfone),um elemento do rancho folclórico que ali actuava,queixar-se que era difícil dançar no empredado da rua.Um" pielas", que por ali estava, dizia:este gajo está a queixar-se..Qualquer bom dançarino,desde que não seja coxo ,dança em qualquer piso.Ainda bem que o piso da zona dos das barracas do comes e bebes,permite que a malta do copo" dance" nas melhores condiçoes.Ganda Sérgio-És um génio.
ResponderEliminar"Uma metáfora poética que remete ao sentimento de renovação e esperança que a revolução trouxe para o povo português. A liberdade conquistada foi como uma noiva esperada, cheia de promessas e sonhos" Lindo Oliveira: este foi o critério decisivo para a escolha da boneca de cristal . Ganhou o meu bairro. Ou seja oliveira : a coisa estava prenha e o parto deu se na Guarda nos braços dum tal Sérgio Costa. Só se perdem as que caiem no chão Oliveira. Tanta boçalidade ...se não fosse o assunto sério, dava para rir. Isto não se inventa.
ResponderEliminarTambém há metáforas metafóricas como meteoritos. Quem lhes desse com a concha de cristal na cabeça, mas sem magoar . Isto e mesmo deprimente e de facto não se inventa.
EliminarEstá o burro nas couves: a confusão está instalada no Facebook municipal por causa de um certo bairro que está habituado a ganhar todos os prémios todos os anos e, como na presente edição viram outros ganhar, já estão a acusar o bairro vencedor de ter usado o jogo sujo. Isto só prova a pobre cultura Tuga e a mesquinhez de certas pessoas que acham que têm direito a ganhar tudo, sempre, não respeitando os outros concorrentes.
ResponderEliminarParece que S. C. também estaria muito aborrecido, no discurso. Seria por esperar a habitual vitória do bairro do costume, ou incomodado com a tacanhez e desfaçatez dos perdedores?
Como não se sabe perder - nem ganhar - a solução deveria ser acabar com as marchas, ou, pelo menos, com estes concursos ou, ainda, não atribuir prémios monetários que são disputados, por alguns, com ferocidade animalesca.
But the permanente party must go on!
Não percebo nada de Santos nem de marchas, mas pelo que vejo no Facebook a tão anunciada marcha de Alcântara não pôs cá os pés. Já começa a ser hábito as pessoas esperaram por A e vir Z.
ResponderEliminarAi PG, PG... quanto tempo falta para marcharem daqui para fora?
Oh senhor Oliveira: então não é que o meu compadre me desafiou para vir com ele a feira do senhor João? Vomece já não se lembra mas era uma feira de estalo. As ruas da cidade eram cheias por barracas e barraquinhas onde nada faltava. Foi na feira do senhor João que conheci a minha Miquelina. Era na feira que dava o fio a gadanha para cortar o feno. Agora o pagode já não quer feira. É só bailarico , entremeada,sardinha e vinho tinto. Dizem que o presidente também gosta do copinho. É verdade? Aí o alma do diacho.
ResponderEliminarNinguém fala dos muros, das calçadas, dos ramais pagos por todos nós e feitos a particulares...
ResponderEliminarAntigamente na feira de S, João vinham os jogadores da vermelhinha, vendedores da banha da cobra, toda a espécie de charlatões. Adorava os vendedores /relatores onde a gente pelo preço dum cobertor trazia cinco, com mais um par de meias, um guarda chuva, Hoje nesse papel foram substituídos pelos políticos locais. Pelo preço de um temos que mamar com eles todos. Pobre Guarda. A Praça Velha hoje está triste e num estado deplorável, como toda a cidade.
ResponderEliminarQue pobres de espírito que somos, a discutir conchas e bonecas-esta cidade é um atraso de vida e está cada vez pior
ResponderEliminarMesmo, governados pelos piores
EliminarÉ um modelo vencedor. O poviléu quer é festa e andar ao ar livre a dar fé do que acontece. É um mar de gente na rua a beber e a falar, uma tristeza abissal pensar no que estamos a dar às pessoas para consumir. ignorância só gera mais ignorância e esta boçalidade vai levar a Guarda à ruína
ResponderEliminarDigamos que foi injusta a decisão de atribuir o caldo de grão ao Mileu. O caldo da luz estava bem melhor. Estas decisões injustas criam arrufos desnecessários. Hoje no meu bairro há mosquitos por cordas. Deveria haver uma ASAE dos caldos das bonecras e da sardinha assada. A entremeada já depende do marrano.
ResponderEliminarSe fossem só mosquitos...Há ratos, digo, jatos enormes atravessar os bairrismos ... só faltam escarradores. Tanto pagode também desmancha
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