Coisas da Guarda: Relações ULS/RA - 1
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Foto. Correio da Guarda |
Como é publico, a Rádio Altitude (RA) e o Jornal Interior funcionam
num edifício, no Parque da Saúde, cedido pelo Estado Português, apenas à RA
Como é público nunca foi clarificada a situação do
inquilino, relativamente a rendas, consumos de água e eletricidade, assim como
manutenção do edifício
E assim parecia claro que:
Era verdade que durante algum tempo a RA usufruía de
fornecimento de água e luz suportada pela ULS.
Era verdade, e veio a público, que a situação teria ficado
regularizada.
E a público ainda:
A reportagem do Público, de Julho de 2022, pode ser
consultada aqui:
https://www.publico.pt/2022/07/19/politica/noticia/radio-altitude-enfrenta-nova-ordem-despejo-2013646
E será assim?
Então perguntamos:
A situação está mesmo resolvida?
Será que há uma dívida de cerca de mil euros por mês, com
vários meses de atraso?
Será que a ULS deu um prazo para a RA regularizar a
situação?
Será que a ULS vai cortar o abastecimento de água e luz à RA
ao fim do prazo dado?
Será verdade que a RA deu informações menos corretas à ULS e
esta não verificou a veracidade?
Será verdade que finalmente os Guardenses vão ter as
explicações que têm direito?
Não esquecer que estamos a falar de relações contratuais
entre uma entidade públicas e uma entidade privada, que pode estar a ser
beneficiada à custa dos contribuintes.
Por serem particulares nem as notícias que interessam à população da Guarda emitem, parece que está tudo bem na câmara, não fosse o Nosso Sol da Guarda e andávamos de olhos vendados e boca oprimida...A comunicação social não está ao serviço da população. Estou muito desiludida e já deixei de ouvir a rádio altitude e de comprar o jornal o interior. Quando são os colaboradores que, por carolice, lá vão dizendo as verdades Algo vai mal nesta cidade...
ResponderEliminarEssa história tem que ser bem esclarecida. A RA propriedade dum grupo sem fins lucrativos ligado ao antigo sanatório até se percebe que tenha um regime especial. A rádio era um apêndice do sanatório num verdadeiro serviço público. Hoje a RA, pertence a privados com fins lucrativos e deve pautar o seu jornalismo por critérios de rigor qualidade e ética. Nenhuma destas exigências é cumprida pela RA. A informação é direcionada e ao serviço de outros interesses. Como cidadão recuso me a ouvir esta rádio porque não se pode ouvir. Era o que faltava eu ter de paar estes desconchavo. A proprietária do edifício tem o dever de fazer uma avaliação rigorosa e exigir o pagamento de todas as despesas de água energia e renda. O dinheiro é de todos e tem de ser gasto de forma rigorosa.
ResponderEliminarPara quando um editorial do diretor com uma fotografia dele e do contador da luz? Lado a lado. Amava ver essa fotografia.
ResponderEliminarEles têm lá um contador, da ULS, que conta, mas a ULS não lê nem cobra.
EliminarO editorialista é bem capaz de se fotografar ao lado desse, aí isso é.
Exijam a foto do contador de uma empresa fornecedora de eletricidade, juntamente com uma fatura/recibo. Uma não, várias: do mês passado, do ano passado e do ano anterior.
O Cerejo devia era investigar a Câmara da Guarda e varrer os mandatos do Amaro e agora o deste. Isso sim era investigação. Quem quer saber destes "radiologistas"? Ação cível e tribunal com eles.
ResponderEliminarVamos voltar às conversas de radiografias?!? Estava a ver que não.
EliminarPerguntas que exigem resposta:
- É verdade que há mais de 2 anos a ULS da Guarda oficiou à Rádio Altitude que, nos termos de uma recomendação da IGAS, teria de encontrar fornecedor de água e luz no mercado, porque a mesma ULS não podia continuar esse fornecimento?
- É verdade que a RA se comprometeu a requisitar água e luz no mercado e que inclusivamente apresentou "provas" (cópias de documentos de requisição do serviço)?
- É verdade que, com essas "provas", a ULS formulou convicção, de boa-fé, que tais consumos já não estariam a ser custeados pelo seu orçamento?
- É verdade que as tais requisições eram falsas, apenas para João Barranca e companhia ver, e que embora preenchidas nunca deram entrada nem na EDP (luz) nem na Câmara (água)?
- É verdade que a ULS veio a verificar, passados mais de 2 anos, que tal instalação nunca foi feita?
- É verdade que, afinal, a ULS continuou e continua a suportar as despesas de eletricidade e água da Rádio Altitude e do Jornal O Interior?
- É verdade que, factualmente, a RA mentiu à ULS e continuou a usar sem qualquer cobrança um fornecimento indevido de água e luz que lhe foi mantido de boa-fé pela ULS?
- É verdade que nestes dois anos a ULS também não verificou a veracidade da informação prestada pela RA, não tendo cuidado de assegurar a interrupção de um serviço ilegalmente fornecido?
- É verdade que a RA recebeu agora da ULS um ultimato para resolver a situação, e que após um prazo definido a ULS cortará a energia e a água, tenha ou não a RA contratado um fornecedor?
- É verdade que a ULS quer ser ressarcida pela energia que ofereceu, estimada em 1.000 euros mensais?
- É verdade que a RA agiu de má-fé?
- É verdade que a ULS agiu com negligência?
- É verdade que a responsabilidade financeira pela negligência pode ser pedida aos membros do CA da ULS?
E verdade que só agora, de há dois anos para cá, a RA tem a sua luz e água paga pela ULS? Porque só agora vem a público?!
EliminarA ULS é incapaz de resolver os problemas da falta de médicos, das urgências encerradas, das listas de espera sem fim...
ResponderEliminarAgora percebe-se: a ULS é incapaz de resolver uma questão tão simples como cortar o fornecimento de luz e água a uma empresa privada que a está a roubar à descarada.
Espertalhões os da RA, que fazem festas, jantares gourmet e teatros enquanto não pagam aquilo que qualquer empresa é obrigada a suportar, nomeadamente energia e aquecimento. Deve estar quentinho nos estúdios, pois é só "mamar na cabra".
Incompetentes os da ULS. Não têm outro nome.
Agora paguem do bolso. É isso que o Tribunal de Contas lhes vai exigir, certo?
Quanto à RA, quando se virem apertados com a dívida fazem um peditório na rotunda.
Uns e outros não têm vergonha
A IGAS andou a mexer em qualquer coisa... será nisso?
ResponderEliminarhttps://www.igas.min-saude.pt/wp-content/uploads/2023/09/IGAS_Nota_de_Agenda_18_2023.pdf
Usufruto privado de edifício público refere-se a vários temas:
Eliminar- o incumprimento da Rádio Altitude do auto de cedência do edifício para exclusivo uso
- o uso sem título pelo jornal O Interior
- o uso sem título por uma outra empresa unipessoal, cuja única funcionária foi descoberta numa ação inspetiva da Segurança Social
- a não cobrança de água e luz pela ULS
- o uso de um segundo edifício, não incluído no auto de cedência, onde agora a RA está a tentar colocar a funcionar o emissor, após ordem de saída do local onde durante 20 anos esteve alojado (Rádio Comercial). Esta é muito grave porque viola a lei e significa que a ULS ia mesmo suportar os custos de eletricidade. A RA já fez um investimento nas antenas na velha torre na cerca do Sanatório, mas não deve passar disso, porque é juridicamente impossível e seria mais um roubo de espaço e energia
É de tudo isto que a IGAS está a tratar, em conjugação com outras autoridades, tendo já inquirido dezenas de pessoas
Eu acho que não são duas empresas (rádio e jornal) que estão sedeadas nas instalações pertencentes à ULS. Julgo haver uma terceira empresa, pertencente ao diretor do jornal/rádio, que também opera desde as instalações que pertencem à ULS. Julgo que li isso na reportagem do Cerejo, jornalista sério que atormenta o sono de um tal Luis B Martins.
ResponderEliminarE o que faz essa terceira empresa? É a tal dos jogos e do tabaco?
EliminarÉ a empresa que faz vendas fictícias de serviços ao jornal e à rádio para obter candidaturas a fundos comunitários.
EliminarA única funcionária vai deixar de o ser, para passar a ser contratada pela rádio ao abrigo de um programa de inovação financiado pela UE com o patrocínio do IPG.
Projeto Newaves - lembrem-se deste nome, que vai dar muito que falar.
Portanto:
ResponderEliminar- A RA usa um edifício que lhe foi cedido e o patrão da RA juntou lá o jornal O Interior, que também é dele
- Assim poupou pelo menos a renda do Interior
- A RA paga renda? Mesmo que pague, o Interior está a usufruir de algo que não lhe pertence
- A RA e o Interior não pagam luz nem água
- A ULS pediu à RA que, juntamente com o Interior, contratasse luz e água e pagasse a quem lhas fornecesse
- A RA disse que sim, fez que sim, mas não fez
- E a ULS, foi lá verificar?
- Só descobriu agora que foram enganados? Quanto tempo depois? Dois anos? Mais?
- Quem vai ser responsável pela distração?
- Quanto tempo mais vai a ULS dar á RA?
Coragem era dar uma semana, uma vez que foram enganados durante dois anos.
Ou será que dão um prazo propositadamente longo(tipo 2 meses) porque esperam ser substituídos antes no CA da ULS e, assim, pensam eles, o problema é de quem vier a seguir?
Exige-se ação IMEDIATA contra esta pouca vergonha
Bem haja ao sol da guarda por tão grande escrutínio e por tão proeminentes temas.
ResponderEliminarSim, estes assuntos têm que se tornar públicos. Este para já parece ja estar a ser alvo de investigação, esperemos que outros o sejam também
EliminarIsto já entramos campo do crime de burla. Qualquer um de nós pode denunciar junto do ministério público.
ResponderEliminarEsta dívida resolvia-se numa boa onda. Mais um direto a partir do La Vie, a reinauguração da Pizza Hut. Um documentário sobre a pertinência das deliciosas pidzas.
ResponderEliminarHá outra empresa a Beira pt onde trabalha a mulher do diretor do jornal que também não paga renda. Em terra de cegos ....
ResponderEliminar27 de Agosto de 2021 - ULSG notifica a RA para regularizar com celeridade a situação, procedendo à contratação da prestação de serviços de eletricidade e água do imóvel que ocupa no Parque da Saúde.
ResponderEliminar20 de Dezembro de 2023 - ULSG diz ter sido enganada ao formar a convicção, de boa-fé, que tais consumos já não estariam a ser custeados pelo seu orçamento, e notifica a mesma RA a concretizar o pedido de fornecimento de água e luz.
Um ano e meio a ser enganada.
O que vai acontecer aos membros do CA e a outros responsáveis da ULSG?
O Artº 59º da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas dá-lhes a resposta: o financiamento indevido a uma empresa privada incorrem em responsabilidade financeira reintegratória.
Barranca, Monterinho, ZéZé e os restantes podem ir preparando uma colecta de 40.000 euros.
Este anónimo da ULS deve ser o mesmo que faz as contagens da luz e água. De Agosto de 21 a Dezembro de 23 vão quase 2 anos e meio e não 1 ano e meio.
EliminarVamos lá ver, escrevo este comentário especifficamente para o diretor da Rádio Altitude e Jornal o Interior. Sr diretor Luis Baptista Martins é-lhe exigido que esclareça definitivamente este assunto. Não se esconda no vil manto da opacidade. Quem cobra transparência aos outros deve ser transparente. Comece o novo ano de 2024 esclarecendo a população, por exemplo usando o espaço que tem no editorial do seu jornal, onde tanto prega por boas práticas dos agentes politicosociais da nossa terra. Dê o exemplo, esclareça a população, caso contrário serão válidas as criticas aqui feitas sob a forma de comentários. Tenha coragem pelo menos uma vez na vida. A Guarda exige uma resposta.
ResponderEliminarA RA não tem dono? Não é uma empresa? Porque é que o diretor tem que dar explicações sobre o que quer que seja?
EliminarPorque é ele a cara do RA na Guarda, para o bem e para o mal. E porque ele é o diretor do JI e da tal empresa de marketing e jornais e que era a ocupar a RA que é pública
EliminarRádios e instituições de Ensino Superior de Portugal, Croácia, Macedónia e Eslováquia uniram esforços e estão a desenvolver um projeto para ajudar as rádios locais em territórios de baixa densidade a sobreviver. O NEWAVES ficará pronto dentro de dois anos e vai disponibilizar uma plataforma para troca de conteúdos áudio e aumentar a cooperação em rede.
ResponderEliminarEm Portugal, são parceiros o IPG e a Rádio Altitude, por se tratar, no primeiro caso, de uma instituição que simboliza o risco de despovoamento dos territórios e, no segundo, de uma rádio pioneira à qual os desafios hodiernos colocam dificuldades de sobrevivência.
O processo foi elaborado por uma experiente consultora de Matosinhos, que sabe o que escrever nos processos de candidatura para burocrata da EU ler. Os custos de consultoria da candidatura foram incluídos no montante candidatado e aprovado, tudo legal e tudo simples (para quem sabe fazer as coisas bem feitas).
Para a Rádio Altitude, o montante atribuído (através do IPG) destina-se a “promover a transição digital e contribuir para que tenha um maior alcance e viabilidade económica”.
O financiamento prevê a criação de um posto de trabalho, durante 2 anos, com atribuições muito precisas:
a) “Formação e capacitação de estudantes e especialistas, assim como o desenvolvimento de uma metodologia de análise e avaliação da qualidade dos conteúdos”
b) “Criação de uma plataforma digital de conteúdos áudio, que permitirá partilhar tanto sons para informação como entretenimento (podcasts e outros), aumentando assim os recursos disponíveis para este órgão de comunicação social local e evitado deslocações”
Para o efeito, o posto de trabalho a criar (com custos imputáveis ao projeto) deveria ter um perfil específico: jovem, com experiência internacional, altamente qualificado na área multimédia e detentor de competências específicas no campo digital adaptado ao meio rádio.
Pois a pessoa que iniciará funções na RA, com custos imputados ao NEWAVES, é quase sexagenária, tem a escolaridade mínima e duvida-se que saiba sequer como se liga um computador.
Preenchia, até há pouco tempo, o único posto de trabalho da empresa unipessoal de marketing, publicidade e venda de tabacos que tem base também no edifício da RA, no qual esteve com Certificado de Incapacidade para o Trabalho de longa duração, situação que motivou uma inspeção da Segurança Social que apanhou por arrasto as outras empresas que funcionam no edifício – Rádio Altitude jornal O Interior.
É com este tipo de expedientes que se coloca em risco todo o projeto NEWAVES, comprometendo o bom nome do IPG e dos quadros que se esforçaram pelo sucesso desta candidatura e dão, no plano europeu, a cara pela sua honesta execução.
O responsável pelo projeto no IPG, sr. Presidente, terá a sua parte de responsabilidade no acima denunciado. A ser verdade e grave, gravíssimo...
EliminarCabe ao Instituto Politécnico verificar se isto é verdade. Parece um comentário de alguém ressabiado que tinha desejos de ser contratado. Alguém que parece demasiado por dentro do assunto.
EliminarDentro ou fora do IPG, ressabiado não me parece. Apenas está a dizer, e muito bem, o que por ali se passa ou passará se não for denunciado. A comunicado social serve para escriturar e por a nu os abusos de alguns. Fez muito bem 12:23, obrigada pela informação.
EliminarSomos todos iguais perante a lei mas há uns mais iguais que outros. Também tenho um comércio. Não quero pagar luz e água e levo com cada conta ao final do mês que até ando de lado. O Sr. da Rádio Altitude podia pagar as minhas contas.
ResponderEliminarBoas festas boas festas sr Oliveira queria dar-lhe uma prenda, mas não uma qualquer. Comprei-lhe um belo lápis azul, o seu já deve estar quase gasto e nós queremos que continue a controlar os comentários vindos do pg, os danados não páram e agora vão exagerar em comentários de vitimização. Agora a sério, desejo-lhe um óptimo 2024 cheio de genica para continuar o seu trabalho de mais de uma década aqui no Solar da Guarda. Sou só eu ou há mais alguém que recebe constantemente um erro quando submete o seu comentário? Já vou na 12ª tentativa
ResponderEliminar1417
EliminarAqui continua a não existir lápis azul.
Quanto aos comentários, também me já me aconteceu e será erro do programa.
A Oliveira
Não tarda serão "relações cortadas"
ResponderEliminarConhece a empresa que vive dos fundos públicos, o Beira.pt, e também não paga renda? Está instalada também num organismo público, o Ipg.
ResponderEliminarULS/RA - 1. Quer dizer que há mais episódios?
ResponderEliminarEstamos ansiosos.
Obrigado, António Oliveira. Obrigado pelo serviço público e pela denúncia destes abusos.
Já agora: conseguiu apurar o que se passou com aquela pouca-vergonha da deliberação da Câmara para oferecer à RA a receita de bilheteira do TMG?
Mas será que esta gente da Rádio Altitude não vive sem ofertas?
Luz, água, casa, dinheiro da bilheteira...e mais o quê?
Cuidado, capelão do Hospital, com as moedas da caixa de esmolas!
1500
ResponderEliminarEra para haver mais episódios. mas já comentaram tanto que já quase tudo está explicado.
A Oliveira
Quem tem que esclarecer tudo isto é a ULS. Ontem já era tarde.
ResponderEliminarSe a RA continua a ter água e luz porque a ULS as fornece e sempre forneceu, o vilão é quem recebe ou quem fornece?
Outra questão: o edifício é de quem? Da ULS. Se a ULS não quer ter prejuízo que mande instalar as baixadas e a partir daí a RA começa a pagar.
Não confundam as pessoas.
Portanto, há uma auditoria da IGAS ou da PJ ou do TC ou de todas a decorrer ao uso e abuso do edifício da RA pelas irmãs e pelas primas.
ResponderEliminarA ULS vai tornar públicos os resultados?
A ULS?! Eles não tornam nada publico, é tudo confidencial....secreto
EliminarEu pessoalmente não gosto do diretor da rádio altitude por isso qualquer comentário que faça não vai ser considerado imparcial.
ResponderEliminarInvestigação Jornal Público, 19 de Julho de 2022, José António Cerejo:
ResponderEliminarHospital fornece água e luz gratuitamente
Durante muitos anos, e tudo indica que ainda hoje, a electricidade e a água consumidas no edifício que a empresa Radialtitude (RA) ocupa desde 2001 foram fornecidas gratuitamente pela Unidade Local de Saúde da Guarda (ULSG).
O caso foi denunciado à Inspecção-geral das Actividades de Saúde (IGAS) no Verão passado. Na resposta às perguntas daquela entidade, a administração da ULSG confirmou a denúncia e justificou-se com o facto de não haver “enquadramento legal para que possa facturar esses gastos” à RA. Acrescentou que já tinha notificado a RA (após a interpelação da IGAS) para “regularizar a situação”, procedendo à contratação da água e da electricidade junto dos respectivos fornecedores.
O relatório do inquérito efectuado pela IGAS, e aprovado pelo seu subinspector-geral em Janeiro deste ano, conclui que “a ULSG deve cessar imediatamente o fornecimento de água e luz a terceiros, nomeadamente à Radialtitude Ldª”. O documento refere também que ao ceder electricidade a terceiros, a ULSG “incorre no risco de ser interrompido o fornecimento de energia eléctrica, com natural impacto na sua actividade assistencial”, nos termos do Regulamento de Relações Comerciais do sector eléctrico.
Passados seis meses tudo indica que, apesar de ter afirmado em Agosto que notificou a RA para contratar aqueles serviços, a ULSG não cessou os fornecimentos e é ela que continua a suportar os respectivos custos. Questionado pelo PÚBLICO sobre a data em que foram cortados aqueles fornecimentos, o seu presidente, João Barranca, sem referir a intervenção da IGAS, respondeu apenas que “o actual Conselho de Administração teve a preocupação de regularizar a situação transferindo os fornecimentos de luz eléctrica e água para a entidade a quem estão cedidas as instalações da Rádio Altitude”.
Num ofício dirigido em Fevereiro ao secretário de Estado do Tesouro, João Barranca afirmou igualmente que aqueles serviços “foram contratados e são pagos pela Radialtitude”. Para prová-lo enviou documentos que não provam o pagamento dos fornecimentos pela empresa, mas apenas os pedidos de ligação às respectivas redes. Todavia, o próprio gerente da RA, Carrilho de Almeida, disse ao PÚBLICO que “as baixadas foram pedidas à EDP e à Câmara, mas por razões burocráticas ainda não foram feitas”.
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Conclusões, Sol da Guarda, Dezembro de 2023:
- A RA e O Interior usam e abusam de luz e água sem custos
- A ULS fornece luz e água a ambas as empresas privadas, sem contagem nem faturação
- Uma inspeção da IGAS obrigou a ULS a cortar os consumos em 2021, o que não fez
- A RA enviou cópias de requisições que preencheu mas não deu sequência - o próprio gerente da RA confessou ao Público que as baixadas nunca foram feitas
- Com essas cópias, a ULS acreditou e comunicou ao Governo que a RA já estava pagar luz à EDP e água à CMG
- Mas a ULS nunca foi confirmar e nunca desligou os cabos (de energia) e as condutas (de água) que, assim sendo, já não precisavam de continuar ligados ao edifício da RA
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Perguntas Sol da Guarda, Dezembro de 2023:
Foi só distração, esquecimento ou incompetência da ULS ou manteve-se deliberadamente o financiamento encapotado às empresas?
A ULS deu um novo prazo? Qual? E findo esse prazo vai cortar os fornecimentos?
À data de hoje, tempos de espera para consultas no Hospital Sousa Martins:
ResponderEliminar- Cardiologia: 1.193 dias
- Cirurgia Geral: 197 dias
- Ginecologia: 152 dias
- Neurologia: 544 dias
- Oftalmologia: 430 dias
- Pneumologia: 158 dias
À data de hoje, tempo de espera desde a ordem dada em Agosto de 2021 à Rádio Altitude para contratar luz e água:
- Cerca de 900 dias
À data de 20 de Dezembro de 2023, ultimato concedido à Rádio Altitude para regularizar definitivamente a situação:
- 60 dias
Está tudo em linha com os métodos de gestão corrente da ULS da Guarda.
João Barranca, quando descobriu que foi enganado pelos donos da RA, deu um grito que se ouviu no Parque da Saúde: «Agarrem-me que eu vou-me a eles… dentro de dois meses!»
Coitado do Barranca, toda agente aperta com o homem, claro que ele tem razoes para andar nervoso
ResponderEliminarA carta de 20 de Dezembro de 2023, dirigida pelo CA da ULS à administração da empresa Radialtitude, Lda. que corre pelos grupos de WhatsApp da Unidade Local de Saúde da Guarda e não só, em conjunto com uma poll de apostas: vão mesmo ter t****es para cortar a luz a e água a 20 de Fevereiro de 2024?
ResponderEliminarResultado até hoje:
Não vão ter t****es para cortar - 87%
Sim, vão cortar - 3%
O CA é despedido antes deste prazo - 10%
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Tal como é do v. conhecimento, faz algum tempo, que foi assumido par parte da Radialtitude, o compromisso de regularizar a situação relativa aos consumos de água e de luz ocorridos no prédio inscrito na matriz sob o artigo 546, descrito sob o n.0 01480/199901122, freguesia da Guarda, que estavam a ser suportados pela ULS.
Como modo de prova, a Radialtitude remeteu, à altura, inclusivamente, documentação que fez intuir esta entidade que a situação estaria plenamente acautelada e que a problemática em torno dos consumos feitos pela Radialtitude estava devidamente regularizada.
A ULS da Guarda formulou convicção, de boa-fé, que tais consumos já não estariam a ser custeados pelo seu orçamento.
Sucede que se veio a apurar, posteriormente, que tal modificação nunca ocorrera e que ainda hoje a ULS se encontra indevidamente onerada com os consumos dessa Sociedade e que essa assumiu, desde sempre, coma seus.
A ULS da Guarda, não pode - nem sequer lhe e legalmente admissível que possa - suportar consumos de água e de luz da Sociedade Radialtitude.
A ULS entende que decorrido todo este lapso temporal a Radialtitude tinha obrigação de já ter regularizado a situação, como aliás se comprometeu.
Não assiste, pois, a esta entidade qualquer legitimidade para continuar a assumir encargos que não lhe são imputáveis, situação que se refuta e que desde já afirma não se deixara permanecer.
Deste modo, para os devidos e legais efeitos, notifica-se V. Excia., de que se concede o prazo de 60 dias para que proceda as diligencias necessárias e tidas par convenientes, com vista ao fornecimento/abastecimento de água e de luz para o referido imóvel.
Findo tal prazo, a ULS da Guarda, procedera ao imediato corte do fornecimento de água e de luz feito através de sistemas de fornecimento sob a sua titularidade e que beneficiam o imóvel acima identificado e onde funciona a Radialtitude.
Mais se notifica que, a ULS da Guarda, reserva para si o direito de ser ressarcida de todos os encargos e despesas que até agora suportou com os fornecimentos de água e de luz à Radialtitude, no imóvel cedido
pelo Estado Português, através da DGTF, consumos esses, tal como já se referiu, que são da inteira responsabilidade da Radialtitude a essa imputáveis e por essa já assumidos.
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