Que morte política?

Agora que se lamenta a morte política de um político menor, que se julgava muito maior do que realmente era, há muita gente há espera de alguém que escreva o obituário.
Ontem, o amigo de peito e “politicócomentador”, fez o elogio do amigo, elogiando a demissão e esquecendo a condenação. Amigos e favores são para a vida.
Não escrevo o seu obituário político, ele ainda não acabou, mas talvez seja de lembrar algumas as suas grandiosas obras de papel que deixou em Gouveia em doze anos de presidente e as muitas vistosas rotundas e outras coisas que ficaram em sete anos de governação na Guarda
Assim, em Gouveia, temos as muitas PPP que queria e na fábrica Bellinos, no Museu do Ar, no Pavilhão Multiusos, no Indoor Snow (pavilhão gelo e neve), na fábrica dos cartuchos e da biomassa, no Heliporto, na Zona Industrial chave na mão. Etc. Restou o Concelho mais velho de Portugal e dos mais despovoados. Nem dinheiro ficou para o “Festival das Sopas”
Na Guarda ficaram as rotundas da mão, do comboio sem comboio, do tubo, do cubo mágico, do anjo, dos seixos, da redoma. E talvez mais alguma. E ainda o sintético do Zambito. E uma gaveta cheia de projectos, poucos concretizados, entre eles o elevador panorâmico e os passadiços do Mondego.
Deixemos o passado e “voltamos ao futuro”. Por aí já, o que se consta entre os seguidores,  é que vai deixar a bela Coimbra, que não soube reconhecer as suas qualidades políticas,  para voltar às origens, algures entre Gouveia e Seia e daí continuar a sua obra de influenciador, dos amigos que possam restar.
O recurso que vai acontecer, poderá alterar tudo: A confirmação da morte política ou a ressurreição. Só que estas coisas demoram meses ou anos, e ainda há o outro.