quinta-feira, 25 de maio de 2023

Comemorações do nascimento de Eduardo Lourenço

O vasto programa de comemorações para assinalar os 100 anos do nascimento de Eduardo Lourenço tiveram início no dia 23 de maio.
Em S. Pedro de Rio Seco, terra natal, e Guarda, cidade adotiva, foram inaugurados dois monumentos evocativos.
Os autores “escolheram e desenvolveram” a mesma ideia: Busto do escritor e os seus livros.
Em S. Pedro de Rio Seco, os autores da obra, António Saraiva/ José Brito escolheram o bronze para o busto e o aço oxidado para os livros.
Na Guarda, o autor, Pedro Figueiredo escolheu o bronze e o granito.
Na minha perspetiva, foram muito conservadores na abordagem a Eduardo Lourenço, elegendo a sua faceta de escritor, quando poderiam ter abordado o pensador e filósofo, o pensador que “pensava para o amanhã”
Quanto à localização, acho que está completamente desenquadrada, quer na escolha do jardim José de Lemos, quer depois dentro do Jardim.
Continuo a pensar que a entrada principal da Biblioteca seria o mais indicado, ou em alternativa a quinta é suficientemente grande para albergar um belo memorial.

9 comentários:

  1. A localização no jardim José de Lemos não podia ser pior, de costas para o jardim no meio do relvado sem acesso. Não se consegue perceber o mau gosto nesta escolha. Depois de mal escolhido o espaço onde colocar a estátua segue o péssimo local nesse mau espaço. É que não conseguem acertar uma!

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  2. A estátua podia ser pior, mas nem iluminação tem. Está no jardim para os cães alçarem a pata.

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  3. Anónimos 21:40 e 22:12: concordo com os comentários de cada um.

    A Oliveira: também partilho da mesma opinião, que a entrada principal da biblioteca teria sido o local apropriado para colocar a escultura.

    Não, Senhor Presidente da Câmara, “a vida de Eduardo Lourenço” não “ficará eternizada neste espaço da cidade, no Jardim José de Lemos”.

    Também a placa de homenagem a Humberto Delgado, que tinha sido colocada num local digno e visível no Jardim José de Lemos, em 1995, não ficou “eternizada neste espaço da cidade” e foi vergonhosamente destruída e substituída por uma outra e colocada por cima de um monte de terra, sem visibilidade, suja e ao abandono, desprezada, durante um mandato de Álvaro Amaro, no qual o Senhor era Vereador, Senhor Presidente.

    O Senhor Presidente disse: “A Guarda foi a terra que me acolheu, que me abriu as portas, os horizontes. Eu estou muito grato à Guarda.” (Vd. Destaque”, Jornal “A Guarda”, 26 de Novembro de 2021.)

    Demonstre a sua gratidão com a coragem de recolocar essa placa de homenagem num local digno e visível, Senhor Presidente.


    Carlos Pissarra - Guarda

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  4. Se uma pessoa não souber quem é
    também não fica a saber. Não há referência ao nome do pensador.

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    1. Estas coisas, mais cedo ou mais tarde, sabem-se. É boca a boca

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  5. De escultura não percebo nada, mas não vejo ali o Eduardo Lourenço. Seja como for isso pouco importa, o que importa é sabermos o que estamos a fazer e comhecermos a dimensão do homenageado. Claramente não conhecem.

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  6. A relva está toda amarela.

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    1. E que fique mais seca ainda, numa terra que em agosto, setembro e outubro vai penar para ter água, regar relvados é uma estupidez.

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    2. Em vez de regar e já que está tudo branquinho aproveitem para plantar uma leira de batatas das vermelhas

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