Comemorações do nascimento de Eduardo Lourenço
O vasto programa de comemorações para assinalar os 100 anos do nascimento de Eduardo Lourenço tiveram início no dia 23 de maio.
Em S. Pedro de Rio Seco, terra natal, e Guarda, cidade
adotiva, foram inaugurados dois monumentos evocativos.
Os autores “escolheram e desenvolveram” a mesma ideia: Busto
do escritor e os seus livros.
Em S. Pedro de Rio Seco, os autores da obra, António Saraiva/
José Brito escolheram o bronze para o busto e o aço oxidado para os livros.
Na Guarda, o autor, Pedro Figueiredo escolheu o bronze e o
granito.
Na minha perspetiva, foram muito conservadores na abordagem a
Eduardo Lourenço, elegendo a sua faceta de escritor, quando poderiam ter abordado
o pensador e filósofo, o pensador que “pensava para o amanhã”
Quanto à localização, acho que está completamente
desenquadrada, quer na escolha do jardim José de Lemos, quer depois dentro do
Jardim.
Continuo a pensar que a entrada principal da Biblioteca
seria o mais indicado, ou em alternativa a quinta é suficientemente grande para
albergar um belo memorial.
A localização no jardim José de Lemos não podia ser pior, de costas para o jardim no meio do relvado sem acesso. Não se consegue perceber o mau gosto nesta escolha. Depois de mal escolhido o espaço onde colocar a estátua segue o péssimo local nesse mau espaço. É que não conseguem acertar uma!
ResponderEliminarA estátua podia ser pior, mas nem iluminação tem. Está no jardim para os cães alçarem a pata.
ResponderEliminarAnónimos 21:40 e 22:12: concordo com os comentários de cada um.
ResponderEliminarA Oliveira: também partilho da mesma opinião, que a entrada principal da biblioteca teria sido o local apropriado para colocar a escultura.
Não, Senhor Presidente da Câmara, “a vida de Eduardo Lourenço” não “ficará eternizada neste espaço da cidade, no Jardim José de Lemos”.
Também a placa de homenagem a Humberto Delgado, que tinha sido colocada num local digno e visível no Jardim José de Lemos, em 1995, não ficou “eternizada neste espaço da cidade” e foi vergonhosamente destruída e substituída por uma outra e colocada por cima de um monte de terra, sem visibilidade, suja e ao abandono, desprezada, durante um mandato de Álvaro Amaro, no qual o Senhor era Vereador, Senhor Presidente.
O Senhor Presidente disse: “A Guarda foi a terra que me acolheu, que me abriu as portas, os horizontes. Eu estou muito grato à Guarda.” (Vd. Destaque”, Jornal “A Guarda”, 26 de Novembro de 2021.)
Demonstre a sua gratidão com a coragem de recolocar essa placa de homenagem num local digno e visível, Senhor Presidente.
Carlos Pissarra - Guarda
Se uma pessoa não souber quem é
ResponderEliminartambém não fica a saber. Não há referência ao nome do pensador.
Estas coisas, mais cedo ou mais tarde, sabem-se. É boca a boca
EliminarDe escultura não percebo nada, mas não vejo ali o Eduardo Lourenço. Seja como for isso pouco importa, o que importa é sabermos o que estamos a fazer e comhecermos a dimensão do homenageado. Claramente não conhecem.
ResponderEliminarA relva está toda amarela.
ResponderEliminarE que fique mais seca ainda, numa terra que em agosto, setembro e outubro vai penar para ter água, regar relvados é uma estupidez.
EliminarEm vez de regar e já que está tudo branquinho aproveitem para plantar uma leira de batatas das vermelhas
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