Aí está o fotógrafo que a Câmara Municipal precisava. Os nossos políticos deveriam encarar o mandato como uma missão de vida que dê vida a esta pobre e desafortunada terra. É muito difícil reerguer uma cidade em ruínas. Sinceramente, não se percebe o apetite pela festa e pela chouriçada. O que se festeja? Os problemas estão mais do que diagnosticados, entram pelos olhos dentro e ferem qualquer pessoa minimamente civilizada. A cidade está em ruína demográfica, arquitetónica, paisagística, social, ambiental, económica, intelectual e literal. Estas fotos são de ruínas. O que fazem os responsáveis políticos no imediato? Festa dos santos em mais bairros, festas da cidade, festa do vinho, festivais de comida e bebida popular. O fim de semana serve para ir aos bailes das freguesias e de maio a setembro há mais de 100, fora os de Pinhel, as capeias do Sabugal, as penhas de Vilar Formoso e tantas outras "penhas". Ver e ser visto. Comer e beber. Enganar a arraia miúda. Se isto não chegar, dá-se mais dinheiro às associações "culturais". Sacos de notas a fundo perdido para estufar em pão, carne de porco e entremeada de vitela, vinho de box, refrigerantes e barris de cerveja. Pela boca morre o peixe. A Guarda está condenada por quem a governa.
Foi condenada sem aspas sim senhor, muito devido à falta de visão de Álvaro Amaro, Chaves Monteiro e Sérgio Costa que deixaram morrer o centro histórico mas nunca deixaram de encher a boca com as parangonas de revitalizar o centro histórico. Não conseguiram desenvolver políticas que aliciassem ou punissem os proprietários a requalificar ou vender os seus imóveis, nunca conseguiram desenvolver políticas e práticas de revitalização e limpeza do centro histórico. Nunca conseguiram desenvolver políticas de estimulo ao comercio no centro que tanto sofreu pelo nascimento autorizado pelo PS do centro comercial perto do centro histórico e que matou a vida da juventude no centro histórico e não só. Conclusão, era dificil fazer-se pior nos últimos 20 anos.
As casas estão abanfonadas, porém com dono e são propriedade privada. Aí cada um manda no que é seu. Faltam empreendedores como noutras cidades que invistam e arendem ou vendam.
As casas estão abandonadas mas não é falta de empreendedores, falta é uma política de reabilitação como é feito nas outras cidades em que as câmaras criam incentivos à reabilitação de imóveis dos centros históricos. Será assim tão difícil haver um planeamento?
Já experimentou viajar pelos caminhos tortuosos do departamento de obras da cámara da guarda??? Acredite que não é coisa que se deseje a ninguém tal a tamanha dinâmica e lucidez de atuação.
A rua da Paz diz bem do que é a Guarda. Uma cidade de fraterno convívio, onde as pessoas têm qualidade de vida. Na Guarda não há ladrões. Ligamos a TV e o que vemos por esse país fora é ladrões e vigaristas. Na Guarda vivemos na paz do senhor. Que bom viver numa terra tão aprazível como esta. Estamos no paraíso terrestre. Como estou grato por tanta generosidade. Acho que nem deveria haver eleições, nem oposição, em nome de tanta harmonia.
A Guarda deveria fazer uma reflexão coletiva e exigir dos seus políticos medidas concretas e acertadas para resolver esta e outras situações que estão condenadas ao eterno esquecimento.
Então se o Município não recupera o seu património e as suas casas, como poderá exigir ao pequeno proprietário, que o faça? Essa agora...O exemplo vem de cima.
Aí está o fotógrafo que a Câmara Municipal precisava. Os nossos políticos deveriam encarar o mandato como uma missão de vida que dê vida a esta pobre e desafortunada terra. É muito difícil reerguer uma cidade em ruínas. Sinceramente, não se percebe o apetite pela festa e pela chouriçada. O que se festeja? Os problemas estão mais do que diagnosticados, entram pelos olhos dentro e ferem qualquer pessoa minimamente civilizada. A cidade está em ruína demográfica, arquitetónica, paisagística, social, ambiental, económica, intelectual e literal. Estas fotos são de ruínas. O que fazem os responsáveis políticos no imediato? Festa dos santos em mais bairros, festas da cidade, festa do vinho, festivais de comida e bebida popular. O fim de semana serve para ir aos bailes das freguesias e de maio a setembro há mais de 100, fora os de Pinhel, as capeias do Sabugal, as penhas de Vilar Formoso e tantas outras "penhas". Ver e ser visto. Comer e beber. Enganar a arraia miúda. Se isto não chegar, dá-se mais dinheiro às associações "culturais". Sacos de notas a fundo perdido para estufar em pão, carne de porco e entremeada de vitela, vinho de box, refrigerantes e barris de cerveja. Pela boca morre o peixe. A Guarda está condenada por quem a governa.
ResponderEliminarFoi condenada sem aspas sim senhor, muito devido à falta de visão de Álvaro Amaro, Chaves Monteiro e Sérgio Costa que deixaram morrer o centro histórico mas nunca deixaram de encher a boca com as parangonas de revitalizar o centro histórico. Não conseguiram desenvolver políticas que aliciassem ou punissem os proprietários a requalificar ou vender os seus imóveis, nunca conseguiram desenvolver políticas e práticas de revitalização e limpeza do centro histórico. Nunca conseguiram desenvolver políticas de estimulo ao comercio no centro que tanto sofreu pelo nascimento autorizado pelo PS do centro comercial perto do centro histórico e que matou a vida da juventude no centro histórico e não só. Conclusão, era dificil fazer-se pior nos últimos 20 anos.
ResponderEliminarAs casas estão abanfonadas, porém com dono e são propriedade privada. Aí cada um manda no que é seu. Faltam empreendedores como noutras cidades que invistam e arendem ou vendam.
ResponderEliminarE incentivos para arrendar? E medidas para incentivar a reabilitar ou vender? Nada. Ficamos à espera que chova.
EliminarAs casas estão abandonadas mas não é falta de empreendedores, falta é uma política de reabilitação como é feito nas outras cidades em que as câmaras criam incentivos à reabilitação de imóveis dos centros históricos. Será assim tão difícil haver um planeamento?
ResponderEliminarJá experimentou viajar pelos caminhos tortuosos do departamento de obras da cámara da guarda??? Acredite que não é coisa que se deseje a ninguém tal a tamanha dinâmica e lucidez de atuação.
EliminarEm cada casa há uma porta
ResponderEliminarem cada porta uma janela
e nós dois dentro dela.
Pensava que reinar era só
sorrir, acenar
e comer até fartar.
Adoro os rissóis de Maçainhas
As motas da Aldeia Viçosa
e as aldeias vizinhas.
Subo a Celorico
Depois vou à Vela
E como da panela.
Como caldo de grão
O povo é manso
Peço Jackpot, e danço.
Como Bola Parda
Sujo a camisa
E rasgo a farda.
Dizem que estou mais gordo
Será que lhes ligo?
Quero parar, mas não consigo!
A rua da Paz diz bem do que é a Guarda. Uma cidade de fraterno convívio, onde as pessoas têm qualidade de vida. Na Guarda não há ladrões. Ligamos a TV e o que vemos por esse país fora é ladrões e vigaristas. Na Guarda vivemos na paz do senhor. Que bom viver numa terra tão aprazível como esta. Estamos no paraíso terrestre. Como estou grato por tanta generosidade. Acho que nem deveria haver eleições, nem oposição, em nome de tanta harmonia.
ResponderEliminarA rua da paz é um cenário de guerra.
ResponderEliminarA Guarda deveria fazer uma reflexão coletiva e exigir dos seus políticos medidas concretas e acertadas para resolver esta e outras situações que estão condenadas ao eterno esquecimento.
ResponderEliminarSó imagino os nossos concidadãos de outras cidades a visitar a Guarda. O que acharão? Sairão a falar bem da Guarda?
ResponderEliminarMais depressa vão a pinhel ou à covilha do que voltarem cá!
EliminarEntão se o Município não recupera o seu património e as suas casas, como poderá exigir ao pequeno proprietário, que o faça? Essa agora...O exemplo vem de cima.
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