Hotel turismo: As cigarras, as formigas e outras declarações
Na apresentação do projecto de reabertura do Hotel Turismo,
alguns dos discursos dos políticos versaram sobre “as cigarras e as formigas”.
Também alguns “opinadores” da nossa praça debateram o tema
da fábula.
Dos políticos ficamos sem saber que foram as poucas formigas
e as muitas cigarras, infelizmente ninguém reivindicou ser cigarra e apenas as
formigas vieram reivindicar o seu trabalho e mostrar o seu suor.
Acreditamos que sim, apesar de haver mais de uma dúzia de
investidores interessados e nunca aparecidos, que as cigarras iam cantando.
Um “opinador” vem dizer-nos que uma cigarra andou oito anos
procurando um investidor e finalmente após muita prospeção, foi encontrado um
grupo que compraria o hotel por 1,3 milhões e depois o transformaria em Hotel
de quatro estrelas superior
E quem era o grupo interessado? Nunca foi revelado. Era tão
secreto e tão interessado que desapareceu sem deixar rasto, assim como todos os
outros.
Adenda curiosa 1:
O PS propôs um voto de louvor ao Governo pela decisão tomada
O PSD votou contra porque isto é trabalho normal do Governo
O PG absteve-se porque no louvor também deveria estar
incluído o Executivo.
Adenda curiosa 2:
“O investimento de futuro e de sucesso mais do que garantido”
“A Guarda começou finalmente a alavancar com os Passadiços
do Mondego e futuramente com os projetos dos trilhos do Noeme e da rede dos
museus temáticos, entre outros. São iniciativas que irão proporcionar experiências
únicas e inesquecíveis aos turistas que nos visitarem”
Adenda curiosa 3:
Lendo a última adenda, a Guarda não conseguiu alavancar com
a Sé, com as rotundas, com o Museu, com o TMG, com as festas e outras curiosidades.
Teve de ser a ministra a pôr um freio na vontade do presidente da câmara sobressair. Quem nada fez não merece ser reconhecido. Pestana, ministros e secretários de estado formigas, presidente cigarra. Este último se quiser ser a formiga da Guarda tem de resolver Porto Seco e UEPS (criar condições que estão na sua disponibilidade, fazer a sua parte do "acordo" ), caso contrário o desfecho não será como este e vamos ficar sem as duas coisas. Não vai haver investidores nem paciência para esta (ainda) cigarra.
ResponderEliminarCigarras foram todos incluindo ministros e ministras porque a formiga preguiçosa mas esperta acabou de ser nomeada para ser qualquer coisa. O PS ainda nem percebeu o que lhes aconteceu e a ministra ainda vai demorar uma temporada a perceber.
EliminarTudo uma macacada política nada a que não estejamos habituados
ResponderEliminarO que eu posso concluir é que a senhora da papelaria onde o sr Oliveira compra os lápis azuis deve gostar muito dele, deve ser um dos melhores clientes.
ResponderEliminarÉ censura do bem. Há quem pense que se não publicar opiniões diferentes elas não exitem e vivem todos contentes na sua bolha.
Eliminar2047
EliminarAqui não há censura do bem nem do mal. Enquanto anónimos sabem que não podem dizer tudo o que lhes apetece.
A Oliveira
Não é dizer o que me apetece é não publicar o que lhe apetece. Os seus critérios não são claros nem coerentes. Diz uma coisa e faz outra. O senhor censura e tem idade suficiente para se lembrar dos que censuravam, eles também justificavam a sua censura. Deixe de ser como eles.
Eliminar0003
EliminarPara a censura da altura os anónimos não existiam, e por isso não faziam censura sobre anónimos, só censuravam quem dava a cara,
Aqui nunca se censurou quem mostra quem é.
Atirar pedras quando se está atrás de um arbusto escondido é fácil.
A Oliveira
E o centro histórico? E as casas? Tanta promessa e está cada vez pior.
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