sábado, 17 de agosto de 2013

Sondagem: a minha visão

Amostra: 603 tentativa de entrevistas, dos quais 102 (16,9%) não aceitaram colaborar, a distribuição etária e sexo parece razoável.
Erro máximo da amostra: 4,35%, com grau de probabilidade de 95%
Resultados, entre parêntesis os valores globais sem correcção:
Álvaro Amaro: 30.2% (24,1%)
Virgílio Bento: 27,7% (22,1%)
José Igreja: 27,5% (22,0%)
Marco Loureiro: 5,3% (4,2%)
Mário Martins: 5,0% (4,0%)
Baltasar Lopes: 0,8% (0,6%)
Branco/Nulo: 3,5% (2,8%)
A correcção matemática foi feita supondo que os inquiridos que responderam “Não sabe/Não responde” se abstêm nas eleições e foram 110 inquiridos (20,2%)
Resumindo a participação: 603 escolhidos, 102 recusaram responder, 110 “Não sabem/Não respondem”
A amostra parece curta para um universo de tantas freguesias
Não nos é dito qual a repartição entre freguesias rurais e freguesia urbana
O resultado dos 3 principais candidatos está dentro da margem de erro pelo que é incerto o resultado.
O resultado obtido pelo BE e pela CDU estão acima do normal pelo que pode ter acontecido que os inquiridos estão a transferir o voto por protesto em relação às outras candidaturas ou ainda pela via da amostra curta.
Amaro está a concentrar todos os votos do CDS e a conseguir unir a maior parte do PSD.
Bento está a roubar muitos votos ao PS, o seu eleitorada, e Manuel Rodrigues parece não estar a levar o PSD atrás de si, é possível que depois de conhecidas as listas, sobretudo para a Assembleia o efeito “Independentes” parece ter morrido.
Igreja ao rodear-se de gente do aparelho partidário e fechar-se aos independentes com peso na cidade pode ter comprometido a sua candidatura.
As coisas ainda não estão definidas, há ainda o Tribunal Constitucional que pode ser decisivo.
Neste momento ninguém pode cantar vitória nem derrota, na campanha quem mais gente entrar na caravana, é o que tem mais possibilidades.
Há ainda o factor freguesias, quem tem listas está melhor posicionado para manobrar o voto.
Gonçalo, Famalicão, Maçainhas podem ser decisivos.

4 comentários:

  1. A lista dos independentes é um balão que começou cheio, está meio-vazio e não pára de perder ar: vai acabar esvaziado!

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    1. Olhe que não, olhe que não!... Vai sendo tempo de começar(em) a reflectir, ver(em) de quem foi a culpa desta situação e pedir(em) responsabilidades.

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  2. Como bem diziam antes de ser conhecida a sondagem é impressionante como VB consegue estes resultados sem nenhuma máquina partidària. É também uma derrota para José Igreja que primeiro dizia que VB n teria a coragem de se candidatar, depois que o ponto alto de VB seria o arranque da campanha e a cereja no topo do bolo - que n teria mais de 1 %. Mas como diz e bem, está tudo em aberto e de certa forma a apresentaçao dos resultados é de alguma forma injusta para o PS, que aparece em terceiro lugar quando há na verdade um claro empate técnico.

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  3. A lista de independentes tem tido vida, porque o grupo do PS que se mantêm na concelhia está morto-vivo. Fizeram tudo para uma lista confinada, agora estão a ser vítimas da clausura em que se meteram. Primeiro aos militantes que apoiavam VB e que não o seguiram. Depois, fecharam o partido a sociedade civil. Criaram uma imagem de marca da candidatura que deixa muito a desejar e pronto a ver-vamos...

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