José Igreja e o PS continuam determinados em abater o movimento A Guarda Primeiro. Já viram nas sondagens que só com os votos do movimento independente podem almejar a vitória. Mas em vez da luta política, cara a cara, optam pela queixa administrativa. Típico dos fracos.
Ok então a candidatura de Virgilio Bento é fraca? Foi a unica que fez queixa administrativa contra a Candidatura de Baltasar Lopes.Onde estão os fracos?
As cisões no PS podiam e deviam ter ficado curadas pouco depois das diretas de 21 de Dezembro de 2012. Não ficaram. A parte vencedora devia ter procurado o consenso com a parte vencida. A parte vencida devia ter mostrado abertura para o consenso. Seguiu-se o ódio. Seguiram-se declarações absurdas como a do rompimento com o passado, dos funcionários em excesso, de fazer mais com menos, etc. Seguiu-se o deslumbramento do vencedor das diretas e da senhora (mais da senhora). Seguiu-se a raiva e o desejo de vingança por parte dos apoiantes. Seguiu-se da parte do vencido e dos apoiantes o germinar de qualquer coisa independente. Houve dois momentos falhados por parte do candidato do PS. O primeiro, sob os auspícios de António José Seguro, quando Bento colocou como condição para o apoio ou pelo menos o silêncio a candidatura de José Manuel Brito à junta. O PS estava a dar-se ao luxo de achar que este militante a quem tanto deve não tinha o perfil inteletual para o cargo. Brito manteve a difícil freguesia de São Vicente no PS após a morte do carismático Cerdeira mas agora era apoiante de Bento, e Roma, neste caso Igreja, não paga a traidores. Mas Igreja aceitou-o. Só que não tardou a falar de mais e a confessar que engolia um sapo. Brito não é batráqueo. Bento não é santo. O segundo momento, sob os auspícios de Joaquim Valente, pretendia promover a união. Igreja em primeiro, Bento ou quem este indica-se em segundo, mulher a escolher por ambos em terceiro, Joaquim Carreira em quarto, Daniel Santos em quinto. Bento dizia aceitar em nome da paz e contra Amaro. Simbolicamente Bento e Valente fecharam o acordo em Gouveia na apresentação de Armando Almeida. Igreja pediu conforto por receio da linha dura, Carlos Santos, Nuno Almeida... Valente combinou com Laranjeiro que Seguro telefonaria a Igreja quando este estive-se com os apoiantes para o confortar na solução. Assim foi. Foi escrita uma ata de acordo e foram chamadas duas pessoas para testemunhas, uma da confiança de Valente e Igreja e outra figura das relações de Valente e Bento. Quando a escritura estava para ser lavrada deu-se o holocausto no congresso nacional do PS. O grupo da Guarda ofereceu um espetáculo digno de mercado que foi notado por muitos congressistas. Igreja foi ameaçado de lhe porem as malas á porta se fize-se o acordo. Valente e Nuno Almeida travaram-se quase de razões. Aproveitando a ausência de Valente na Europa, Igreja tentou reverter o acordo na oferta de um lugar a Bento, de comissário para a capital da cultura. Bento saiu do jantar com a vontande mais que nunca de ser candidato independente. Igreja disse que estava tudo bem e que tinham bebido muito bom vinho. Depois disse que Bento não os tinha no sítio para avançar. Quando o PS nacional percebeu o que se passava enviou Laranjeiro para pressionar os presidentes das juntas. Bento avançou. Igreja disse que perdia 1% ou 2%. As sondagens desmetiam-no. A apresentação em Pousade desmentiu-o. Mas isto dos independentes é um caso sério em todo o país. O PS pode ficar para a história como o partido da oposição que perde umas autárquicas a nível nacional a meio do mandato de um governo péssimo. Então o Rato distribuiu a minuta das impugnações pelas concelhias onde há independentes. Um preciosismo na lei pode fazer a derrota dos movimentos na secretaria. Em 2005 em Portimão um tribunal e depois o TC tinha considerado absurda a letra da lei, interpretando de maneira flexível o espírito do legislador. Mas em 2009 em Odivelas o dissidente do PS que era preferido tramou-se. Agarrado a este último acórdão o PS mandou impugnar tudo. Conseguiu em Gondomar, em Grândola, em Matosinhos e na Guarda. Agora o TC decidirá entre uma interpretação geral ou a manutenção da decisão. Os independentes precisam que os proponentes digam que querem aqueles candidatos do primeiro ao último. O PS não teve uma ideia para a Guarda, só muitas ideias para matar a candidatura de Bento. E acha que os apoiantes de Bento, no caso de derrota na secretaria, vão unir-se ao PS e que as eleições estão ganhas.
Sou do PSD e se a lista onde está Manuel Rodrigues não avançar, perfiro votar no Igreja que conheço e é de cá a votar num carreirista político que se diz de Gouveia e vive em Coimbra que também conheço.
E por conhecer os dois, e apesar de preferir a social democracia, neste caso prefiro a prata da casa ao ferro ferrugento de Gouveia.
Caro 1548 Eu sabia que havia um "Candidato a Junta Urbana pelo Movimento Juntos Pela Guarda" não sabia o nome e não o consegui encontrar na página ofocial da candidatura, na dúvida não o mencionei Quanto ao nome estou com dúvidas: é ADELINO GURRA como escreveu ou ADELINO GUERRA? A Oliveira
José Igreja e o PS continuam determinados em abater o movimento A Guarda Primeiro. Já viram nas sondagens que só com os votos do movimento independente podem almejar a vitória. Mas em vez da luta política, cara a cara, optam pela queixa administrativa. Típico dos fracos.
ResponderEliminarOk então a candidatura de Virgilio Bento é fraca? Foi a unica que fez queixa administrativa contra a Candidatura de Baltasar Lopes.Onde estão os fracos?
ResponderEliminarGostava de clarificar que o Candidato a Junta Urbana pelo Movimento Juntos Pela Guarda é ADELINO GURRA e a lista foi aceite pelo Tribunal.
ResponderEliminarAs cisões no PS podiam e deviam ter ficado curadas pouco depois das diretas de 21 de Dezembro de 2012.
ResponderEliminarNão ficaram.
A parte vencedora devia ter procurado o consenso com a parte vencida.
A parte vencida devia ter mostrado abertura para o consenso.
Seguiu-se o ódio.
Seguiram-se declarações absurdas como a do rompimento com o passado, dos funcionários em excesso, de fazer mais com menos, etc.
Seguiu-se o deslumbramento do vencedor das diretas e da senhora (mais da senhora).
Seguiu-se a raiva e o desejo de vingança por parte dos apoiantes.
Seguiu-se da parte do vencido e dos apoiantes o germinar de qualquer coisa independente.
Houve dois momentos falhados por parte do candidato do PS.
O primeiro, sob os auspícios de António José Seguro, quando Bento colocou como condição para o apoio ou pelo menos o silêncio a candidatura de José Manuel Brito à junta.
O PS estava a dar-se ao luxo de achar que este militante a quem tanto deve não tinha o perfil inteletual para o cargo.
Brito manteve a difícil freguesia de São Vicente no PS após a morte do carismático Cerdeira mas agora era apoiante de Bento, e Roma, neste caso Igreja, não paga a traidores.
Mas Igreja aceitou-o.
Só que não tardou a falar de mais e a confessar que engolia um sapo.
Brito não é batráqueo.
Bento não é santo.
O segundo momento, sob os auspícios de Joaquim Valente, pretendia promover a união. Igreja em primeiro, Bento ou quem este indica-se em segundo, mulher a escolher por ambos em terceiro, Joaquim Carreira em quarto, Daniel Santos em quinto.
Bento dizia aceitar em nome da paz e contra Amaro.
Simbolicamente Bento e Valente fecharam o acordo em Gouveia na apresentação de Armando Almeida.
Igreja pediu conforto por receio da linha dura, Carlos Santos, Nuno Almeida...
Valente combinou com Laranjeiro que Seguro telefonaria a Igreja quando este estive-se com os apoiantes para o confortar na solução.
Assim foi.
Foi escrita uma ata de acordo e foram chamadas duas pessoas para testemunhas, uma da confiança de Valente e Igreja e outra figura das relações de Valente e Bento.
Quando a escritura estava para ser lavrada deu-se o holocausto no congresso nacional do PS.
O grupo da Guarda ofereceu um espetáculo digno de mercado que foi notado por muitos congressistas.
Igreja foi ameaçado de lhe porem as malas á porta se fize-se o acordo.
Valente e Nuno Almeida travaram-se quase de razões.
Aproveitando a ausência de Valente na Europa, Igreja tentou reverter o acordo na oferta de um lugar a Bento, de comissário para a capital da cultura.
Bento saiu do jantar com a vontande mais que nunca de ser candidato independente.
Igreja disse que estava tudo bem e que tinham bebido muito bom vinho.
Depois disse que Bento não os tinha no sítio para avançar.
Quando o PS nacional percebeu o que se passava enviou Laranjeiro para pressionar os presidentes das juntas.
Bento avançou.
Igreja disse que perdia 1% ou 2%.
As sondagens desmetiam-no.
A apresentação em Pousade desmentiu-o.
Mas isto dos independentes é um caso sério em todo o país.
O PS pode ficar para a história como o partido da oposição que perde umas autárquicas a nível nacional a meio do mandato de um governo péssimo.
Então o Rato distribuiu a minuta das impugnações pelas concelhias onde há independentes.
Um preciosismo na lei pode fazer a derrota dos movimentos na secretaria.
Em 2005 em Portimão um tribunal e depois o TC tinha considerado absurda a letra da lei, interpretando de maneira flexível o espírito do legislador.
Mas em 2009 em Odivelas o dissidente do PS que era preferido tramou-se.
Agarrado a este último acórdão o PS mandou impugnar tudo.
Conseguiu em Gondomar, em Grândola, em Matosinhos e na Guarda.
Agora o TC decidirá entre uma interpretação geral ou a manutenção da decisão.
Os independentes precisam que os proponentes digam que querem aqueles candidatos do primeiro ao último.
O PS não teve uma ideia para a Guarda, só muitas ideias para matar a candidatura de Bento.
E acha que os apoiantes de Bento, no caso de derrota na secretaria, vão unir-se ao PS e que as eleições estão ganhas.
Um comentário muito esclarecedor. Parabéns.
EliminarDesculpem lá!
EliminarSou do PSD e se a lista onde está Manuel Rodrigues não avançar, perfiro votar no Igreja que conheço e é de cá a votar num carreirista político que se diz de Gouveia e vive em Coimbra que também conheço.
E por conhecer os dois, e apesar de preferir a social democracia, neste caso prefiro a prata da casa ao ferro ferrugento de Gouveia.
Caro 1548
ResponderEliminarEu sabia que havia um "Candidato a Junta Urbana pelo Movimento Juntos Pela Guarda" não sabia o nome e não o consegui encontrar na página ofocial da candidatura, na dúvida não o mencionei
Quanto ao nome estou com dúvidas: é ADELINO GURRA como escreveu ou ADELINO GUERRA?
A Oliveira
As Minhas desculpas sim é ADELINO GUERRA.
ResponderEliminarObrigada