Feira Farta
1 - Presidente da Junta de Aldeia
Viçosa ao Jornal O Interior
O que de melhor há: Azeite do
produtor e azeite certificado, o Vinho do Ministro, o mel, produtos hortícolas,
frutas, chás, biscoitos, rebuçados de açúcar, frutos secos, licores, compotas e
muito mais
Casa freguesia só pode levar um
máximo de 12 produtores. (Se só podem levar até 12 produtores, e havendo mais,
quais os critérios de seleção?)
2 – Produtor
Os produtores vão receber 35 euros
de participação. E os almoços. O ano passado foi 50 euros. A culpa é da
oposição que chumbou o orçamento.
3 - O Presidente da câmara deu uma
entrevista ao Jornal O Interior sobre a Feira Farta
“P – A Feira Farta cumpre a oitava
edição. O que vai estar em destaque este ano?”
R – Nesta oitava edição da Feira
Farta, temos o prazer de destacar três tesouros emblemáticos do nosso
artesanato local: a Cestaria de Gonçalo, o Cobertor de
Papa de Maçainhas e as Facas de Verdugal. Estes produtos são autênticos
embaixadores da nossa cultura e tradição, refletindo o talento e o saber-fazer
ancestral das nossas gentes. Além disso, a feira contará com a participação das
43 freguesias do concelho, trazendo consigo mais de 1000 produtos endógenos,
desde hortícolas frescos a doces típicos como a bola parda e os biscoitos. A
animação cultural será igualmente um ponto forte, com 23 grupos locais a
proporcionarem música, dança e outras manifestações artísticas ao longo dos
dois dias do evento. Em suma, este ano, a Feira Farta será uma celebração ainda
mais rica e diversificada do que de melhor se produz e do saber-fazer na nossa
terra.
Esperamos receber milhares de
visitantes, não só do concelho da Guarda, mas também de outras regiões, que
terão a oportunidade de conhecer e adquirir o vasto leque de produtos que as
nossas 43 freguesias têm para oferecer.”
“Para os amantes de doces, não
faltarão as famosas bolas pardas, os biscoitos de azeite, as filhoses e os
coscoréis, delícias que fazem parte da nossa doçaria tradicional e que são
confecionadas segundo receitas ancestrais, transmitidas de geração em geração.
Estes doces refletem a simplicidade e a autenticidade dos sabores da nossa
terra.”
Acompanhando estas iguarias, haverá
uma seleção dos nossos vinhos regionais, incluindo os tintos encorpados e os
brancos aromáticos, produzidos nas encostas da Beira Interior. Os visitantes
poderão ainda degustar licores artesanais, como o de marmelo ou de cereja, e a
tradicional jeropiga, perfeitos para deleitar o espírito.”
“P – Qual o orçamento da Feira
Farta de 2024?”
“R – O Orçamento ronda os 150 mil
euros, sendo que o apoio pecuniário simbólico aos produtores para financiar as
suas despesas de participação foi reduzido este ano, dado o chumbo do orçamento
municipal e do empréstimo para investimentos nas freguesias pela oposição,
reduzindo as verbas disponíveis da Câmara Municipal.”
Neste ano também tivemos de reduzir
a publicidade dado o chumbo do orçamento. Lamentamos que este ano a divulgação
da imagem da Feira Farta e da Guarda foi também condicionada e não será tão
forte como em anos anteriores. Todos sabemos que a autarquia promove fortes
campanhas de comunicação e divulgação a nível nacional que destacam o papel
central dos produtores e das freguesias na Feira Farta, valorizando os seus
produtos e incentivando a população a conhecer e a apoiar os produtores locais.
Este reconhecimento público reforça o orgulho das comunidades e estimula a sua
participação.”
“P – Quantos visitantes poderão
passar pela edição deste ano (estimativa)?”
“R – É sempre muito difícil fazer
uma previsão, mas serão com certeza muitos milhares de pessoas”
P - …
R – Cestaria de Gonçalo, o Cobertor
de Papa de Maçainhas e as Facas de Verdugal. Blá-blá-blá produtos endógenos,
bola parda
P - …
R – Cestaria de Gonçalo, o Cobertor
de Papa de Maçainhas e as Facas de Verdugal. Blá-blá-blá produtos endógenos,
bola parda.
P - …
R – Cestaria de Gonçalo, o Cobertor
de Papa de Maçainhas e as Facas de Verdugal. Blá-blá-blá produtos endógenos,
bola parda.
… E eu não encontrei a facas do
Verdugal
A oposição completamente trucidada com estas pequenas jogadas. Um enganador profissional que vai fazendo o seu discurso de vitimização
ResponderEliminarEu diria que merece novo chumbo. Se até nisto mente é porque passa a vida a mentir.
Não vale a pena chumbar se não explicarem o que está em causa.
EliminarVale sempre a pena fazer frente à incompetência. Isso é serviço público.
EliminarTanto dinheiro gasto é uma tristeza
ResponderEliminarAssinalável é mesmo a tentativa de mascarar o que tem feito ao cobertor de Papa. As pessoas não são parvas e a procissão vai no adro. O senhor presidente ainda vai ter muito que responder nos locais próprios.
ResponderEliminarEspero bem que sim, as patifarias que têm feito ao cobertor de papa, por um lado, e a proteção e cumplicidade no desrespeito pelo património e engano dos consumidores devem ser objeto de tratamento judicial. Também enganaram o papa, com o cobertor falso, ou só os consumidores é que podem ser enganados, para alguém encher o bolso? O que foi denunciado na assembleia municipal, é demasiado grave, para passar impune, mesmo em Portugal. Mas, na Europa, também há Justiça.
EliminarO cobertor que levaram ao papa é verdadeiro. Do mal, o menos. Mas o facto de darem o verdadeiro ao papa torna o fabrico dos falsos ainda mais grave.
Eliminar03:28
EliminarSem dúvida! Prova que sabiam bem o que estavam a fazer, agindo com dolo, de má-fé e, muito provavelmente em associação criminosa.
Discriminação dos cidadãos e de quem comprou gato por lebre.
Tudo isso prova que tudo o que foi investido em nome do cobertor de papa, apenas tinha o objetivo de agitar as águas em proveito do cobertor falso, tão do agrado dos círculos laranjas na ajuda ao seu boy de estimação.
Jornal A Guarda
ResponderEliminarQue desavergonhado! Meu deus! Com o orçamento de 2023 pode gastar em 2024 exatamente o que gastou em 2023. Só não gasta mais na feira farta porque não quer! Não há mais dinheiro por culpa da oposição? É mentira e mentira grande! Haja decoro e paciência para tanta mentira!
ResponderEliminarEspero que denunciem este discurso nesta entrevista na próxima assembleia municipal e reuniões camarárias . Caso contrário podem abandonar os lugares e a política.
ResponderEliminarEspero que tenham colocado os caixotes do lixo em verga bem à vista de todos, na entrada da feira. As coisas lindas são para se ver.
ResponderEliminarSerá que vai rebentar bronca pelas declarações do presidente da junta da Aldeia Viçosa, em total desacordo com Sérgio Costa? É que, a não ser que o referido senhor se estivesse, apenas e só, a referir, ao melhor que há em Aldeia Viçosa, o seu discurso não bate com o de SC. De qualquer maneira, se apenas se referia ao melhor de Aldeia Viçosa, ainda se esqueceu do Magusto da Velha, dos passeios de burros e umas coisitas, mais.
ResponderEliminarFinalmente, o Município fez o que devia: dar o destaque merecido ao cobertor de papa e à cestaria de Gonçalo. Coloco por esta ordem porque o cobertor e papa é único, no mundo, cestaria de vime há mais, no país.
Quão redutora a visão do presidente de Aldeia Viçosa! Será que em vez de 3 ou 4 festarolas e festivais, quer que Aldeia Viçosa faça, à sua conta, uma dúzia, ou mais? Sabemos que ele é uma das cestinhas de mão de Sérgio Costa, mas isso não lhe dá direito a querer impor a sua freguesia como capital do concelho.
ResponderEliminarApesar de o Cobertor de Papa ser o verdadeiro ex-libris da Guarda, ele foi secundarizado pois a cestaria de Gonçalo teve uma maior representatividade e destaque. Sabemos que SC tem feito grandes investimentos em Gonçalo, para comprar votos e junta de freguesia gonçalense tem aproveitado bem. Já o Cobertor de Papa, ocupou menos espaço, era sempre referido em 2º lugar e não teve a representação e espaço que merecia.
ResponderEliminarEnquanto Gonçalo tem uma junta ativa e é necessário comprar os votos, Maçainhas parece não ter junta e todos a consideram no bolso de SC.
Creio que o cobertor de papa esteve muito bem representado, apesar de tudo. O certo é que a combinação entre o cobertor de papa e a cestaria resultou muito bem, nesse aspeto tenho de dar os parabéns à autarquia. Mas é para fazer sempre assim, mostrar o que de melhor e exclusivo nós temos. Também tenho de dar os parabéns à associação do cobertor de papa que encheu o espaço de cor, tradição e alegria. E as sapatilhas são encantadoras e parecem ter muita qualidade. Parabéns pela ideia, pela criação e votos de muito sucesso. Quanto maior for o sucesso do cobertor de papa, da cestaria, das facas, das tesouras... melhor para a Guarda e concelho.
EliminarHá que ajudar quem trabalha, tem mérito, ideias e consegue a sua concretização.
A feira farta é apenas uma sessão de entretenimento das juntas de freguesia. Um momento anual para estreitar laços e afagar o pelo a quem convém ter do nosso lado. Ou seja, a Guarda gasta 250 a 500 mil euros todos os anos só para os presidentes de Câmara se pavonearem junto das aldeias. Uma loucura.
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ResponderEliminar“A endogenia” da Feira Farta
Diz o Dr. Google:
“Os produtos endógenos são produtos originários da terra e do mar e que dentro do processo de produção detém características especiais, sazonalidade, formas de produção, entre outras e que sofrem uma transformação que os torna especiais e únicos, podendo ser diferentes de região para região.
Como exemplos podemos destacar, o queijo da Serra da Estrela, o vinho do Dão, o fumeiro de Montalegre, entre muito outros, característicos e fortes motores do desenvolvimento nas várias regiões do país.
Conhece a batata doce de Aljezur? … o Festival da batata-doce de Aljezur. E a Cherovia da Covilhã? Também conhecida como pastinaca a cherovia é um tubérculo, com algumas semelhanças com a cenoura. Branca, cónica, mais longa e grossa que a cenoura possui um sabor doce e intenso.”
Perante tal definição não entendo como alguém diz, que no Concelho da Guarda temos mais de 1 000 produtos endógenos.
Será o pepino, o pimento, a malagueta, o tomate, a batata, o feijão verde, a couve lombarda, a bola de carne, Coscorel…?
Claramente pedindo desculpa de não me lembrar de todos, apesar de poucos, temos os cobertores de papa de Maçainhas, o artesanato de vime de Gonçalo, a Carne Jarmelista, as Facas do Verdugal e até o Pão de Videmonte e alguns vinhos certificados como o Avelanez, das encostas de Avelãs da Ribeira e o Vinho Ministro situado em Aldeia Viçosa, nas encostas do Vale do Mondego.
A Feira Farta pouco tem a promover de produtos endógenos, servindo tão só para a promoção das Freguesias, que levam o que podem e o que não podem, nomeadamente produtos de Concelhos vizinhos e os Presidentes de Câmara e seus Acompanhantes que entregam Certificados de Participação numa Passerelle meramente populista e eleitoralista.
Este ano este evento ficou mais barato, não havendo espetáculos, pela módica quantia de cerca de 150 000€.
Mais caricato é a Câmara pagar aos participantes pela sua presença permitindo que estes arrecadem uns trocos, por vezes inferior ao que recebem da mesma.
Caricato, também, é continuar a alugar tendas a Empresas que não são da Guarda, que no âmbito de uma política a médio e longo prazo, já se poderia ter construído um Pavilhão Multiusos.
Importante seria fazer pequenas Feiras Fartas mensais e a Câmara criar as infraestruturas, nomeadamente recolha e transporte de produtos dos pequenos agricultores, para serem compensados do seu trabalho.
Só assim se poderia motivar a produção, escoamento dos produtos e desenvolvimento da economia local.
Criem-se múltiplas feiras fartas sem pompa nem sorvedoras do nosso dinheiro.
Francisco Dias
Uma "entrevista" de perguntas e respostas escritas facturada ao Município pela empresa LA-L. Augusto, Publicidade Unipessoal, Lda para ser publicada no jornal O Interior e replicada na rádio Altitude.
ResponderEliminarFartos negócios.
Facto verificável.