domingo, 22 de setembro de 2024

Feira Farta


 1 - Presidente da Junta de Aldeia Viçosa ao Jornal O Interior
O que de melhor há: Azeite do produtor e azeite certificado, o Vinho do Ministro, o mel, produtos hortícolas, frutas, chás, biscoitos, rebuçados de açúcar, frutos secos, licores, compotas e muito mais
Casa freguesia só pode levar um máximo de 12 produtores. (Se só podem levar até 12 produtores, e havendo mais, quais os critérios de seleção?)
2 – Produtor
Os produtores vão receber 35 euros de participação. E os almoços. O ano passado foi 50 euros. A culpa é da oposição que chumbou o orçamento.
3 - O Presidente da câmara deu uma entrevista ao Jornal O Interior sobre a Feira Farta
“P – A Feira Farta cumpre a oitava edição. O que vai estar em destaque este ano?”
R – Nesta oitava edição da Feira Farta, temos o prazer de destacar três tesouros emblemáticos do nosso artesanato local: a Cestaria de Gonçalo, o Cobertor de Papa de Maçainhas e as Facas de Verdugal. Estes produtos são autênticos embaixadores da nossa cultura e tradição, refletindo o talento e o saber-fazer ancestral das nossas gentes. Além disso, a feira contará com a participação das 43 freguesias do concelho, trazendo consigo mais de 1000 produtos endógenos, desde hortícolas frescos a doces típicos como a bola parda e os biscoitos. A animação cultural será igualmente um ponto forte, com 23 grupos locais a proporcionarem música, dança e outras manifestações artísticas ao longo dos dois dias do evento. Em suma, este ano, a Feira Farta será uma celebração ainda mais rica e diversificada do que de melhor se produz e do saber-fazer na nossa terra.
Esperamos receber milhares de visitantes, não só do concelho da Guarda, mas também de outras regiões, que terão a oportunidade de conhecer e adquirir o vasto leque de produtos que as nossas 43 freguesias têm para oferecer.”
“Para os amantes de doces, não faltarão as famosas bolas pardas, os biscoitos de azeite, as filhoses e os coscoréis, delícias que fazem parte da nossa doçaria tradicional e que são confecionadas segundo receitas ancestrais, transmitidas de geração em geração. Estes doces refletem a simplicidade e a autenticidade dos sabores da nossa terra.”
Acompanhando estas iguarias, haverá uma seleção dos nossos vinhos regionais, incluindo os tintos encorpados e os brancos aromáticos, produzidos nas encostas da Beira Interior. Os visitantes poderão ainda degustar licores artesanais, como o de marmelo ou de cereja, e a tradicional jeropiga, perfeitos para deleitar o espírito.”
“P – Qual o orçamento da Feira Farta de 2024?”
“R – O Orçamento ronda os 150 mil euros, sendo que o apoio pecuniário simbólico aos produtores para financiar as suas despesas de participação foi reduzido este ano, dado o chumbo do orçamento municipal e do empréstimo para investimentos nas freguesias pela oposição, reduzindo as verbas disponíveis da Câmara Municipal.”
Neste ano também tivemos de reduzir a publicidade dado o chumbo do orçamento. Lamentamos que este ano a divulgação da imagem da Feira Farta e da Guarda foi também condicionada e não será tão forte como em anos anteriores. Todos sabemos que a autarquia promove fortes campanhas de comunicação e divulgação a nível nacional que destacam o papel central dos produtores e das freguesias na Feira Farta, valorizando os seus produtos e incentivando a população a conhecer e a apoiar os produtores locais. Este reconhecimento público reforça o orgulho das comunidades e estimula a sua participação.”
“P – Quantos visitantes poderão passar pela edição deste ano (estimativa)?”
“R – É sempre muito difícil fazer uma previsão, mas serão com certeza muitos milhares de pessoas”
P - …
R – Cestaria de Gonçalo, o Cobertor de Papa de Maçainhas e as Facas de Verdugal. Blá-blá-blá produtos endógenos, bola parda
P - …
R – Cestaria de Gonçalo, o Cobertor de Papa de Maçainhas e as Facas de Verdugal. Blá-blá-blá produtos endógenos, bola parda.
P - …
R – Cestaria de Gonçalo, o Cobertor de Papa de Maçainhas e as Facas de Verdugal. Blá-blá-blá produtos endógenos, bola parda.
… E eu não encontrei a facas do Verdugal

19 comentários:

  1. A oposição completamente trucidada com estas pequenas jogadas. Um enganador profissional que vai fazendo o seu discurso de vitimização
    Eu diria que merece novo chumbo. Se até nisto mente é porque passa a vida a mentir.

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    1. Não vale a pena chumbar se não explicarem o que está em causa.

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    2. Vale sempre a pena fazer frente à incompetência. Isso é serviço público.

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  2. Tanto dinheiro gasto é uma tristeza

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  3. Assinalável é mesmo a tentativa de mascarar o que tem feito ao cobertor de Papa. As pessoas não são parvas e a procissão vai no adro. O senhor presidente ainda vai ter muito que responder nos locais próprios.

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    1. Espero bem que sim, as patifarias que têm feito ao cobertor de papa, por um lado, e a proteção e cumplicidade no desrespeito pelo património e engano dos consumidores devem ser objeto de tratamento judicial. Também enganaram o papa, com o cobertor falso, ou só os consumidores é que podem ser enganados, para alguém encher o bolso? O que foi denunciado na assembleia municipal, é demasiado grave, para passar impune, mesmo em Portugal. Mas, na Europa, também há Justiça.

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    2. O cobertor que levaram ao papa é verdadeiro. Do mal, o menos. Mas o facto de darem o verdadeiro ao papa torna o fabrico dos falsos ainda mais grave.

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    3. 03:28
      Sem dúvida! Prova que sabiam bem o que estavam a fazer, agindo com dolo, de má-fé e, muito provavelmente em associação criminosa.
      Discriminação dos cidadãos e de quem comprou gato por lebre.
      Tudo isso prova que tudo o que foi investido em nome do cobertor de papa, apenas tinha o objetivo de agitar as águas em proveito do cobertor falso, tão do agrado dos círculos laranjas na ajuda ao seu boy de estimação.

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  4. Que desavergonhado! Meu deus! Com o orçamento de 2023 pode gastar em 2024 exatamente o que gastou em 2023. Só não gasta mais na feira farta porque não quer! Não há mais dinheiro por culpa da oposição? É mentira e mentira grande! Haja decoro e paciência para tanta mentira!

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  5. Espero que denunciem este discurso nesta entrevista na próxima assembleia municipal e reuniões camarárias . Caso contrário podem abandonar os lugares e a política.

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  6. Espero que tenham colocado os caixotes do lixo em verga bem à vista de todos, na entrada da feira. As coisas lindas são para se ver.

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  7. Será que vai rebentar bronca pelas declarações do presidente da junta da Aldeia Viçosa, em total desacordo com Sérgio Costa? É que, a não ser que o referido senhor se estivesse, apenas e só, a referir, ao melhor que há em Aldeia Viçosa, o seu discurso não bate com o de SC. De qualquer maneira, se apenas se referia ao melhor de Aldeia Viçosa, ainda se esqueceu do Magusto da Velha, dos passeios de burros e umas coisitas, mais.
    Finalmente, o Município fez o que devia: dar o destaque merecido ao cobertor de papa e à cestaria de Gonçalo. Coloco por esta ordem porque o cobertor e papa é único, no mundo, cestaria de vime há mais, no país.

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  8. Quão redutora a visão do presidente de Aldeia Viçosa! Será que em vez de 3 ou 4 festarolas e festivais, quer que Aldeia Viçosa faça, à sua conta, uma dúzia, ou mais? Sabemos que ele é uma das cestinhas de mão de Sérgio Costa, mas isso não lhe dá direito a querer impor a sua freguesia como capital do concelho.

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  9. Apesar de o Cobertor de Papa ser o verdadeiro ex-libris da Guarda, ele foi secundarizado pois a cestaria de Gonçalo teve uma maior representatividade e destaque. Sabemos que SC tem feito grandes investimentos em Gonçalo, para comprar votos e junta de freguesia gonçalense tem aproveitado bem. Já o Cobertor de Papa, ocupou menos espaço, era sempre referido em 2º lugar e não teve a representação e espaço que merecia.
    Enquanto Gonçalo tem uma junta ativa e é necessário comprar os votos, Maçainhas parece não ter junta e todos a consideram no bolso de SC.

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    1. Creio que o cobertor de papa esteve muito bem representado, apesar de tudo. O certo é que a combinação entre o cobertor de papa e a cestaria resultou muito bem, nesse aspeto tenho de dar os parabéns à autarquia. Mas é para fazer sempre assim, mostrar o que de melhor e exclusivo nós temos. Também tenho de dar os parabéns à associação do cobertor de papa que encheu o espaço de cor, tradição e alegria. E as sapatilhas são encantadoras e parecem ter muita qualidade. Parabéns pela ideia, pela criação e votos de muito sucesso. Quanto maior for o sucesso do cobertor de papa, da cestaria, das facas, das tesouras... melhor para a Guarda e concelho.
      Há que ajudar quem trabalha, tem mérito, ideias e consegue a sua concretização.

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  10. A feira farta é apenas uma sessão de entretenimento das juntas de freguesia. Um momento anual para estreitar laços e afagar o pelo a quem convém ter do nosso lado. Ou seja, a Guarda gasta 250 a 500 mil euros todos os anos só para os presidentes de Câmara se pavonearem junto das aldeias. Uma loucura.

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  11. “A endogenia” da Feira Farta

    Diz o Dr. Google:

    “Os produtos endógenos são produtos originários da terra e do mar e que dentro do processo de produção detém características especiais, sazonalidade, formas de produção, entre outras e que sofrem uma transformação que os torna especiais e únicos, podendo ser diferentes de região para região.
    Como exemplos podemos destacar, o queijo da Serra da Estrela, o vinho do Dão, o fumeiro de Montalegre, entre muito outros, característicos e fortes motores do desenvolvimento nas várias regiões do país.
    Conhece a batata doce de Aljezur? … o Festival da batata-doce de Aljezur. E a Cherovia da Covilhã? Também conhecida como pastinaca a cherovia é um tubérculo, com algumas semelhanças com a cenoura. Branca, cónica, mais longa e grossa que a cenoura possui um sabor doce e intenso.”

    Perante tal definição não entendo como alguém diz, que no Concelho da Guarda temos mais de 1 000 produtos endógenos.
    Será o pepino, o pimento, a malagueta, o tomate, a batata, o feijão verde, a couve lombarda, a bola de carne, Coscorel…?

    Claramente pedindo desculpa de não me lembrar de todos, apesar de poucos, temos os cobertores de papa de Maçainhas, o artesanato de vime de Gonçalo, a Carne Jarmelista, as Facas do Verdugal e até o Pão de Videmonte e alguns vinhos certificados como o Avelanez, das encostas de Avelãs da Ribeira e o Vinho Ministro situado em Aldeia Viçosa, nas encostas do Vale do Mondego.

    A Feira Farta pouco tem a promover de produtos endógenos, servindo tão só para a promoção das Freguesias, que levam o que podem e o que não podem, nomeadamente produtos de Concelhos vizinhos e os Presidentes de Câmara e seus Acompanhantes que entregam Certificados de Participação numa Passerelle meramente populista e eleitoralista.

    Este ano este evento ficou mais barato, não havendo espetáculos, pela módica quantia de cerca de 150 000€.

    Mais caricato é a Câmara pagar aos participantes pela sua presença permitindo que estes arrecadem uns trocos, por vezes inferior ao que recebem da mesma.

    Caricato, também, é continuar a alugar tendas a Empresas que não são da Guarda, que no âmbito de uma política a médio e longo prazo, já se poderia ter construído um Pavilhão Multiusos.

    Importante seria fazer pequenas Feiras Fartas mensais e a Câmara criar as infraestruturas, nomeadamente recolha e transporte de produtos dos pequenos agricultores, para serem compensados do seu trabalho.

    Só assim se poderia motivar a produção, escoamento dos produtos e desenvolvimento da economia local.

    Criem-se múltiplas feiras fartas sem pompa nem sorvedoras do nosso dinheiro.
    Francisco Dias

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  12. Uma "entrevista" de perguntas e respostas escritas facturada ao Município pela empresa LA-L. Augusto, Publicidade Unipessoal, Lda para ser publicada no jornal O Interior e replicada na rádio Altitude.
    Fartos negócios.
    Facto verificável.

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