quarta-feira, 18 de setembro de 2024

E qual foi o impacto de alguns investimentos, até agora?

Bom calçado para usufruir nestes belos passeios.
O  “Genuíno cobertor de papa” deu uma ajuda

Nos últimos anos fizeram-se importantes investimentos para aumentar a atratividade da Guarda em termos turísticos e mobilidade.
Qual foi o impacto? Tivemos mais dormidas, mais comidas, mais retorno?
No fim desde mês vai realizar-se uma Assembleia Municipal. Que deputado se abalança e apresenta números? Que custos fixos acarretam para os munícipes?
Alguns investimentos e festas que se julgava trazerem progresso à Guarda:
1- Passadiços – inaugurados - 06 de novembro de 2022
Os Passadiços do Mondego, no concelho da Guarda, abriram ao público a 6 de novembro de 2022, num investimento na ordem dos quatro milhões de euros, (sem IVA) numa aposta no turismo e crescimento económico da região
“Garanto-vos que haverá um antes e um depois dos Passadiços do Mondego. Este é um investimento fundamental para o turismo da Guarda e para toda a região. Esta obra será a referência para o turismo e lazer do nosso concelho e de todo o nosso território”, assegurou o presidente da Câmara.
“A Guarda está pronta para começar uma viagem para o sucesso na atração do turismo e da atividade económica a nível nacional e internacional”.
2 – Ecovia/ Pedovia – 25 de novembro de 2023
Ecovia/pedovia resultou de um investimento de 2,7 milhões de euros, (sem IVA) tem cerca de 9 km e une as zonas alta e baixa da cidade da Guarda.
“A Ecovia pretende melhorar a circulação pedonal e permitirá também a circulação de bicicletas, entre a zona baixa da cidade e a alta. Trata-se de um projeto piloto, pioneiro no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano – PEDU e do Centro 2020.” Mobilidade em modos suaves.
3 – Torre dos Ferreiros – 27 de novembro de 2020
O município inaugura obras de requalificação da Torre dos Ferreiros e elevador panorâmico.
A empreitada corresponde a um investimento na ordem dos 700 mil euros, (com IVA) e promete oferecer aos guardenses e visitantes uma visão de 360º da Guarda e arredores, desde um dos melhores miradouros da “mais alta”
O acesso poderá ser feito pelas escadas no interior da Torre ou pelo elevador panorâmico, numa das suas laterais. A partir de 1 de janeiro, o acesso passará a ser pago e a reserva poderá também ser feita presencialmente no Museu da Guarda e no Welcome Center
4 - Caminho de Santiago e abrigo para peregrinos
O Município da Guarda vai inaugurar no domingo, dia 27 de novembro de 2016, o Caminho de Santiago – Troço do Concelho da Guarda – Via da Estrela.
O Caminho de Santiago do Concelho da Guarda – Via da Estrela/Caminho do Este é composto por “41 quilómetros de uma paisagem singular – património natural e edificado soberbos, colossos vegetais e calçadas antigas, penedias, vetusta arquitetura, sendas, azinhagas e vias antigas. Não são conhecidos os valores do investimento.
5 - EN 16
A EN 16, são 225 quilómetros de aventura, cultura, histórias e sabores tradicionais que ligam 12 municípios, 2 Aldeias Histórica, 1 Aldeia Medieval e 3 regiões vitivinícolas, que fomos descobrir à boleia da SEAT. Onde dormir, onde comer e quantos dias de viagem? Boa viagem
6 – EN 18
A N18 atravessa algumas das principais localidades das regiões da Beira Interior e do Alentejo. Começando na Guarda, segue para Belmonte, Covilhã, Fundão, Castelo Branco, Vila Velha de Rodão, Nisa, Portalegre, Estremoz, Évora, Portel, Vidigueira, Beja e termina em Ervidel, no entroncamento com a célebre N2.

18 comentários:

  1. Tenho chinelos em minha casa que são feitos de lã de cobertor de papa falsificada.A falsificação tem o logo do município da Guarda. Este tipo de falsificação é contrafação? A contrafação é crime?
    Estou preocupado com a mercadoria que tenho em casa. Em que fábrica terá sido feita?

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    1. Os Têxteis Evaristo Sampaio fabricavam o cobertor falso, o museu dos Meios parece que vendia esses cobertores falsos dizendo que eram tecidos nos teares manuais do museu e acabados na fábrica, o que era completamente impossível. Além disso cobertor falso indicava ser constituído por 100% lã, mas contém uma parte muito grande de fibras sintéticas. Isso é crime. Será que para além de o Município ser cúmplice desse crime, as autoridades também fechavam e fecham os olhos por esse falso cobertor ser feito por quem era? Proteção a um certo boy?

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    2. Tudo foi devidamente esclarecido na na intervenção, da presidente da associação do cobertor de papa, no início da AM de junho. Tanto que o Presidente até ficou sem resposta. Como ninguém contestou, a intervenção, é porque é tudo verdade. Vergonha é que não há nenhuma, parece!

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  2. Dá a ideia que os autarcas não têm ideias nem ideia do que podem fazer pela Guarda. A maioria dos projetos são compras por catálogo, disparatadas. Parece que desesperam para apresentar coisas que façam capas de jornal e possam preencher os dias de celebração política. Assim se engana o povo!

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  3. Isto é como tudo: criam-se associações de municípios, entidades que supostamente deveriam servir a coesão territorial e a igualdade de oportunidades, tal como essas iniciativas das EN e outras parecidas que só servem para dar dinheiro a ganhar ao próprios autores e figurantes, de resto, nada, porque o país e os concelhos não têm estrutura que permita tornar esses devaneios em realidade. Não há capacidade económica, não há cultura para isso. E os concelhos que possuem recursos, preferem usá-los em prol do território, não são como o Município da Guarda que investe em território de outras paragens.
    Quanto aos Passadiços, é verdade que há um antes e um depois: antes não tínhamos todos os encargos que já suportamos e muitos outros que estão para vir. O depois é o custo exorbitante, sem ainda entrar a manutenção. Quanto a benefícios, para o concelho e para a Guarda, são exíguos, provavelmente os mais beneficiados são empresas de transportes e viagens (de outras regiões). O impacto positivo é pontual e não justifica, de maneira nenhuma, o investimento feito e o vindouro. Depois, a extensão dos mesmos faz com que os visitantes, exaustos, não possam nem queiram visitar mais nada, nem mesmo aquilo que lhes é metido pelos olhos dentro, pelo Município.
    Os Passadios são um enormíssimo prejuízo que poderia ser aplicado no desenvolvimento concelhio e, depois, sim, com o concelho desenvolvido e forte, economicamente, poderiam fazer uns Passadiços comedidos e com uma organização perfeita, democrática e não discriminatória, à sua volta.
    Tudo isto resulta de autarcas prejudiciais, mentirosos, que só sabem começar obras pelo telhado e, depois, cai tudo! Vergonha, para nós, porque eles desconhecem o conceito e a palavra, ou riscaram-na.

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  4. Eis aqui uma das imensas ofertas municipais feitas com o falso cobertor de papa: https://www.facebook.com/photo/?fbid=936223905202535&set=pcb.936224501869142

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  5. Sr. Oliveira, parece-me muito feliz a colocação dos ténis ou sapatilhas em cobertor de papa porque, segundo creio saber, finalmente temos o cobertor de papa nas mãos de gente trabalhadora, honesta, com iniciativa e com visão. A associação do cobertor de papa parece-me das associações mais meritórias do concelho, mas, de acordo com a intervenção da sua presidente, na AM de junho, é das mais desconsideradas e desvalorizadas e, por isso, teremos de acreditar que a intenção será forçá-la a encerrar, o que se me afigura difícil, uma vez que já sobreviveram a seis anos do mesmo tratamento e estão a lançar-se por caminhos que lhes poderão garantir a sustentabilidade.
    Também creio que se trata de uma associação de voluntários a quem todos devemos estar agradecidos pelo que trabalham e pelo que suportam, de uma autarquia que continua a discriminar essa associação e a oferecer objetos feitos com tecido de um falso cobertor de papa, como se pode verificar seguindo o link, abaixo.
    A candidatura do cobertor de papa à UNESCO foi abandonada? Porquê? Porque fechou a fábrica do falso cobertor de papa?
    Se a associação do cobertor de papa consegue tanto, sozinha, o que não conseguiria se tivesse metade do apoio que foi desperdiçado, nos tempos de AA e dado ao falso cobertor de papa e se tivesse outras ajudas logísticas, de promoção, divulgação, etc?
    https://www.facebook.com/photo/?fbid=936223905202535&set=pcb.936224501869142

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    1. Não acredito: então depois da intervenção, na Assembleia Municipal, daquela senhora do cobertor de papa, continua tudo igual? Nem o Município, nem as autoridades mexeram uma única palha para por fim ao que ali é denunciado? O Município continua a vender gato por lebre? Temos ASAE e Ministério Público, ou há crimes e criminosos que podem e têm de ficar impunes?

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  6. João Raimundo 4ever
    Carrega neles Raimundo

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  7. Bater na câmara é o caminho fácil. Quero ver é quem tem capacidade para criticar esta agência de promoção da Covilhã e Gouveia.
    Afinal onde estão as verbas e o poder de decisão?

    https://cimbse.pt/

    Deixem-se de brincar e comecem a trabalhar. Querem posicionar o cobertor de papa? Então batam a estas portas! É lá que está a nossa atrativos e a capacidade de investir!

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    1. Sei, de fonte segura, que a Cimbse recusou qualquer ajuda ao cobertor de papa, segundo eles, o cobertor de papa não se enquadra em nada. São os Municípios quem controla a Cimbse ou é a Cimbse que controla os Municípios. Parece-me um dos casos em que o Município e a Cimbse "juntaram-se os dois à esquina, a tocar a concertina e a dançar o sol e dó." Nada como poderem desculpar-se, uns com os outros.

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    2. Também já soube que, há muitos meses, a associação pediu o agendamento de uma reunião com a Cimbse e, acabei de por telefone receber a indicação de que a Cimbse nem resposta deu ao pedido de reunião.
      Há lá muito dinheiro, mas é para quem eles querem e o que querem!

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    3. Tanto a Cimbse com a ACDR recusaram, à associação, ajuda para a editação de um livro sobre o cobertor de papa. É claro que quem não liga aos pedidos e alertas das pessoas que sofrem de opressão e discriminação não sabe que estas coisas acontecem. Temos de sair do nosso conforto e ir ter com quem se queixa, pois alguma razão haverá para tal. Eu fi-lo e sei que há razão para isto e muito mais! Não é só chegar a uma instituição, é preciso que ela queira receber e ser útil a quem a ela se dirige, cumprindo a missão para as instituições são criadas.

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    4. Mas os dinheiros da cimbse e da ccdr nao provem de fundos comunitários? Porque é que essa associação nao se candidata, como os outros?

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  8. Todo esse despesismo exarcebado traduziu-se em nada. É tudo uma palhaçada sem pés nem cabeça de quem nos governa. É triste, mas verdade.

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  9. Tanto dinheiro desperdiçado e distribuído pelos que contam. Os senhores feudais são uma desgraça para a Guarda, para quem trabalha, para quem pensa diferente, pela própria cabeça e para quem não se conforma com a falta de integridade, isenção, de sabedoria e ética. Nem era necessário serem muito espertos, o velho senso comum bastaria, mas isso não serve s interesses de muitos senhores feudais abastardados!

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  10. A conclusão que daqui se pode retirar é só uma:basta de estragar o que é nosso. Defendam a Guarda. Defendam o cobertor de papa. Pela Guarda (PG) e não Pela Fábrica (PF) ou Pelos Motivos Que Um Dia SABEREMOS (PMQUDS)

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