sábado, 28 de setembro de 2024

Artesanato e indústria. Para a Câmara é tudo igual.

Na página oficial da Câmara da Guarda:
“Guarda marca presença na edição de 2024 da Festa de Outono de Serralves
​A Guarda volta a participar na Festa do Outono, na Fundação Serralves, no Porto, nos próximos dias 28 e 29 de setembro. No local haverá exposição, venda e trabalho ao vivo, com artesãos do concelho.”
E vejam só:
“A Cestaria de Gonçalo, o Cobertor de Papa [artesanal e não artesanal], o pão de Videmonte e Trinta e a marcenaria dos Meios serão os ilustres representantes do Concelho nesta festa que anualmente junta arte e artesanato”
“Nesta edição os participantes terão uma oportunidade única de assistirem à criação de uma tapeçaria de lã, trapo, algodão ou polipropileno através de técnicas ancestrais e em tear de madeira, à conceção de cesto de vime com caraterísticas e técnicas diferenciadoras, esculpir e moldar a madeira com ferramentas rudimentares e antigas e experimentar a tecelagem​.”
“Uma participação dinamizada pelo Município da Guarda, através do Museu de Tecelagem dos Meios, que visa a promoção e divulgação das artes e ofícios do nosso território, através da cultura popular”.
E sendo assim:
Ficámos a saber que cobertores de papa artesanais e industriais são a mesma coisa.
Ficámos a saber que as facas do Verdugal não estarão presentes e há faqueiros muito bons nos supermercados.
Não percebemos porque vai haver pão artesanal de Videmonte e Trinta e não convidaram as padarias do Bonfim e do Mileu
E não sabemos quais são os artesãos da Guarda que moldam a madeira e fazem esculturas.
E sobre a Cestaria de Gonçalo, ainda veremos a Câmara apoiar a venda da cestarias vinda do artesanato oriental.

 

34 comentários:

  1. ."[artesanal e não artesanal]"
    Foram apanhados na ratoeira ou forçados a abrir chavetas por algum industrial?

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    1. "Para quem não tem vergonha, todo o mundo é seu!

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  2. Para além das facas do Verdugal, faltam as tesouras do Jarmelo, entre outros.
    O curioso é que, ainda há dias, o cobertor de papa era de Maçainhas, a cestaria continua a ser de Gonçalo, o pão de Videmonte e dos Trinta, já o cobertor de papa, que o museu leva papa Serralves, não é de lado nenhum e, ainda por cima, querem dizer que o cobertor de papa artesanal e um cobertor de papa, mais falso que Judas, são a mesma coisa. Qual o motivo para não dizerem de onde é o cobertor artesanal e não dizerem, também, que o cobertor de papa falso é dos Trinta? O cobertor de papa é discriminado em relação às facas, pão, etc., porquê? O que têm a ocultar?
    Ou querem dizer que é tudo do museu dos Meios?
    Por que razão o museu dos Meios não esteve na Feira Farta com o "cobertor não artesanal", falso, ao lado do cobertor artesanal de Maçainhas? Será porque, aí, o termo de comparação estava perto e a mentira não pegava? É absolutamente abjeto o que um museu e um Município fazem para favorecer um boy e para prejudicar o património que, eles, mais que ninguém, deveriam proteger e salvaguardar, se fossem gente digna e com vergonha.
    Como vimos na AM de junho, o museu dos Meios não produz qualquer cobertor de papa, portanto, o que é que anda a fazer? A colocar o logótipo da Câmara Municipal da Guarda em peças de falso cobertor de papa? Compraram assim tantos cobertores falsos que, um ano depois, ainda têm para dar e vender? Seria interessante sabermos os números das compras, em 2023, por parte do Município, à fábrica dos Trinta.
    Será por isso que teimam em não inscrever o cobertor de papa, o artesanal, no inventário do Património?
    Será por isso que abandonaram a candidatura do cobertor de papa a património da UNESCO?
    Sérgio Costa está de acordo com isto? É que, depois das vezes que ele repetiu o nome cobertor de papa de Maçainhas, na Feira Farta, ou quem anda a colocar estas publicações no Facebook Municipal está a agir por conta própria contra aquilo que o Presidente diz, ou, então, o que se passou na Feira farta não passam de salamaleques e fantochadas para calarem os membros da associação do cobertor de papa, pensando que eles são imbecis. Nunca ouvimos uma palavra de SC sobre qualquer cobertor de papa “não artesanal” ou falso, porquê?
    Que tudo isto não cheira nada bem, não cheira, não.
    Mas não falem mal da Guarda!...

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    1. Para quando o fim desta conversa? Já começa a cansar. Há tanto mais para se debater e para se fazer para o desenvolvimento da nossa região, não percam mais energias se é verdadeiro se é falso. É cobertor de papa, pronto! Não continuam a fazer queijo da serra "caseiro" e a vendê-lo? Façam lá os cobertores de papa, deixem fazer os cobertores de papa a toda a gente e a quem os quiser fazer e promovam a região com eles. Deixem-se de capelinhas e promovam mas é a Guarda, os seus concelhos e o que temos de melhor. Querem discutir quem nasceu primeiro, se o ovo ou a galinha? A história é a mesma. Não desperdicem energias com essas "birras". O cobertor de papa é de toda a região da Guarda e todos ficamos felizes.

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    2. 1935
      Tem razão. Depois de uma Feira Farta com mais de mil produtos endógenos porque é que havias de perder tempo com esta coisa do cobertor? Diga-nos então quais os temas ou os produtos endógenos que merecem discussão?
      Pode ser a Morcela da Guarda cortada com facas do Verdugal?
      A Oliveira

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    3. 19.35 Não tem razão nenhuma. Não senhor. Foi tudo ao lado
      O senhor não sabe do que fala e depois sai isto. Mas qual ovo é galinha? Há um cobertor genuíno e tudo o resto são falsificações. A Câmara só pode promover o verdadeiro e não o falso.

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    4. Ó sr. Oliveira podemos falar do cobertor de papa, mas essas guerras à volta dele é que já cansam ...ó gente da Guarda deixem-se de guerrinhas e capelinhas...irra!

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    5. Há por aqui infiltrados do cobertor falso a querer resumir a situação a guerras, guerrinhas e coisas sem interesse, mas eles sabem bem do que se trata, caso contrário não vinham aqui tomar partido pelo cobertor falso.
      Ainda não somos todos lorpas, na Guarda, eu quero saber se a Câmara tem sido cúmplice na venda de um produto falso que não tem a composição indicada na etiqueta.
      Não é guerrinha nenhuma, ó amigos da mentira e da fraude é o combate à ilegalidade, ao compadrio, ao favorecimento, à discriminação. Está tudo naquilo que o Município escreveu, basta haver inteligência e vontade de ver o que está escrito e o que se lê nas entrelinhas!
      Leiam e interpretem o que está escrito, o que não está, e os comportamentos, a incoerência, ou é um esforço muito pesado, para alguns?

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    6. 19:35
      Não vejo ninguém a discutir o ovo e a galinha, mas isso cheira-me a conversa de quem também quer defender a falsificação, o engano dos consumidores, falsas declarações na etiqueta da falsificação industrial, não é aquilo que o Sr. quer fazer passar. Não há capelinhas, a não ser a sua. Se não sabe do que se passa, informe-se, primeiro, antes de estar a julgar quem luta e defende o património. Isto é mais do que uma questão de cobertor: são crimes públicos e compadrios, para não lhe chamar outra coisa que rima com coração. É por isso que o assunto é desagradável, para muitos.
      Enfim, uma espécie de velho do Restelo que não quer que a Guarda saia da mediocridade, das jogadas, ilegalidades e crime.

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    7. É sintomático, quando alguém tem de recorrer às guerras e guerrinhas é porque também tem interesse nelas e está, claramente, a posicionar-se de que lado da guerra está!

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    8. O que me parece é que a Câmara queria que o cobertor falso fosse verdadeiro, que fosse o único, daí a forma vil e desprezível como têm tratado a associação do cobertor de papa de Maçainhas, para ver se os levam a desistir e a encerrar.
      Assim, o cobertor artesanal e verdadeiro deixava de existir e o cobertor de papa falso, sem termo de comparação ficaria à vontade, sozinho, e, se assim fosse, certamente alteravam, as informações da etiqueta, deixando de ter necessidade de mentir, quanto à composição do cobertor falso.

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  3. A Associação do GENUÍNO Cobertor de Papa que se pronuncie.

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    1. Sim, esperemos que, no dia 30 a senhora volte a usar da palavra, repetindo tudo o que disse em junho que só pode ser verdade, uma vez que não houve desmentido nem intenção de responder às questões postas e acrescentando mais algumas coisas que se adivinham e que a Guarda precisa de saber para tirar as dúvidas acerca do jaez deste (des)governo municipal.
      De qualquer forma a sua intervenção ficou registada, em ata, e considero ser obrigação dos partidos da oposição, bem como do próprio PG uma reflexão sobre o que foi dito pois o assunto diz respeito a um património de todos nós que, ainda há dias, era um ex-libris da Guarda e, agora, já perde para um cobertor falso, industrial.
      Os partidos da oposição têm toda a OBRIGAÇÂO de ajudar o cobertor de papa verdadeiro e a resgatá-los das garras das mentiras, ocultações e ciladas municipais.

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    2. 15:59
      Provavelmente irão pronunciar-se, novamente, na AM, como já o fizeram, e muito bem, o local próprio. Pelo era o que eu faria, nem que fosse de só pelo gozo de os deixar sem resposta, aceitando tudo, caladinhos e com pressa de sair dali.
      Foi uma lição de cidadania e coragem. Quem assim age só pode estar carregadíssimo de razão e merece o nosso louvor.

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  4. Muito bem visto Sr. Oliveira: Se levam o cobertor artesanal e o não artesanal, falso, ou industrial, também deveriam levar o pão tão bom das padarias que referiu, entre muitos outros produtos. Mas parece que só os produtos industriais da fábrica dos Trinta têm a exclusividade, o que não espanta, desde que se saiba quem é o nome mais conhecido dos proprietários dessa fábrica, num favorecimento claro e descarado.
    Sérgio Costa e o PG são assim: a mentira, a falsidade, o embuste e a promessa vã são a sua obra magana.

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  5. Depois usam o link #cobertordepapa que só nos leva para o cobertor de papa artesanal de Maçainhas, sinal claro de que se estão a aproveitar das imagens do cobertor autêntico para a ele tentarem associar o cobertor falso!
    Que esperteza saloia deste pessoal inqualificável, é ignóbil.

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  6. Até nas fotos que o responsável publica, ou não, no Facebook municipal, no seu enquadramento e quantidade se percebe claramente a discriminação feita ao cobertor de papa artesanal de Maçainhas, em comparação com as fotos do cobertor falso e de outros patrimónios.
    O cobertor autêntico, mesmo sendo ex-libris da Guarda, perde para todos.

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  7. Moita Flores e outros ficcionistas, aqui há gato! Pelo que já ouvi dizer, a questão do cobertor de papa artesanal vs cobertor de papa falso, é uma fonte imensa de material para uma grande novela policial/criminal!

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  8. Estou admirado que em mil produtos endógenos só vão estes...
    Nuns lados é propício chamar tudo endógeno noutros não...
    Francisco Dias



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    1. Há algum tempo só iam os produtos made in fábrica dos Trinta, mais nada! Seria muito interessante saber-se quanto milhares, ou centenas de milhar, a autarquia transferiu para os bolsos dos proprietários da fábrica,

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    2. Mesmo por cá, nus dias, é só produtos endógenos, com fartura, noutros dias são apenas aqueles dos amigos que aparecem quando convém, batem palmas, colocam likes e já venderam ou prometeram o voto.

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  9. Mais umas boas centenas ou milhares de visitantes e compradores vão ser enganados e burlados, em Serralves! Como é possível? Só neste Portugal, tuga, pequenino, mesquinho, ignorante sem respeito por si próprio, cheio de caciques e senhores feudais!

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  10. Quando e trata de artes e ofícios faz sentido o cobertor falso e industrial entrar porque se trata de falsear é uma arte e um ofício de muito inútil e criminoso.

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  11. Devem ter vergonha dos nossos produtos genuínos e por isso ou não os promovem, ou promovem a concorrência industrial. Será que não se apercebem que descaracterizam de vez o que é nosso?Será que não se aprrcebem que estão a destruir a nossa identidade? Se não têm essa sensibilidade não podem ser autarcas. O autarca por definição defende intransigentemente o território, as suas gentes e os seus produtos. É difícil de perceber isto?

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  12. Se não fosse o sol da guarda está cidade já estava virada ao contrário. Está tudo a enlouquecer ou então sou eu que estou a ficar maluco.

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  13. Não interessa se o cobertor de papa é verdadeiro ou falso? E um medicamento, por exemplo, interessa se é verdadeiro ou falso? Interessa, ou não, saber, se o conteúdo de uma caixa de medicamentos corresponde à composição indicada?
    O que é válido para medicamentos já não é válido para cobertores? Porquê? Porque quem fabrica e vende os falsos é da nossa comandita?

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  14. Não esperava ver, neste blogue, alguém achar que falar do nosso património mais identitário, o cobertor de papa, o ex-libris da Guarda, como tanto apregoou Sérgio Costa na Feira Farta, fosse uma perda de tempo. Por isso considero que só pode ser mercenário infiltrado quem vier com esse tipo de conversas de cansaços, capelas, guerras etc. É uma seca que alguém se preocupe com a autenticidade e respeito pelo património? E dizem eles que se preocupam com a Guarda.

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  15. Património não artesanal! Olha eles a assumir a bujiganga! Isto nem contado!

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  16. Não nos podemos cingir à "árvore e descurar a floresta". O facto é que a governação de Sérgio Costa tem sido um autêntico flagelo para todos os setores do concelho; despresando o setor cultural, patrimonial, social e económico. A atitude de dar dinheiro indiscriminadamente e sem critérios, a IPSSs, associações e juntas de freguesia, julgando que assim garante votos não beneficia nem projeta o concelho, incrementando assimetrias e desigualdades. Outra política "pimba" é a do emprego fácil com que está a brindar amigos, filhos de amigos e apoiantes, esquecendo-se da injustiça que está a praticar e que por cada novo emprego terá 20 ou 30 injustiçados nos concursos que certamente não votarão nele. Não bastando soma-se uma gestão danosa de favores à qual acresce um desrespeito total pela lei e onde a creja no topo do bolo é a prepotência com que o déspota-presidente gere a coisa pública. Nunca se viu antes nesta autarquia tanto recurso a assessorias, estudos, projetos e pareceres pagos a peso de ouro; o que é um atestado de incapacidade aos técnicos da autarquia. Outro exemplo é a quantidade de advogados avençados aos quais se somam um rol de escritórios de juristas de renome nacional aos quais são adjudicadas elevadas quantias. Os muros "oferecidos" a particulares, os ramais feitos a outros, os licenciamentos ad hoc, são mais do que suficientes para que a justiça lhe caia em cima, o que é o menor dos problemas se comparado com o atrofio e a regressão que o concelho está a sofrer, não fossem os serviços públicos e estávamos condenados. E se a má gestão tem um rosto há que apurar quem são os cúmplices de entre anónimos corrompidos com favores aos defensores mais fervorosos que algo estão a ganhar porque não há almoços grátis.

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    1. Concordo: o cobertor de papa é só um dos múltiplos episódios de um exercício sórdido do poder. Como diz a sabedoria popular, "Quem faz um cesto, faz um cento". Digamos que é a assinatura de SC e do PG. Nada fazem sem ser para proveito próprio e de amigos e membros da comandita. É grave entregar-se o poder nas mãos de alguém com estes comportamentos e traços de personalidade que revela, a toda a hora.

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  17. Isto é próprio de quem se conforma com a mentira e gosta de viver nela. A grande mentira que vive a Guarda. Quando vai acabar?

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  18. Se transformam um cobertor numa saca de plástico imaginem o que podem fazer numa manobra contabilística.

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    1. Concordo, em dois momentos: em primeiro lugar, o momento da fabricação do cobertor falso e da colocação de uma etiqueta com informações falsas, depois, o momento do compadrio na promoção, venda, engano de visitantes e compradores e ataque ao património. Quem faz isto ao cobertor de papa o que não fará com o nosso dinheiro e na negra e podre administração de uma Câmara Municipal?

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    2. Que confiança se pode ter em gente assim? Dar-lhes poder é como por-se a raposa a guardar o galinheiro.

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