Morreram os ulmeiros do quartel da GNR da Guarda, quando fiz
a fotografia estava vivos e acabados de podar.
Eram onze ulmeiros que estavam há muitos anos no quartel da
GNR.
Estavam classificados de interesse florestal.
Como deve ser difícil e caro fazer a autópsia a estes
mortos, vai ficar sempre a dúvida: foi da cura (poda) ou foi de morte natural?
O Instituto de Conservação da Natureza diz que foi de morte
natural e nós acreditamos.
A porta principal do Teatro Municipal da Guarda vai ter
agora vistas para as oficinas do quartel e para o mural estragado com a visita
de Cavaco Silva, em vez do painel de ulmeiros.
Será que os ulmeiros mortos poderiam transformar-se em obras de arte sem sair do local?
Será que os ulmeiros mortos poderiam transformar-se em obras de arte sem sair do local?
Durante muitos anos, as causas de morte das pessoas eram ligeiras, sem rigor científico e médico. Melhorou-se bastante na explicitação das causas de morte e na actualidade há mais verdade nesta matéria, embora aconteçam casos estranhos.
ResponderEliminarPois bem, a indefinição das causas de morte chegou à Botânica. Razões: morte natural? Amputação (poda)? Ou morte cirúrgica? Mas morrerem todas ao mesmo tempo?! Que praga lhes chegou?
Isto não é um caso de crença, invocado pelo Instituto de Conservação da Natureza. Há uma relação flagrante de causa -efeito entre a poda "desaustinada e cruel e a morte dos ulmeiros. O assunto deveria ser discutido, em público, com técnicos da área, independentes e académicos e não com proclamações de fé de políticos- técnicos dessa estrutura do Governo.
As árvores tinham a morte certa. Morreram de má morte! De morte macaca! De morte súbita?! Choraremos para a vida e para a morte o seu desaparecimento. Gostaria que a responsabilidade fosse apurada. Que não morresse solteira. Que houvesse castigo para os tratantes, a existirem. Que fosse a morte dos artistas que tal poda fizeram.
A única obra de arte que dalí vai nascer é mesmo a transformação de madeira em carvão numa lareira perto...
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