Sobre o acordo ortográfico o Ministro da Cultura do Brasil
disse:
“Talvez tenhamos errado”
Se tivesse dito “Talvez tenhamos acertado” seria diferente?
A mim, que não sou linguista, as expressões, pouco diferem
uma da outra.
A diferença será a mesma como a que existe entre “Inverdade”
e “Mentira”. Querem dizer a mesma coisa, só que a primeira é dita por pessoas
com” educação” que não querem ofender e a segunda é dita pelo povo, que pouco
lhe interessa a conveniência ou inconveniência.
Se a “Língua” foi criada pelo povo, deixem o povo falar à
vontade, ficando para os académicos dar alguma ordem ao pequeno caos dos
diferentes falares.
O ministro da Cultura do Brasil é um acordista bem conhecido, que pouco entende do assunto (típico). No entanto, neste ponto concreto, até esteve bem. Talvez tenham errado, sim, e não talvez acertado, porque o AO tinha como objectivo simplificar e melhorar a ortografia. Ora, falhou redondamente, logo "errar" é o verbo. Não é linguista, pois, então abstenha-se de falácias baratas, sim? Obrigado.
ResponderEliminarPois, quem não é linguista não pode manifestar-se?
ResponderEliminarSerá que o povo deve ficar refém de linguistas que se esgotam nos gabinetes, não percebendo que línguas que que não evoluem estão condenadas à morte?
Bem-aventurados os que inventam palavras e as conseguem impor na sua língua?
Os Portugueses pouco se têm importado com os prós e os contra o Acordo, e isso também é por culpa dos académicos que não se aproximam das suas raízes populares.
AOliveira