Foto e texto de: Old Portuguese Stuff
“Guarda”“Se o factor de diferenciação que a cidade tem não interessa para a sua nova "identidade", então para que serve trocar de logotipos, inventar o doce da Guarda e a "Cidade Natal"?”
“Quem vir o centro urbano da Guarda em belas fotos num outdoor à entrada da cidade, depara-se depois com isto e com as pequenas lojas do dito centro vazias. Nós gostávamos de ver a imagem da cidade associada àquilo que ela é e que tem de diferente das outras - o seu centro histórico. Será pedir muito?”
“Curiosa maneira de promover a cidade, escondendo o seu
monumento mais famoso e único no país atrás de uma tenda de plástico genérica.”
Em abono da verdade devo dizer que achei fantastica a passagem de ano na Guarda, um conjunto de actividades bem divulgada e organizada, em especial a tenda gigante a esconder a Se Catedral, nada como varrer para debaixo do tapete ( neste caso tenda) a obra mais emblematica de regimes anteriores que esta cidade tem, de positivo realço o fogo de artificio que se realizou, bate a milhas nauticas os realizados por cidades como coimbra, figueira da foz, porto, lisboa, albufeira e ja mitico fogo de artificio da ilga da madeira, atrevo- me a dizer que estara ao nivel do realizado na australia anualmente. Evento a repetir sem duvida alguma.
ResponderEliminarCidade de festas balofas e de faz de conta, a Guarda esta a tornar-se num circo mediatico local ao sabor da vontade de alguem que provavelmente nem passou ca o natal ou o final de ano, tal é a importancia que da a cidade.
A tenda é vergonhosa, pindérica, um "mamarracho abarracado" no local mais nobre da cidade;;as iluminações eram aceitáveis, mas o barulho dos altifalantes era insuportável- mais de um mês a ouvir aquilo é no mínimo um atentado ao bom senso, ao legitimo descanso mental dos que vivem na cidade e tiveram de aturar aquilo.
ResponderEliminarAcho que os festejos estiveram ao nivel dos realizados no Dubai...
ResponderEliminarPara quem vive e trabalha (como eu) no centro da cidade, é uma verdadeira TORTURA ter de ouvir as mesmas musicas, os mesmos jingles, a mesma publicidade, dezenas de vezes por dia durante mais de um mês. Não há nenhuma alma caridosa que informe aqueles craneos dos efeitos perversos da publicidade matraqueada à exaustão? E ouvir musicas de natal, sempre as mesmas, MILHARES DE VEZES durante um mês faz-nos passar a odiar musicas de natal para sempre.É de dar em doidos e ainda faltam alguns dias para esta tortura chinesa parar...
ResponderEliminarTotalmente de acordo
Eliminarvivemos 2 meses de inferno com essa paroleira dos altifalantes
100% de acordo, foi um inferno o que temos aturado com esses parolos altifalantes, com conteúdos ao nível do que melhor se faz no 3º mundo.
EliminarO verdadeiro acto simbólico deste presidente e que ajuda a perceber o carácter e a maneira como entende a sua função é o espectáculo que se vai realizar amanhã no teatro municipal. Em vez das colectividades cantarem as Janeiras porta a porta ou casa a casa, como sempre fizeram, neste ano o presidente mandou organizar um espectáculo para que lhe cantassem as janeiras. Ele repetiu a sua ideia várias vezes de lhe cantarem as janeiras. Podia receber as colectividades na autarquia mas preferiu encomendar um espectáculo que é de afirmação do seu poder e autoridade onde ele é o centro de tudo, usando um equipamento público de forma que também é simbólica. Amaro quer o seu teatro como sala de festas para seu deleite e segundo a sua ideia de que o povo, desde que esteja ao seu serviço, deve ocupar aquele espaço com eventos que sejam uma submissão ao poder. Nesta estratégia as coletividades se querem ser apoiadas devem estar à sua disposição e se algumas colocarem reservas deixarão se ser convidadas e poderão ter penalizações, segundo o regulamento dos subsídios que é uma cópia do de Gouveia. As coletividades prestam-se a um serviço que mais parece de vassalagem do que de cultura e que devia ser uma afirmação de liberdade e autonomia. A plenitude do poder do novo presidente da Guarda vai ser encenada num lugar simbólico, que ele quis desde o primeiro minuto dar como exemplo do nova forma como encara a cultura, reduzida a actos de divertimento que o Senhor proporciona ao seu povo. As colectividade pedem as Janeiras num teatro dirigido pelo presidente em vez de irem para as ruas. Elas colocam-se à disposição do presidente mas abdicando de qualquer questionamento ou reserva. O presidente manda ao ponto de um acto de rua, tradicional e popular, ser reduzido a uma inicativa folclórica, na acepção de António Ferro, perdendo verdade e autenticidade. Para que o processo seja notado, a máquina de propaganda há-de dar conta do sucesso. Os oficiantes pagos também partilharão as fotos na net. Parabéns, dr. Álvaro, conquistou o teatro municipal, as coletividades, o povo e a cultura. Gente informada sabe que conseguiu o mais difícil. Quando as pessoas das colectividades lhe pedirem as janeiras e o senhor lhas der o poder dos cidadãos levou uma golpada simbólica com efeitos consideráveis. A oposição e o jornalismo não dará conta. Parabéns!
ResponderEliminarSe no canto das Janeiras, apesar de toda a manipulação política, a meu ver demagógica, por parte do Presidente, houver sátira e não só louvor, o tiro sai pela culatra. Mas tal não vai acontecer porque tudo foi preparado, artificialmente,de cima para baixo. Estes vivas à figura do Presidente vão traduzir-se numa "servidão voluntária" de uns tantos. Isto lido e interpretado por muitos é a sombra-Salazar que paira na sociedade portuguesa e na cidade da Guarda, que prefere ser servil, de espinha quebrada, passiva, domesticada...Alguns da Guarda regressam aos piores tempos, à obediência cega e recompensada. Os espíritos de alguns estão domados. Resta-nos ser altivos e resistir de cabeça levantada.
ResponderEliminarEu espero que logo à noite haja algumas boas surpresas.
ResponderEliminarA Oliveira
O espectáculo tem a coordenação geral do Prof. César Prata.
ResponderEliminarO facto de prestar esse serviço à actual câmara também o coloca na lista dos espíritos domados que o prof. Romana e o anónimo mal disfarçado denunciam ou só era bom quando trabalhava para os outros (e a pedido do mal disfarçado)???
Amaro paga às coletividades e elas vão. Amaro paga ao prof. César Prata e ele vai. Amaro paga ao público oferecendo o bilhete apesar das despesas e ele vai. As coletividades recebem as janeiras das mãos de Amaro e ficam contentes. De que se queixam se tudo está bem quando acaba em bem.
ResponderEliminarO professor César presta serviços a quem quiser e ele lá sabe por que o faz . Que se saiba, mas o comentador anterior - que todos sabemos que é - deve saber mais do que nós, o professor César nunca fez para os "outros" este tipo de trabalho. Nem que fosse pelo facto de os "outros" terem optado por não sugerir que lhes peçam as Janeiras num espectáculo. Os "outros", neste particular, eram diferentes. O professor César como profissional aceitou desempenhar um serviço que deverá ser pago. Se o devia ter feito ou não é uma questão que a mim não me preocupa.
ResponderEliminarChegou-se assim com uma parolice servil à ditadura que o poder tanto desejava. Aguardem agora pelos Óscares.
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