As entrevistas do Presidente da ULS

O Presidente do Conselho de Administração da ULS da Guarda deu duas entrevistas a dois jornais da Guarda.
Uma, julgo que presencial pois nada é dito, ao jornal “A Guarda” e outra por escrito ao jornal “Terras da Beira. (Não compreendo esta “aceitação” do TB)
A entrevista de “A Guarda” é do tipo entrevista com perguntas “standard” muito parecidas com outras feitas a diversos entrevistados. Não há polémica, fala de dívidas e de obras.
A entrevista no “Terras da Beira” fica logo à partida condicionada por ter sido feita por escrito, não havendo por isso lugar a aprofundar questões.
Havia pelo menos três questões que mereciam ser aprofundadas:
A primeira e principal: Qual a razão que levou o actual Governo a suspender o pagamento das obras antes da tomada de posse e as ter desbloqueado logo a seguir. (Este filme já foi visto mais que uma vez na Guarda)
A segunda refere-se “ao elevadíssimo número de processos disciplinares que pairavam nos corredores”. Quantos processos são “elevadíssimos”? (O Hospital tem cerca de 800 funcionários?) Porque pairavam nos corredores? Ao falar no passado já estão todos arquivados? Tenciona dar informações sobre os processos em curso?
A terceira é sobre as admissões. A Presidente “nega a contratação de assessores, incluiu na sua equipa de trabalho um técnico de comunicações e um profissional da área jurídica”. Neste caso não parece haver grande diferença entre assessores e funcionários, gostava que me explicassem
A questão do motorista parece irrelevante.
Há outros motivos para ler as entrevistas, se puder, leia.

Adenda em 02/02 - Afinal a questão do motorista parece relevante, um centro de saúde ficou sem nenhum e dizem que era necessário.