O gabinete do ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, encomendou em Dezembro, à Gráfica MaiaDouro, SA, a produção, por ajuste directo, de uma centena de exemplares do programa do Governo, denominado Compromisso para uma Nação Forte.
O preço contratual foi de 12 mil euros, o que significa que cada exemplar, feito em papel couché semimate, custou 120 euros. O contrato data de 9 de Dezembro e o prazo de execução foi de 10 dias.
Fonte do gabinete do ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares confirmou ao PÚBLICO que os serviços gráficos se destinaram à impressão do programa do Governo, composto por 100 exemplares. Informa também que foi efectuado por ajuste directo, atendendo ao valor da aquisição
A capa do livro tem um fundo em tons de cinza-prata e apresenta uma ilustração em alto-relevo. Segundo adiantou ontem fonte do gabinete de Miguel Relvas, os exemplares destinam-se exclusivamente ao Governo.
Trata-se de uma edição, toda a cores, cujo conteúdo é idêntico ao programa de Governo e ao balanço dos 100 primeiros dias do XIX Governo Constitucional.
(Público, 14/2)
Guarda: 825 anos
Há 9 horas
A legitimidade democrática deste governo perde-se com estes actos.São mais achas para o lume que há-de consumir estes governantes que nos mandam empobrecer e que mentiram numa campanha eleitoral com falsas promessas.Até quando continuarão a massacrar-nos com disfarces carnavalescos, com máscaras repugnantes de bons e seráficos anjos, mas, lá no fundo, são abutres.E estes são também os tais que fazem carnaval mas pretendem impedir que muitos possam rir, de graça, com estas folias políticas.Viva o Carnaval!
ResponderEliminarQual a opinião de Vexas. sobre a aquisção de "material gráfico sobre a regeneração urbana da Guarda" com prazo de execução de 15 dias celebrado em 11-11-2011 pelo valor 63.150 euros entre a câmara da Guarda e uma empresa criada três semanas antes?
ResponderEliminarMuito semelhante aos livros do programa do governo, mas gostaria de saber se olham para todas as máscaras da mesma maneira.
Sem dúvida,que são, de igual modo, disfarces carnavalescos condenáveis se tiverem esses contornos contabilísticos e se estiverem mascarados de verdade e de legitimidade.Gostaria de saber tudo e com mais pormenores.
EliminarAnónimo 0629
ResponderEliminarNão conheço nem ouvi falar desse caso, nem nos locais do "diz que diz", nem na Comunicação Social.
O que sei e li, e o anónimo pode estar a confundir muito, tem a ver com a "Agenda" da Guarda e não com a "regeneração urbana da Guarda"
Se quiser explicar melhor talvez eu entenda e dê a minha opinião.
A Oliveira
A comunicação social não chega a tudo ou não lhe convém.
ResponderEliminarE para profissionais do diz que diz Vexas. parecem saber pouco.
Não tem nada a ver com a agenda, até porque a agenda está a ser publicada e bem publicada.
Mas é curiosa a maneira como falou da agenda, se calhar tem que se lhe diga.
É "material gráfico para a regeneração urbana" adjudicado a 11-11 para ser feito em 15 dias por uma empresa acabada de criar.
Se não viu tal material é porque anda distraido.
63.150 de material gráfico deve dar para inundar as mesas de café.
Procure nos ajustes directos públicos, que onde vêm os do Governo também vêm os do Municipio da Guarda.
A câmara da guarda vai comprar um edifício por 1,5 milhões para lá funcionar a escola de uma associação privada e vocês preocupam-se com as contas de mercearia que vão para a base de dados. Aposto que estas contas não constam em lado nenhum.
ResponderEliminarAnónomo 0156:
ResponderEliminarProcurei no sítio dos ajustes directos e no mês de Novembro não encontrei registos da Cãmara da Guarda. Pode confirmar o sítio?
Anónimo 0245:
Trocos também são dinheiro e o processo da "Bacalhau" tem vindo a ser debatido na Comunicação Social, Executivo da Câmara e Assembleia Municipal.
A grande maioria da Associações da Guarda são privadas e a maior parte delas têm sede grátis da Autarquia. Esta não pode ter se se considerou importante para o ensino na Guarda?
A Oliveira