A Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CRESAP), criada para avaliar gestores públicos e dirigentes do Estado, chumbou um gestor proposto pelo Governo, com a seguinte argumentação:
“Houve necessidade de realizar uma entrevista pessoal e um teste de competências comportamentais” “a personalidade em causa não deu provas de possuir traços pessoais e profissionais, nem a postura necessária ao conselho de administração da empresa.
Ter “um percurso profissional, sobretudo a partir de 2003, muito assente na exploração de oportunidades surgidas através da sua rede de contactos pessoais, ao invés de uma decisão pessoal subordinada a uma linha de desenvolvimento da carreira”.
A análise detectou uma “ausência na presença” do critério de “orientação para o cidadão e serviço de interesse público” e que “não há evidência de uma capacidade para gerir processos de complexidade elevada, lidando com resistências e obtendo resultados concretos”.
“É frequentemente intolerante com as pessoas menos dotadas” e “pode mostrar-se brusco, crítico, dominador e susceptível de desencorajar ou de causar ressentimento em pessoas com maiores motivações sociais”.
Notável e corajosa a informação para sustentar a recusa.
Sem comentários:
Enviar um comentário