As televisões, as revistas que acompanham os jornais, páginas na Internet, e outras publicações apresentam páginas de culinário, normalmente feitas por “Grandes Chefes” da culinária.
E todos, ou quase todos, aderiram ao “bichinho” do biológico.
Alfaces, batatas, cenouras, figos, laranjas, ovos, carne, azeite e muitos mais, tudo deve ser biológico.
Acho que ainda não há vinho, nem cerveja biológicos, não devem tardar.
Não duvido da boa intenção da divulgação mas começo a pensar que isto não tem a ver com os produtores, mas sim com o preço que é vamos pagar.
Há no entanto uma coisa que me atormenta: Sendo os produtos biológicos criados sem químicos, quando chegamos a casa estragamos tudo.
Lavamos os produtos com água tratada, lavamos as mãos com água da torneira, os pratos, panelas, talheres, toalhas, guardanapos é tudo feito, tratado e lavado com produtos químicos, que entram no na nossa cadeia alimentar.
Valerá a pena ser tão puritano?
Pois valerá.Não se trata de puritanismo,trata-se de qualidade de vida.
ResponderEliminarOs produtos biológicos têm,necessariamente,de ser certificados.A certificação exige análises ao solo e alimentos e acompanhamento técnico.
É uma forma de estar na vida,mais saudável e com mais respeito pela natureza.
Devemos comprar a produtores de proximidade,se possível conhecendo os agricultores e estabelecendo com eles uma relação de confiança.
Bastam duas informações genéricas:
1-Venenos da MONSANTO e respectivos OGM,bem como os interesses dessa multinacional.
2-Grandes agronegócios,como são destruídas grandes áreas de floresta,e respectiva biodiversidade,deslocadas populações inteiras,esclavagismo sobre povos indígenas,envenenamento de pessoas e ambiente,etc.,etc.,etc..
Para optar por outra forma de estar na vida.
Há muitos anos que existem vinhos de uvas biológicas,o primeiro,julgo,em São Pedro do Sul e,mais recentemente,pelo menos dois,em Figueira de Castelo Rodrigo.
Os químicos que possam existir no material de confecção são sempre absorvidos em muito menor quantidade,do que os existentes nos alimentos mas,com algum cuidado e procura encontram-se soluções bem razoáveis.
mário