quarta-feira, 22 de maio de 2013

A Entrevista a Igreja

José Igreja foi entrevistado por uma rádio local. Ouvi cerca de metade: 11H45 às 12H25.
Impressões:
1 – Elegeu Bento como adversário principal, apesar de estar convencido que apenas lhe vai roubar um ou dois por cento. Dedicar cerca de vinte minutos a Bento aos pelouros retirados e à sua independência e apenas cerca de dois minutos a Amaro, não parece que esteja no caminho correto.
2 – Sobre as suas propostas, projectos, nomes para lista, isso será a seu tempo e dentro de duas semanas para apresentação da candidatura e até ao fim de Junho apresentar a lista.
Património da Humanidade e Capital da Cultura, tenho dúvidas que sejam os cavalos ganhadores.
3 – Convidou Vítor Santos para cabeça de lista à junta da Guarda e também Saraiva e Monteirinho serão os seguintes na lista, ou cabeças de lista.
4 – Os independentes voltam à baila e todos querem de volta os independentes, não disse se era para fazer número ou para integrar as listas. A hipocrisia habitual de todos os partidos em altura de eleições.

6 comentários:

  1. Pelo contrário, caro A.oliveira a minha opinião da entrevista do Dr. José Igreja não podia ser mais diferente. Achei-o muito sereno, credível e coerente. Ao contrário dos outros dois entrevistados, não atacou ou ofendeu os seus adversários. Fez uma entrevista pela positiva que, enquanto cidadão não partidário, me agradou muito! Deu um belo exemplo do que a política deve ser! Parabéns!

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  2. A questão aqui é que este era o Igreja e o outro que anda aí nas vozes do povo é o Igrejas.

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  3. O vazio completo. Como lhe perguntou o entrevistador, quando é que deixa de ser vencedor das diretas e passa a candidato á Cãmara?

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  4. Guarda património da humanidade: ora a aí está uma grande ideia.Porque é que nunca nos tinhamos lembrado disso?

    E temos argumentos.

    Vejamos, zum biespiel, como diria vitor gaspar ( o ministro do governo alemão para os assuntos portugueses):

    - um admirável centro histórico, casario medie-val recuperado e lindo, judiaria, lojas de artesanato da região, restaurantes e bares com esplanadas nas ruas, animação de rua, sei lá , assim tipo Toledo ( eu sou da Guarda mas vivo em cascais, tá a ver?).

    - uma admirável Praça Velha, com o D. Sancho que marcou gerações e gerações ( olá D.Sancho , há quanto tempo, agora tou por cascais, sabia ricooooo?) no centro da Praça Velha, como o D. José no Terreiro do Paço, como aquele imperador mexicano no Rossio e aquele rei castelhano de quem não gosto nada ( e cuyo nombre non quiero recordar) na Plaza Mayor de Madrid) ou seja: uma Praça Velha imperial, magestosa, orgulhosa, única, nossa.Um D.Sancho digno e garboso, a dominar a Praça e a indicar-nos o caminho para a Catedral. Uma praça com arvores e sombras, banquinhos, tranquilidade, assim como a sala de estar da nossa casa onde agradecemos às nossas visitas o extremo prazer de nos visitarem, sei lá. É essa a Praça Velha que os sores inpectores do património da humanidade irão encontrar.

    - Catedral, aberta todos os dias e até fds com guias competentes e auriculares em várias línguas ( incluindo para turistas brasileiros). contar os 150 anos da contruçâo, as pilhagens dos cabrões dos franceses bonapartistas, sei lá...

    - Um Castelo ( f***-se, que p**** de saudades) abandonado, inexistente, que ninguém visita, apesar da cosmética. Nada disso, os sores inspectores irão ver . Antes constatarão um castelo tipo Óbidos, torres tipo La Rochele, tudo patrimonio humanidafe, paletes, charteres de turistas.


    -bairros periféricos exemplares, S Domingos N S Remédios, Sequeira, B d Luz: largas avenidas, tílias a ladejar, zonas verdes a perder de vista, qualidade ûnica, faz-me lembrar , sei lá, Liége, Cambridge, Cordova e outras localidades património da humaniade.

    - uma viceg a toda a volta da nossa cidade, que faz roer de inveja as. pindéricas m4 de madrid, as não sei quê de londres, uma périférique de Paris, sei lá meu deus, tudo cidades desse tal de património da humanidade.

    - estive em Zaragoça ( eu sou muito viajado) vi aquela zona industrial, tá bem, é boa prontos, avenidas largas de muitos kms, hotéis , sei lá... mas o que é isso ao pé da z industrial da Guarda? e dessa maravilha que é o pile ou plie? e o nosso nerga?

    - e temos de ser justos: eu sou muito viajado como já disse: tenho passado por cidades da europa, sei lá, do mundo, e tenho visto hórroooores de obras nas ruas, intermináveis, mete cano tira cano, pró gás, prós telefones, prás eleições, tipo Beirute naqueles bombardeamentos que sabemos.
    Mas os inspectores do património da humanidade quando vierem à Guarda irão ver uma cidade exemplar sem obras, sem pó e sem bombardeamentos tipo Beirute.

    Ai, mas tantas, tantas coisas mais que nós temos boas, o ar, a neve, o sol, os políticos, sei lá...e puqué que só agora alguém se lembrou de candidatura ao tal de património?



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  5. Mais uma vez, verifica-se a total falta de preparação do candidato. E os outros é que têm sede de poder? Ouçam a entrevista e contem quantas vezes Martins Igreja (ou Igrejas, é indiferente pois só querem lançar a confusão com o nome) refere que "podia ter sido candidato para X, Y, Z, não fui e mantive-me". Como se o partido fosse obrigado a assegurar-lhe o futuro político. Assegurou-lhe o lugar de candidato, mas não me parece que ele assegure a permanência do PS à frente da CMG.
    Mau demais para ser verdade. Propostas irrealistas, vindas de quem não tem a menor noção da cidade e do país em que vivemos, bem como das contingências financeiras...
    Já agora, prometa um túnel para atravessar a cidade de um lado ao outro, pois pelo aquilo que promete, arriscamo-nos a que todos queiram fugir da Guarda! "VALHA-ME DEUS!"

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  6. Igreja esteve muito bem!

    Apontou as armas e dedicou a maior parte do seu tempo a Bento. Aqui foi astuto - pois Bento é sem duvida o candidato mais forte e que está a galvanizar o maior número de simpatias por parte da sociedade guardense.

    Dedicou, como diz e muito bem o caro A. Oliveira, dois minutos a Amaro. Aqui foi um gentleman - pois gastou o seu precioso tempo com um candidato que não o é e que jamais o será.

    Na não apresentação das propostas para a Guarda foi cauteloso - não vão roubar-lhe as ideias. Mais: deve guardá-las para as por em prática quando for eleito presidente.

    Nos nomes para a lista foi manhoso, omitiu propositadamente! Serão apresentados lá para Agosto - não vão aliciar nenhum dos seus super-dotados colaboradores.

    Mas abriu o véu na junta urbana: Vítor, Saraiva e Monteirinho - O trio maravilha ideal para cuidar das ruas e dos jardins da nossa cidade. Dois não são de cá e um só conhece S. Vicente.

    Agora quer independentes, e muito bem, pois quem lhe restou lá dentro...

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