sábado, 24 de agosto de 2024

Festas medievais e sucedâneos


Multiplicam-se pelo País os festivais populares.
Paleolíticos, medievais, vikings, guerras, pão, peixe. De tudo, não um pouco, mas um muito
Muita imaginação e muita arte.
E ficamos muito sensibilizados e agradecidos aos autarcas que nos proporcionam estres momentos.
Escolho três exemplos fotográficos:
1 - Peixe frito à moda de Valhelhas
2 - Carne assada à moda do viking inox
3 - Ementa de uma Ceia medieval em “PowerPoint” a condizer
Tudo a rigor, para não destoar 

40 comentários:

  1. Fantochadas sem pés nem cabeça. Será que houve muito finório, político, e/ou amigos com informação privilegiada que desataram a investir em tendas e empresas de eventos, sabendo que têm consultas prévias, ajustes diretos e negociatas garantidos, dentro da teia de comanditas, compadrios num assalto ao erário público sem precedentes?
    Acham que são estas atividades de festarolas e vinho que vão por pão na mesa dos munícipes e gerar riqueza? Ou, pelo contrário o que conseguem sacar rapidamente se evapora em paraísos fiscais, através de uma teia de contas que permitem não deixar rasto do dinheiro e, muito provavelmente, sobrarem umas comissões para quem criou e pagou as negociatas e festarolas?

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    1. Que tem o senhor contra haver uma festa em valhelhas aludindo à iguaria do peixinho do rio na época em que estão cá os emigrantes e muitos turistas?? O ponto seria criticar as tantas festas que o Sérgio Costa faz desfasado desta época turística e sem relevância nenhuma. Há que saber dirigir as críticas senão caímos no ridículo.

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    2. Também me parece mais um compadrio, isso das festas, tendas e empresas de eventos. Faz-me lembrar a histórico dos pirilampos dos tratores agrícolas: alguém, com contactos, influência e provável capacidade de gerir comissões e retornos, terá visto na venda dos pirilampos uma boa oportunidade de sacar uma boa maquia, apenas teve de levar a ideia a que transformou o desejo em lei e vai de se obrigar todos os agricultores a comprar um pirilampo, pelo menos, não contanto com os que se partiram, avariaram... que tiveram de ser substituídos. Passado um tempo, já todos tinham pirilampos e o negócio estagnou. Não se vendiam mais, pelo menos, com interesse comercial, portanto, acabou a obrigatoriedade do uso do pirilampo. Passados uns anos, de pirilampos arruados, desarrumados, perdidos, esquecidos, degradados, etc. surgiu nova oportunidade e, consequentemente, voltou a obrigatoriedade dos pirilampos: todos a comprar novos pirilampos. Dá para perceber que a maior parte das imposições funciona de acordo com os interesses de quem vai vender os produtos obrigatórios? Trabalhar, eles não sabem, mas sabem sonhar sempre novas formas de sacar ao povo, seja ela compra de aparelhos, seja por multas por faltas deles: para mim é um dos grandes exemplos de união entre o interesse privado e o interesse estatal de caçar multas!

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    3. 1955
      Eu não tenho quase nada contra a festa do peixe do rio. Tenho contra o que não é peixe do rio de Valhelhas e tenho contra a contribuição dos Munícipes, imposta pelo Presidente, para estas festas.
      A Oliveira

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    4. 20:21
      Nada tenho contra as festas em Valhelhas, desde que sejam bem organizadas, com transparência e haja uma relação entre o que é anunciado e aquilo que realmente acontece.
      O amor-próprio não se insufla de fora para dentro, como o ar na roda da bicicleta: cada um tem de cultivar o seu! Nem o festival do peixe do rio é feito por causa dos emigrantes ou o que quer que seja, deveria ser com peixe verdadeiramente de Valhelhas que, como não há, alguém quis justificar com a afluência das moscas,
      As imagens não mentem não há como estar ressabiado! Faria sentido fazer o festival do peixe e Valhelhas, mas como uma reivindicação pela destruição da fauna, da flora e habitat dos mesmos peixes, isso, sim, teria valor e seria bem pensado, teria todo o valor e apoio. Agora um desperdício de dinheiro num festival de peixe que tem tudo menos peixe, para fazer de conta, para enganar? Isso não diz bem nem da Comissão de Festas que o aprovou e pagou, nem de quem se sujeita a fazer-lhes o frete. Quanto ao ridículo, as fotos são o espelho real e indesmentível! SIM, É ridículo, anedótico, risível, mesmo, se não estivesse a ser desperdiçado, inutilmente o dinheiro de todos nós!

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    5. Eu tenho tudo contra.
      1 festa absurda sem qualquer relevo ou qualidade. Um submundo
      2 gasto de dinheiro em coisas sem qualquer relevo para os cidadãos
      3 promoção de álcool e óleo paga pelos contribuintes

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  2. Vem aí nova leva de festivais bacanais: começa no fim de agosto e vai quase até dezembro, melhor dito, continua em dezembro, junto à Sé, como é da praxe!

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  3. Sr. Oliveira, as alterações climáticas são muito mais sérias do que parecem: veja bem o que fizeram ao peixe de Valhelhas, provocou-lhes mutações que os transformaram em porcos, frangos, etc. Um caso sério da teoria de evolução de Darwin! Um dia destes, nós próprios somos mudados para peixes, répteis, marisco, batateiras, videiras adaptadas ao clima da Guarda, alfaces e nabos, sobretudo muitos nabos. A verdade torna-se mentira, e vice-versa, a embriaguez é o estado máximo a atingir, é o karma dos karmas! Enfim, por aí fora. Daria para escrever uma obra em 4 tijolos...

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    1. Em 4 tijolos e, muito provavelmente, com maior rigor e mais interessante e maior proveito e exercício intelectual!

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  4. O Inox é para garantir uma estrutura mais duradoura pois o incremento das festarolas bem comidas e melhor regadas assim o exige! Aquele artefacto de inox a assar "peixe" de Valhelhas é sempre a aviar. O ano de 2025 promete! Na antiga Roma, houve imperadores que decretaram cerca de 120 dias de jogos, ou mais, tivemos de esperar 2000 anos para a Guarda bater o recorde romano de festejos, atrocidade, bacanais e degradação!

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  5. Ah! E as moscas que tanto poisam e gostam de Valhelhas? Será que também tiveram direito a alguma coisa do peixinho do rio?
    Pensem, seriamente, em fazer um Festival de moscas, em Valhelhas, mais um a juntar ao Festival do Peixe.

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  6. A solução para todos os problemas. Festismo militante em tendas, mercados e mercadinhos com a omnipresença da barraca vermelha da Sagres

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  7. Senhor Oliveira: as feiras medievais e quejandos é a maior trapaceirice que por aí andam a vender. Em primeiro lugar não há qualquer rigor histórico ou científico que comprove a existência deste tipo de feiras. Nada. O povo na idade média, ou feudalismo como lhe queiram chamar, tinha um papel de quase escravo, agarrado a terra, pelo que não tinha tempo nem liberdade para frequentar uma feira. Como refere e muito bem o medievalista George Duby, no séc XI Adalberto, bispo de Laon define desta forma a estrutura da sociedade: uns rezam, e estão ao serviço de Deus, outros conservam o Estado pelas armas e os outros trabalham para sustentar as duas primeiras classes, o clero e a nobreza. Repito: o terceiro estado estava adstrito a terra e não tinha autonomia, nem capacidade financeira para frequentar feiras. O que por aí anda como feira medieval é puro folclore rasca, que fica dispendioso ao erário público. Já ouvi por aí gente dizer que um evento deste gênero feira medieval ou equiparado ultrapassa todas as feiras do queijo ou enchidos. Ou seja: vender nada, pouca vergonha, plástico do mais barato que é a feira medieval tem uma importância superior às feira dos nossos produtos locais e autoctenes. Enfim.. Agora andam por aí produtos equivalentes com feiras do susto e do medo, onde atuam tributos aos pink Floyd. Ou seja, feiras medievais com tributos a pop e rasca. Alguém terá que pôr termo a isto sob pena de nos descaracterizarmos e nos venderem gato por lebre e gato muito caro.

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    1. Até porque, na época medieval, o povo não tinha dinheiro ara comprar, não tinham que vender porque trabalhavam para os senhores e os senhores não precisavam de comprar porque o povo produzia e entregava tudo o que obtinha do trabalho nas terras dos senhores.
      Se alguém poderia e teria de de comprar seria a burguesia que comprava aos produtores selecionados e aos senhores feudais, mas nada parecido com a fantochada que apresentam, por aí!

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    2. Mesmo assim, o tributo aos Pink Floyd, será o melhor que essas feiras poderão mostrar e vender! Espero que, pelo menos, cantem "The Fletcher Memorial Home" e "Not Now John"! Muito provavelmente a contratação da banda é para salvar a fantochada cara e inútil da vontade dos caciques.

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  8. E, saltando deste tema tão popular, para quando um comentário ao recente festival de música clássica que termina hoje? É certo que não foi organizado pela autarquia, e que o maior patrocinador que pagou a presença de artistas de grande calibre internacional é uma instituição bancária mas, a câmara da guarda colaborou com o evento. Afinal, num deserto de estarolas de qualidade muito duvidosa, surge um oásis de cultura, que suscitou grande na população.

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    1. É possível, na Guarda, trazer-se qualidade, fazer e transmitir-se arte e cultura, a Comissão de Festas lá teve de dar algum apoio, o que lhe permitiu associar-se a eventos de qualidade, oportunisticamente, a meu ver, mais habituados à brejeirice e baixo nível.

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  9. Sérgio Costa faz-me estabelecer um paralelo com a 2ª Grande Guerra: ele é, ao mesmo tempo, o Almirante, o General da armada japonesa, mas, ao mesmo tempo tempo, também é o kamikaze que toma a sua decisão suicida, bebe o seu "saqué" e vai sempre sem frente numa missão suicida e destinada ao fracasso de a oposição quiser fazer algo de útil e lançar a "bomba atómica da Guarda" que reduzirá o PG a "escombros"!

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  10. ...se a oposição quiser fazer algo de útil e lançar a "bomba atómica da Guarda" que reduzirá o PG a "escombros"! - assim é que deveria ter concluído. As minhas desculpas!

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  11. Tenho uma certa curiosidade pela "fruta expremida" que aparece na ementa da Ceia medieval! Talvez a curiosidade me levasse a ir conhecer essa especialidade, mas, depois, os "outros adubos" fazem-me pensar em produtos químicos, que não havia na época medieval. Havia era estrume, sujidade, falta de higiene, mesmo entre os feudais senhores, portanto, pensado bem: Ceias Medievais? Não, obrigado! (No, thanks! - para acompanhar as tendências linguísticas da Comissão de Festas da Guarda)!

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  12. As autarquias tê alguma coisa que substituir-se aos cidadãos na compra de bebidas, diversão e seja o que for que as pessoas devem custear à custa do próprio trabalho? Uma coisa é fazer um levantamento sério e real de quem tem verdadeiras necessidades de ajuda e ajudar-se. Outra coisa é dar oportunidades a oportunistas, preguiçosos, inúteis e parasitas de viverem completamente à custa dos dinheiros públicos. Os Municípios alinham em quase todas as jogadas e fartam-se de dar cobertura ao parasitismo, apenas e só porque isso é, também, uma forma de comprar votos? O trabalho é um direito, mas também é um dever. Não pode haver ninguém que só tenha deveres, assim como ninguém pode só ter direitos.
    Os meus pais compraram-me os meus livros para estudar, mesmo sendo pobres; eu comprei os livros necessários para o meu filho, apenas tive direito a 1 ano de abono. Atualmente as Câmaras tratam de oferecer os manuais a toda a gente, à balda?
    Onde é que fica o exercício de cidadania? Onde é que fica a valorização daquilo que só é conseguido com trabalho torna as pessoas úteis à sociedade e, portanto, mais conscientes, responsáveis, educadas, etc.? Há muitas mais situações a apontar. A porcaria da caça ao voto tem ser o principal fator da perda de valores de cidadania, integração e construção de uma sociedade melhor, mais justa, reprodutiva, equilibrada, com boa distribuição de riqueza e oportunidades?

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    1. Mais um voto na iniciativa liberal!

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    2. Subsidiar manuais escolares é nobre. Subsidiar livros de fichas é também nobre mas constitui um autêntico disparate e não passa dum negócio com editoras de papeleta. Numa altura em que os livros de fichas poderiam desmaterializar-se? Se houver tecnologia nas escolas que seja para os alunos terem os exercícios complementares em formato digital

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    3. Nos países nórdicos, com níveis de escolaridade e educação muito superiores aos nossos, já voltaram atrás nas ideias de substituir livros por ecrãs de computador nas escolas

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    4. Desde quando é que o comentário anterior fala em substituição de manuais físicos?

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    5. Sei que muitos meninos e meninas é num ápice que estragam os livros que lhes foram oferecidos pelos Municípios. Se fossem os pais a ter de comprá-los, certamente exigiriam aos filhos outro comportamento e hábitos de respeito pelos materiais. Os próprios pais passariam a encapar bem os mesmos livros e a identificá-los, tarefas que muitos deixam para as escolas, como se a escola fosse uma casa onde trabalham escravos dos meninos e dos respetivos pais. Os próprios Municípios também usam, como escravos, as escolas, os professores, as crianças e os auxiliares, muitas vezes e em número exagerado de vezes, ao quererem brilhar com atividades feitas pelos alunos, professores e auxiliares que, muitas vezes, bada têm ver com currículo e também usam e abusam de atividades executadas, nas escolas, por gente da Câmara, para lhes darem alguma coisa que fazer. É claro que há sempre exceções pois há técnicos que apresentam atividades muito válidas, enquanto outros, é só para passar o tempo. Depois, por vezes o tempo é escasso para os professores cumprirem os currículos. Também discordo da forma como se permite que os pais mandem mais na escola do que os professores e que, muito graças a isso, tenha aumentado exponencialmente a falta de regras dos alunos que nem sequer ouvem os professores, a maior parte das vezes, e cada um acha que pode fazer o que bem lhe apetecer, um professor é que tem de se desdobrar em 20 ou 30 para tentar responder a tantos casos diferentes cuja causa principal é a falta de educação, respeito, de hábitos de trabalho e relação com adultos os outras crianças.
      Por que razão os cidadãos e os munícipes não podem exercer sobre o governo central e sobre os municípios, um poder semelhante ao que os papás e mamãs usam nas escolas?

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    6. 22:53 - É que só fala nisso!

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  13. Os pobres na época medieval não tinham direitos. Apenas tinham o dever de trabalhar a terra. Morria se cedo as doenças nomeadamente a lepra dizimava o ser humano . Quase todos os nossos primeiros reis morreram de lepra. A peste negra matou mais de metade da população europeia. Onde andavam as feiras medievais? Que coisa tão imbecil.Agora andam aí uns espertalhões com feiras dos mistérios. O mistério é saber por onde anda o nosso dinheiro.

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  14. Já não há paciência para tanto lixo. A sério. Ide gozar a prima. O ano inteiro a fazer festas? Meu Deus,querem levar-nos bêbedos até às urnas.

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  15. Ninguém inventa nada. É sobejamente conhecido que os pobres na época medieval trabalhavam, sem quaisquer direitos e adstritos a terra- morria-se de fome. É consabida que os arados e instrumentos da lavoura conhecidos, não tinham aptidão agrícola suficiente. Um grão de centeio ou de trigo dava na melhor das hipóteses três. Nos meses de abril e maio já não havia celeiro. Ou se comiam raízes e tubérculos selvagens ou se morria de fome. Feiras medievais...Isso serve para encher os bolsos de alguns mais finos.

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  16. Nos moldes atuais os festivais da cultura não fazem qualquer sentido

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    1. De certa forma, a forma desgovernada como emborcam bebidas alcoólicas, comem desalmadamente e estão sempre a chegar-se à frente, para mais, empurrando tudo e todos, mexem em todos os pedaços com as mãos imundas ou com o garfo que meteram à boca, para escolherem o que mais gostam, a forma como sorvem a sopa e passam à frente nas filas... são um excelente festival de cultura alarve, da falta de educação e polidez, egoísmo cego e embrutecimento social e cultural. São como os campónios analfabetos do tempo do Estado Novo que, coitados, só sabiam trabalhar. Hoje, os "campónios" nem trabalhar sabem, só sabem sorver e não é só a sopa! Diria que é um festival da cultura lorpa e lapuz do PG!

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    2. Antigamente, os campónios limpavam a boca à mangada camisa ou camisola. Os "campónios" de hoje "limpam" a boca à manga dos que os rodeiam. Hoje, já não seriam vampiros que comem tudo e não deixam nada, são mais as hienas e os abutres que engolem tudo e, se deixarem alguma coisa logo vão sorvê-lo! É verdade que, hoje, temos liberdade para falar, mas, se eles souberem quem diz o quê, tratam de lhe "fazer a folha" de outra forma igualmente eficaz, como a tortura e o assassinato, no tempo da Pide! O PG é exímio, nisso, em beneficiar os da comandita e a prejudicar quem não alinha!

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  17. E o são Bartolomeu no Adão uma romaria cada vez mais forte de ano para ano. Uma verdadeira romaria. Vou pedir a são Bartolomeu que me dê saúde para continuar a beber e a comer o que quiser o ano todo.

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    1. Já nos anos 70/80 a festado Adão era das maiores da região e, curiosamente, não me recordo de ter lá visto os presidentes da altura a rivalizar com o pároco, com santo, e a aproveitar-se de uma iniciativa genuinamente popular.
      Acredito que SC não só tenha estado presente, dando a ideia de ser o dono daquilo, querendo ser alvo de maior devoção que S. Bartolomeu, fazendo política com as próprias festas religiosas. Nem poderia haver uma festa sem lá estar o festeiro-mor, Presidente da Comissão de Festas da Guarda, Aldeias e Lugarejos!

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  18. O Catalino FC foi a Vila Meã encher o saco. Levaram 4-0 e o que vale é que os outros não sabem mais senão eram 10

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    1. Com o apoio do Município da Guarda?

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    2. Quem mais iria apoiar o Catalino? Ele também apoia SC, não defende a funcionária, apesar da decisão judicial. Estas embrulhadas e favores pagam-se e, quando se trata de dinheiro alheio, dos contribuintes, qual é o problema, afinal o futebol também é uma festa!

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  19. Para festas na Guarda chegavam e bastavam as festas que sempre existiram e sempre se fizeram na cidade e nas freguesias. Não é papel dum Município organizar festas.

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    1. Não é e nunca foi, mas estes autarcas como não sabem fazer mais nada e ficaram nos anos 80 continuam a fazer festas e a armar tendas, ferros e madeiras. Entratanto os amigos e conhecidos já começam a criar empresas organizadoras de eventos e aí é tudo uma maravilha e junta-se o útil que dá votos ao agradável que dá dinheiro.

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