quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Vereadores, Situação e Oposição

Parece que uma onda de Vereadores “renegados” vão aparecendo nas Câmaras Municipais.
Os últimos três casos que vieram a lume na Comunicação Social, são diferentes e devem ter motivações e leituras diferentes.
Em Celorico a Vereadora da Situação PS, votou contra o seu partido juntando-se à oposição para chumbar o Orçamento da Câmara.
No Sabugal o Vereador da Oposição, cabeça de lista do PS, nas últimas eleições autárquicas votou o orçamento ao lado da Situação e contra as opções do seu Partido e também contra os seis dois colegas Vereadores que são independentes.
No Porto um Vereador do PSD na oposição votou a favor do orçamento da Situação contra as indicações do seu Partido.
É evidente que estas pessoas perderam todo o respeito dos seus eleitores e dos seus colegas militantes, porque esta gente deve lealdade ao partido que os elegeu. Se queriam votar de outra forma deveriam ter-se desligado das suas responsabilidades ou entregar o seu lugar a outros.
Gente que se serve dos Partidos não servem o País.
Nota: Não esquecer que na votação dos orçamentos todos os Partidos obrigam os seus eleitos a ser leais com as decisões dos Partido, se quiserem ser diferentes que o façam nos locais próprios dos Partidos.
Em Portugal ninguém é dono do seu lugar político, foi lá posto pelo Partido.
Adenda: Ontem, numa Câmara do Norte, do PS, o Presidente afeto a Seguro retirou os poderes ao Vice-presidente afeto a Costa e entregou-os ao novo Vice-presidente do PSD.
O mercantilismo sem pudor alastra em força na Autarquias. 

1 comentário:

  1. Esse mercantilismo infrene e obsceno sempre viveu nas autarquias como peixe na água.
    E a troika já o sabia, quando pôs as patas cá dentro. Por isso falou numa reforma administrativa.
    O Relvas pôs-se a ladrar, e coisa e tal. Mas o cavernícola do Ruas, chefe da ANMP, levantou-lhe a voz e mandou-o levar num sítio.
    O cabrão do canalha aboliu mil e tal freguesias (um crime!) e ficou a "reforma" feita. E o Ruas foi para Bruxelas coçar os tomates e engordar a conta bancária.
    É isto a nossa vida desde há séculos, amigo!

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