sexta-feira, 5 de setembro de 2025

E falemos da “Feira Farta”

Publicidade oficial da câmara:
Números
43 Presidentes de junta
500 produtores
1000 produtos
Comecemos pelo artesanato
Cobertor de papa de Maçainhas
Cestos de Gonçalo e Famalicão
Facas do Verdugal
Na gastronomia apenas tem lugar a Vaca Jarmelista. E a Morcela? E a chouriça? E a farinheira? E a bola de azeite?
Vai estar presente ovinho e o azeite? “O do Ministro” e o de “Avelanez”? E o azeito “Ethos” e outros azeites? Vão ter bancas próprias? s
E depois temos, o que há em todo lado. Da Guarda, e da Cova da Beira.
Abóboras, batatas, ginjinhas, biscoitos, filhós, cebolas, pão e mais algumas coisas que os pequenos produtores produzem e raramente chegam ao consumidor.
Onde se vendem e compram no dia-a-dia?
E o que fica disto tudo?
O encontro de amigos que raramente se encontram e este é o dia.
Os almoços e jantares para presidentes de junta, produtores e acompanhantes.
Prémios de presença, aventais e sacos de plástico
Ouvir umas cantorias de cantores importados e de algumas associações da Guarda, obrigadas a atuar para receberem os subsídios,
E que mais? Uns “tascos” para comer e beber explorados pelas associações a concorrer com os estabelecidos.
300 mil euros no mínimo, não contando com a mão de obra dos “colaboradores” da câmara
E na tenda, muito, muito barulho e talvez calor.
Não estrei presente, outras “festas” me chamam. Ouço os ecos.

1 comentário:

  1. Tendas, transportes, palcos, grupos, artistas, segurança, almoços, senhas de presença, quanto custa isto?
    Garantidamente mais de meio milhão.
    Não falando no incómodo que traz aos residentes e comerciantes da zona?
    O que fica de positivo?
    Nada.
    Isto pura e simplesmente é campanha eleitoral paga por nós todos.
    Mas alguns sempre apanham lá umas opas e fica a alegria.
    Outros gostam dos espetáculos.
    Outros pagam aquilo sem ninguém lhes perguntar nada!

    ResponderEliminar