E falemos da “Feira Farta”

Publicidade oficial da câmara:
Números
43 Presidentes de junta
500 produtores
1000 produtos
Comecemos pelo artesanato
Cobertor de papa de Maçainhas
Cestos de Gonçalo e Famalicão
Facas do Verdugal
Na gastronomia apenas tem lugar a
Vaca Jarmelista. E a Morcela? E a chouriça? E a farinheira? E a bola de azeite?
Vai estar presente ovinho e o
azeite? “O do Ministro” e o de “Avelanez”? E o azeito “Ethos” e outros azeites?
Vão ter bancas próprias? s
E depois temos, o que há em todo
lado. Da Guarda, e da Cova da Beira.
Abóboras, batatas, ginjinhas,
biscoitos, filhós, cebolas, pão e mais algumas coisas que os pequenos
produtores produzem e raramente chegam ao consumidor.
Onde se vendem e compram no
dia-a-dia?
E o que fica disto tudo?
O encontro de amigos que raramente
se encontram e este é o dia.
Os almoços e jantares para
presidentes de junta, produtores e acompanhantes.
Prémios de presença, aventais e
sacos de plástico
Ouvir umas cantorias de cantores
importados e de algumas associações da Guarda, obrigadas a atuar para receberem
os subsídios,
E que mais? Uns “tascos” para comer
e beber explorados pelas associações a concorrer com os estabelecidos.
300 mil euros no mínimo, não contando
com a mão de obra dos “colaboradores” da câmara
E na tenda, muito, muito barulho e
talvez calor.
Não estrei presente, outras
“festas” me chamam. Ouço os ecos.
Tendas, transportes, palcos, grupos, artistas, segurança, almoços, senhas de presença, quanto custa isto?
ResponderEliminarGarantidamente mais de meio milhão.
Não falando no incómodo que traz aos residentes e comerciantes da zona?
O que fica de positivo?
Nada.
Isto pura e simplesmente é campanha eleitoral paga por nós todos.
Mas alguns sempre apanham lá umas opas e fica a alegria.
Outros gostam dos espetáculos.
Outros pagam aquilo sem ninguém lhes perguntar nada!