Foi inaugurada no dia 25 de Abril o “Solar do Vinho” sede da
Região Vitivinícola da Beira Interior.
A televisão pública deu uma reportagem em direto para
anunciar o acontecimento. Só que fiquei baralhado por não saber quem vai pagar
o investimento.
Vejamos o que foi dito e tirem conclusões:
Disseram os Jornais
“Após meio milhão de euros de investimento, cerca de 400 mil
só para a construção, suportada por fundos comunitários e pela Câmara da
Guarda.
Disse a Câmara
O investimento é suportado na regra 85% de Fundos
Comunitários, 15% da Câmara.
Disse o Presidente da
Região vitivinícola à televisão
Investimento de 80% fundos públicos e 20% da CCDRC
Escrito na Legenda da
televisão durante a entrevista
CCDRC e Comissão Vitivinícola vão pagar o edifício
Na inauguração
A empreitada custou mais de meio milhão de euros,
equipamentos incluídos, e resultou de um protocolo entre a autarquia, que
construiu o edifício, e a Comissão Vitivinícola
Afinal
Quem vai pagar o investimento: A Câmara, a CCDRC, a
Comissão VVBI pagam? Certo, certo, só os contribuintes.
Por vezes, "a política" é protagonizada por seus agentes que, ou mentem, ou falseiam os factos. Quando isto acontece,mensageiro e mensagem confundem-se. É o mal da política fulanizada.E na reposição da verdade dos factos, pode parecer que atingimos as pessoas. Mas não. São as suas mentiras ou manipulações dos factos. Não há mentiras sem mentirosos. Não há manipulações sem manipuladores.
ResponderEliminarpagamos nós para os "donos" da comissão vínica convidarem os amigos da mesma cor política a irem beber uns copos oferecido pelos produtores...
ResponderEliminarA Comissão Vitinícola da Beira Interior que personalidade jurídica tem? Competências jurídicas? Aglutina, congrega os poderes de cada produtor e Adegas? Representa-os em tudo: promoção, negócios...E ainda: quais são os produtores de vinho do concelho da Guarda? A Quinta do Ministro? A Câmara da Guarda fez estudos, projecções económicas destes investimentos? Quem lhes teve acesso? Hei-de continuar a fazer perguntas. Quando o exercício do poder é hermético ou autocrático, só nos assaltam perplexidades. Pode acontecer que a Comunicação, dita Social, investigue e não caia só no discurso laudatório.
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