A Infraestruturas de Portugal lançou um concurso público
para a concessão de exploração do Terminal rodo-ferroviário da Guarda.
a IP quer adjudicar a “exploração de bens do domínio público
ferroviário, com a área de 22.170 m2 sitos no Terminal Ferroviário da Guarda,
para a realização de cargas, descargas e armazenamento de mercadorias transportadas
por caminho-de-ferro”.
A concessão “tem a duração de cinco anos com efeitos a
partir da data de assinatura do contrato, com a possibilidade de renovação por
períodos sucessivos de um ano até um limite de duas renovações”
Relativamente aos critérios de adjudicação das propostas, o
documento refere que “a adjudicação é feita de acordo com o critério do preço
mais elevado para a concessão de exploração de bens de domínio público,
considerando-se este como o valor mensal que o concorrente se dispõe a pagar
por todo o período de concessão, não podendo esse preço contratual ser inferior
a 1.679,00 euros por mês”.
A Transportes em Revista teve acesso ao caderno de encargos
da concessão do Terminal Ferroviário da Guarda em que consta que, “para a concretização
do objeto da concessão, a Concessionária obriga-se a contratar e realizar
através de operador de transporte ferroviário um número mínimo de comboios na
Rede Ferroviária Nacional igual a 104 comboios por cada período de 12 meses,
durante todo o período de vigência do contrato”.
O Terminal rodo-ferroviário da Guarda possui quatro linhas
ferroviárias com cerca de 150 metros (cada uma) e apesar de estar, atualmente,
sem qualquer atividade, tem uma capacidade máxima de parqueamento de cerca de
400 TEU´s e acessos rodoviários diretos. Com o anúncio da eletrificação da
linha da Beira Baixa, no troço Covilhã-Guarda, e da modernização da Linha da
Beira Alta, a Guarda ficará na confluência destas duas linhas, conferindo a
esta infraestrutura um potencial económico de importância local, regional e
fronteiriço.
A mim também não me convidaram para o lançamento do Diário da República
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