sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A Maternidade da Guarda de novo na baila

Planta do Parque da Saúde com implantação do Hospital, desactualizada, ainda em vigor
O texto é suficientemente claro e não precisa de mais acrescentos. A maternidade da Guarda vai voltar de novo à baila e o fecho deve voltar a estar em cima da mesa.
Rita Dinis, Helena Pereira, Jornal on-line “Observador”, 26/08/2014
“O Ministério da Saúde ordenou na segunda-feira a criação de um grupo de trabalho sobre a rede de maternidades. O despacho, que surge no contexto da Reforma Hospitalar prevista pelo Governo para esta legislatura, foi publicado ontem em Diário da República mas com data de assinatura de 18 de agosto. O prazo para a conclusão dos trabalhos é 30 de dezembro, o que empurra uma possível decisão sobre o encerramento de maternidades para 2015, último ano da legislatura”.
“Para dirigir o grupo de trabalho sobre a rede de maternidades, que se insere na proposta de criação de Redes Nacionais de Especialidades Hospitalares e de Referenciação, no âmbito da Reforma Hospitalar, o ministério nomeou Jorge Manuel Tavares Lopes de Andrade Saraiva, presidente do Colégio de Especialidade da Genética Médica da Ordem dos Médicos. O estudo deverá estender-se até ao final do ano, prazo dado pelo Ministério para apresentar as conclusões, sendo que só depois dessa data é que o Governo pode decidir sobre esta matéria. O Governo terá então de janeiro de 2015 até setembro, data em que termina a legislatura, para pôr em prática a Reforma Hospitalar e, designadamente, decretar o encerramento das maternidades”.
“No domingo, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho queixou-se, em Valpaços, de que não conseguia fechar maternidades, afirmando que se tratava de um “caso paradigmático” que o Executivo não conseguia resolver. “Andamos quase há dois anos e não conseguimos encerrar [maternidades] porque há sempre expedientes administrativos e jurisdicionais que o impedem. Depois aparece a desinformação à mistura”, disse, apontando o dedo a “estruturas anacrónicas que impediram o país de crescer”.

1 comentário:

  1. Aguardemos agora para ver se os mesmos que estiveram em bicos de pés na inauguração do pavilhão novo vão estar agora na linha da frente contra o encerramento da maternidade...

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