Éolo, o Deus dos ventos, tem andado pelo mundo a abrir o seu saco de ventos e vai-os deixando sair livremente, com todas as suas consequências.
A Guarda teve sorte. Ao passar por cá, Éolo largou um dos seus ventos, o Zéfiro, que não chega a ser vento, é uma brisa suave, ou mesmo um bufo muito ligeiro, mas que por vezes é malfazejo, entra por sítios inesperados e liberta as suas mágoas e frustrações.
O vento Zéfiro pode ser tão perigoso e mortal como Bóreas o vento norte frio e tormentoso que pode ser devastador quando sai da caverna onde habita.
O Bóreas faz-se anunciar e por isso as pessoas previnem-se em devido tempo, o Zéfiro nunca se anuncia, anda à solta e só se sentem as suas consequências.
Em tempo de autoritarismo os Zéfiros são indispensáveis para ajudar a manter o poder.
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