As imensas “masmorras” do Museu do Prado onde são guardadas obras de autores pouco conhecidos ou mesmo desconhecidos apresenta-se cada vez mais como uma caixa de surpresas.
Não há muito tempo foi uma nova “Mona Lisa” de Leonado da Vinci.
Agora é um “S. João Baptista” de Ticiano (c.1490-1576).
Durante mais de 120 anos acreditou-se que esta pintura era de um “anónimo madrileno do século XVII.
Só recentemente, depois de um complexo trabalho de estudo e restauro, os especialistas atribuíram-na ao pintor italiano.
A obra está agora exposta com algum realce no Museu.
A questão que se coloca é a seguinte: A obra é importante porque é de Ticiano ou é importante pelo que ela é?
Deveria ter um valor de mercado relativamente baixo e agora passa a valer milhões.
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