Às vezes, muitas, as conversas de café, proporcionam momentos de má língua.
Um dia destes “má-linguou-se” sobre alguns acervos que foram desaparecendo de alguns edifícios e instituições públicas da Guarda.
Neste linguajar há espaço para tudo e para todos.
Estas coisas desaparecidas tiveram sempre um destino:
Desde a lixeira municipal, passando por pratas encaixotadas em garagem, até às loiças que foram para a casa da praia, tudo é comentado, afirmado e redito: “dizem que é verdade”.
A grande verdade é que as coisas desapareceram ou deterioraram-se de tal maneira que parece já não terem remédio.
A Guarda ficou mais pobre e quando alguém quer fazer trabalhos de investigação sobre estes objectos desaparecidos, há um muro de silêncio e não se avança nem estuda.
Mas isto são bocas de café, não tem nada a ver com a realidade. Só bocas.
Sem comentários:
Enviar um comentário